Abrilada: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
m Foram revertidas as edições de 85.139.14.56 para a última revisão de Angrense, de 00h30min de 10 de novembro de 2015 (UTC)
Linha 4:
A '''Abrilada''', na [[História de Portugal]], foi uma revolta política de caráter [[Absolutismo|absolutista]] que teve lugar em Abril de [[1824]]. Sucedeu a ''[[Vilafrancada]]'' ([[1823]]) e prenunciou a [[Guerra Civil Portuguesa (1828-1834)]].
 
==História==
No dia [[30 de Abril]] de 1824, o [[Miguel I de Portugal|Infante D. Miguel]], que havia sido nomeado generalíssimo do [[Exército Português]], fez deter, nos calabouços do [[Castelo de São Jorge]] e nos da [[Torre de Belém]], importantes personalidades civis e militares do país. Entre elas destacavam-se as figuras do [[IntendenterIntendente-geral da Polícia]], [[barão de Rendufe]], o [[duque de Palmela]] (então no governo em coligação com o [[conde de Subserra]]) e o [[José de Sousa Pereira de Sampaio Vaía|visconde de Santa Marta]]. D. Miguel, que contava com o apoio de sua mãe [[Carlota Joaquina de Bourbon|Carlota Joaquina]], considerava-os culpados de serem partidários do [[liberalismo]] e de seu pai, [[João VI de Portugal |D. João VI]], sendo sua intenção declarada acabar com o que denominava de "''pestilenta cáfila de pedreiros-livres''", numa referência à [[Maçonaria]] liberal e constitucional.
 
Enviou, então, diversos corpos militares ao antigo [[Palácio dos Estaus]] (onde se situa hoje o [[Teatro Nacional D. Maria II]]), no [[Rossio]], em [[Lisboa]], aí instalando o seu quartel-general. Deu ordens ainda para que se impusesse cerco ao [[Palácio da Bemposta]], onde estava o rei, acompanhado do seu conselheiro inglês, o general [[William Carr Beresford]].