Guerra ao Terror: diferenças entre revisões

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No plano interno, o governo americano criou instrumentos legais para suprimir a [[dissidência]], promover a espionagem doméstica e a anulação de garantias constitucionais, das [[liberdades civis]] e dos [[direitos humanos]]. O ''[[Patriot Act]]'' permite ao governo obter qualquer informação sobre qualquer pessoa, como também adotar medidas de vigilância e espionagem, usando informantes no interior de organizações sociais, visando suprimir protestos. As pessoas comuns aceitaram normalmente essas violações, "aceitaram que o governo pudesse espionar qualquer um sem autorização judicial, sob a alegação de 'guerra contra o terrorismo' e tudo o que antes era condenado pelos Estados Unidos quando ocorria em outros países, analisa o jurista Michael Ratner. Para ele, os EUA poderiam estar se tornando um [[Estado policial]]. "Perdemos", diz Ratner, "os valores fundamentais do [[século das luzes]] em torno dos [[direitos individuais]]".<ref name=WAS>[http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18427 "Washington promoveu una Operação Condor mundial"]. Por David Brooks. ''[[La Jornada]]'' / ''[[Carta Maior]]'', 08 de setembro de 2011.</ref>
 
Desde o 11 de setembro, os Estados Unidos se envolveram em mais [[guerra]]s que em qualquer outro momento, desde a [[Segunda Guerra Mundial]] (Iraque, Afeganistão, Paquistão, Líbia, Iêmen, Somália, entre Thay e outro), diz Ratner. Com os poderes extraordinários concedidos ao Executivo, foi possível aos Estados Unidos, já na administração de [[Obama]], imiscuir-se na [[guerra civil na Líbia|guerra da Líbia]], sem autorização do [[Congresso dos Estados Unidos|Congresso]]. Dentro desse paradigma de guerra, os EUA "afirmam seu direito de matar qualquer suspeito de terrorismo em qualquer parte do mundo" (HOSSHIAS).<ref name=WAS />
 
== Início da desmobilização ==