Declaração de Salamanca: diferenças entre revisões

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Adotada em Assembleia Geral, apresenta os ''Procedimentos-Padrões das Nações Unidas para a Equalização de Oportunidades para Pessoas com Deficiência''. É considerada mundialmente um dos mais importantes documentos que visam a inclusão social, juntamente com a [[Convenção sobre os Direitos da Criança]]<sup>[http://www.unicef.pt/docs/pdf_publicacoes/convencao_direitos_crianca2004.pdf]</sup> (1988) e da [[Declaração Mundial sobre Educação para Todos]]<sup>[http://www.unesco.org.br/publicacoes/copy_of_pdf/decjomtien]</sup> (1990). Faz parte da tendência mundial que vem consolidando a [[educação inclusiva]]<ref>{{Citar periódico|titulo = Educação inclusiva|jornal = Wikipédia, a enciclopédia livre|url = https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Educa%C3%A7%C3%A3o_inclusiva&oldid=45247233|idioma = pt}}</ref>, sua origem é atribuída aos movimentos em favor dos [[direitos humanos]]<ref>{{Citar periódico|titulo = Direitos humanos|jornal = Wikipédia, a enciclopédia livre|url = http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Direitos_humanos&oldid=45216901|idioma = pt}}</ref> e contra instituições segregacionistas, movimentos iniciados a partir das [[década de 1960|décadas de 1960]] e [[década de 1970|1970]].
 
“O princípio que orienta esta Estrutura é o de que escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Aquelas deveriam incluir crianças deficientes e super-dotadas, crianças de rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais, e crianças de outros grupos desavantajados ou marginalizados. (...)” (Declaração de Salamanca, Estrutura de Ação em Educação Especial – Introdução, inciso 3).                                                                       
 
(Declaração de Salamanca, Estrutura de Ação em Educação Especial – Introdução, inciso 3).
 
No trecho acima, é possível compreender como o documento ampliou o conceito de "necessidades educacionais especiais". A ideia passou a incluir, além de crianças portadoras de deficiências físicas, todas aquelas que possuíam dificuldades temporárias ou permanentes, por exemplo as forçadas a trabalhar, que não possuem auxílio ou base familiar, as que sejam vítimas de guerra ou conflitos armados, as que vivem nas ruas, em condições de extrema pobreza ou que sejam desnutridas, as que sofrem de abusos físicos, emocionais e sexuais, ou as que simplesmente não frequentam a escola, por qualquer outro motivo.