Copa Intercontinental de 1962: diferenças entre revisões
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A terceira edição da '''[[Copa Intercontinental]]''', ocorreu em [[1962]]. Foi disputada em duas partidas entre o campeão [[UEFA|europeu]] e o campeão [[CONMEBOL|sul-americano]] nos dias [[19 de setembro]] de [[1962]] e [[11 de outubro]]. Nesse ano, pela primeira vez, os clubes participantes eram de países lusófonos: [[Brasil]] e [[Portugal]].
O campeão foi o Santos, que conquistou esse título pela primeira vez na ocasião. A majestosa equipe liderada por Pelé não nenhuma chance ao [[Sport Lisboa e Benfica|Benfica]] de [[Eusébio]]. Com duas vitórias, o time da Vila Belmiro venceu o torneio, com grande destaque no segundo jogo, em Portugal, onde o Santos venceu por um expressivo 5 x 2 em pleno [[Estádio da Luz]], em [[Lisboa]]
== Sobre os times ==
O clube português {{Futebol Benfica}} apresentava-se como bicampeão da [[Liga dos Campeões da UEFA]] e como repetente dessa competição, buscando o título. Já o {{Futebol Santos}} participava pela primeira vez e foi o primeiro time brasileiro a vencer a [[Copa Libertadores da América|Libertadores da América]].▼
O Benfica vinha com uma goleada de 5–3 no pentacampeão europeu {{Futebol Real Madrid}} e apresentava grandes expectativas de vitória. Por outro lado, o Santos apresentava bons resultados contra o {{Futebol Peñarol}}: ganhou de 2–1 no primeiro jogo, perdeu o segundo por 3–2 e goleou o time uruguaio por 3–0 no jogo de desempate. Ambos aspiravam pelo título de campeão e pela fama de melhor time do mundo.▼
== Equipes classificadas ==
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▲O clube português {{Futebol Benfica}} apresentava-se como bicampeão da [[Liga dos Campeões da UEFA]] e como repetente dessa competição, buscando o título. Já o {{Futebol Santos}} participava pela primeira vez e foi o primeiro time brasileiro a vencer a [[Copa Libertadores da América|Libertadores da América]].
▲O Benfica vinha com uma goleada de 5–3 no pentacampeão europeu {{Futebol Real Madrid}} e apresentava grandes expectativas de vitória. Por outro lado, o Santos apresentava bons resultados contra o {{Futebol Peñarol}}: ganhou de 2–1 no primeiro jogo, perdeu o segundo por 3–2 e goleou o time uruguaio por 3–0 no jogo de desempate.
Depois de colecionar canecos em 1962 ([[Campeonato Paulista de Futebol de 1962|Paulista]], [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1962|Brasileiro]] e [[Copa Libertadores da América de 1962|Libertadores]]), ainda faltava a cereja no bolo do [[Santos Futebol Clube|Santos]]: o Mundial. Na época, o campeonato era disputado em duas partidas, uma em cada país. Se permanecesse a igualdade em pontos, não em gols, haveria uma terceira partida na casa do time que fazia o segundo jogo. Naquela decisão, Santos e [[Sport Lisboa e Benfica|Benfica]] iriam ver quem era o melhor time do mundo. Do lado brasileiro, o esquadrão que estava na ponta da língua dos torcedores de todo país, que jogava o fino da bola e tinha [[Pelé]]. Do lado português, outro esquadrão, que era bicampeão europeu e havia vencido o [[Real Madrid Club de Fútbol|Real Madrid]] na [[Final da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1961–62|decisão da Liga dos Campeões]] por 5 a 3. A estrela do time de Lisboa era o “Pantera Negra” [[Eusébio]], um monstro da bola. O primeiro jogo foi no [[Brasil]], com o [[Estádio do Maracanã|Maracanã]] lotado com mais de 90 mil pessoas. Não eram apenas santistas. Eram alvinegros, tricolores, rubro-negros. Ao contrário do que vemos hoje, na época, o Santos tinha a torcida de todos, afinal, era um time do Brasil em campo, e o respeito era outro. Hoje, tal fato é inimaginável. O jogo foi duro e disputado, mas o Santos venceu por 3 a 2, com gols de Pelé (2) e [[Coutinho (futebolista)|Coutinho]], com Santana (2) descontando para o time português. Era hora de cruzar o atlântico para o jogo de volta.
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