Rio Noéme: diferenças entre revisões

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{{Revisãosem-sobrenotas|Portugalpt|data=outubroabril de 20102014}}
 
{{Info/Rio
|nome = Rio Noéme <br /> <small>
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|alt_nascente = 1000
|débito =
|foz = [[Rio Côa]] no Jardo, [[JardoPorto de Ovelha]], [[Almeida]]
|alt_foz = 610
|área_bacia =
|país = {{PRT}}
}}
O '''rio Noéme''' é um [[rio]] de [[Portugal]], que nasce na [[Serra da Estrela]] e é [[afluente]] da margem direita do [[rio Côa]], pertencendo assim à [[Bacia hidrográfica]] do [[rio Douro]]. No seu percurso atravessa localidades nos concelhos de [[Guarda]], [[Sabugal]] e [[Almeida]] e tem como principal afluente o rio Diz.
 
==Curso==
== '''Geografia''' ==
;Nascente
O Rio Noéme nasce em [[Vale de Estrela]] (1.000m) ([[concelho da Guarda]]), no ponto de convergência das bacias hidrográficas dos rios Douro, Mondego e Tejo, e desagua no [[Rio Côa]] (610 m) na aldeia do [[Jardo]], freguesia de [[Porto de Ovelha]] (concelho de [[Almeida]]). No seu percurso de cerca de 40 km (E-W) atravessa as localidades de [[Barracão]], [[Gata]], [[Vila Garcia]], [[Vila Fernando]], [[Albardo]], [[Rochoso]], [[Cerdeira]], [[Miuzela]], [[Pailobo]], [[Monte Perobolso]], [[Jardo]] e [[Porto de Ovelha]]. É um rio que nasce com pouco caudal, que vai aumentando pela afluência de diversos ribeiros e do [[Rio Diz]], na zona da Gata.
{{Coor dms |40|30|05.08|N|7|18|04.45|O}}
 
O rio Noéme nasce a 1000&nbsp;[[metro|m]] de altitude em [[Vale de Estrela]], freguesia no [[Guarda|concelho da Guarda]]. Dá-se a curiosidade que nesta zona se encontrar o ponto de convergência das bacias hidrográficas dos rios Douro, [[Rio Mondego|Mondego]] e [[Rio Tejo|Tejo]].
Considerando o concelho da Guarda dividido em duas áreas geográficas distintas, a Zona Serrana e o Planalto Beirão, o Noéme nasce na primeira e caminha para o segundo. Mudam por isso as características dos locais por onde passa à medida que avança. As espécies vegetais predominantes são os [[freixo]]s, os [[salgueiro]]s e os [[amieiro]]s. As zonas ribeirinhas são povoadas por diversas espécies animais nomeadamente patos, galinhas-de-água, diversos tipos de peixes e [[guarda-rio]]s.
 
;Percurso
== '''Origem do topónimo''' ==
No percurso de cerca de 40&nbsp;[[quilómetro|km]], o rio Noéme segue de [[Este]] para [[Oeste]] (Nascente a Poente), afastando-se assim do litoral português, passando a [[Sul]] da cidade da [[Guarda]] para depois ser acompanhado pela [[Linha da Beira Alta]] desde [[Apeadeiro de Gata|Gata]] até à sua foz, pouco depois do [[Apeadeiro de Castelo Mendo]].
Do hebraico antigo ''no’ami'', com o significado de ''doçura, suavidade, graça, alegria''. Noemi é uma figura do ''Antigo Testamento'', da tribo de Benjamim, sogra de Rute, da linhagem de David. A sua história é narrada no [[Livro de Rute]]. <br />
 
Atravessa os concelhos de Guarda, [[Sabugal]] e [[Almeida]],<ref name="JN11"/> depois de Vale de Estrela, o rio Noéme atravessa as localidades de Barracão, Gata ([[Casal de Cinza]]), [[Vila Garcia (Guarda)|Vila Garcia]], [[Vila Fernando (Guarda)|Vila Fernando]], [[Albardo]], [[Rochoso]], [[Cerdeira (Sabugal)|Cerdeira]], [[Miuzela]], Pailobo, Monte Perobolso, [[Porto de Ovelha]] e Jardo.
O topónimo oficial atual é Noéme, mas localmente permanece o uso do topónimo original Noemi. Esta palavra também está na origem do antropónimo português Noémio/Noémia.
 
É um rio que nasce com pouco caudal, que vai aumentando pela afluência de diversos ribeiros e do seu principal afluente, o [[rio Diz]], na zona da Gata.
 
;Foz
{{Coor dms |40|33|22.86|N|6|56|11.67|O}}
 
O rio Noéme desagua no [[rio Côa]], a uma altitude de 610&nbsp;m, perto da aldeia do Jardo, freguesia de [[Porto de Ovelha]], no concelho de [[Almeida]], já na [[Reserva Natural da Serra da Malcata]].
 
==História==
{{Quadrocitação|O pároco do Richozo respondeu:
# Está o dito lugar do Richozo entre duas ribeiras que servem de limite à freguesia. Uma na parte do sul chamada Noémi a qual nasce junto da Guarda e sempre conserva o nome. A outra chamada de Pinhel que tem o seu nascimento junto da vila de Jarmelo e morre com o mesmo nome.
# Nascem as ditas ribeiras com tão pouco caudal que a de Pinhel quase todos os anos seca e a de Noémi em alguns.
# Na ribeira de Pinhel entra outra ribeirinha chamada da Ima, as quais morrem ambas junto do lugar de Espinhal.
# Nada. Ambas as ditas ribeiras como são pobres de caudais não são muito furiosas.
# Ambas correm de Nascente a Poente.
# Em ambas se criam peixes pequenos chamados bordalos, em abundância.
# Nada.
# As margens das ditas ribeiras são cultivadas em alguns sítios e todas as árvores que nelas há são silvestres e a maior parte são Amieiros e Salgueiros.
# Nada.
# Sempre conservam o mesmo nome; não há notícia que tivessem outro.
# Ambas morrem no rio chamado Côa junto de Pinhel.
# Nada.
# Em ambas as ribeiras há pontes que muitos anos as leva a água, por isso se não faz delas menção por serem tão indignas de memória. Somente a Ribeira de Noémi tem uma ponte de cantaria no Sítio da Ponte Pedrinha junto da Guarda e outra ao pé do lugar da Cerdeira.
# Em ambas as ribeiras há muitos moinhos e povos que usam livremente as suas águas.
# As ribeiras terão de comprimento cinco ou seis léguas.
 
Em outros papéis se faz com mais exactidão memória delas.
== '''História''' ==
O Rio, antigamente conhecido por Noemi, é referido em alguns dicionários geográficos, nomeadamente:
 
===Richozo '''''o primeiro de Junho de 1758. O Vigário Alexandre da Silva Pereira|Diccionário Geográfico das Cidades, Villas e Parochias de Portugal'', Luís Cardoso, 1758''' ===}}
"{{Quadrocitação|Sobre os Recursos Hídricos de cada lugar: "O que se procura saber do rio dessa terra é o seguinte:
# Como se chama o rio e o sítio onde nasce?
# Se nasce logo caudaloso e se corre todo o ano?
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# Se em algum tempo ou no presente, se tentou ou tirou ouro nas suas areias?
# Quantas léguas tem o rio, e as povoações por onde passam desde o seu nascimento até onde acaba?
# E qualquer outra coisa notável que não vá neste interrogatório."|Diccionário Geográfico das Cidades, Villas e Parochias de Portugal'', Luís Cardoso, 1758}}
O rio, antigamente conhecido por "Noemi", é referido em alguns dicionários geográficos, nomeadamente o ''Diccionário Geográfico das Cidades, Villas e Parochias de Portugal'', Luís Cardoso, 1758.
 
Já no ''Mappa de Portugal Antigo e Moderno'', João Batista de Castro, 1763, encontramos:
O pároco do Richozo respondeu:
{{Citar|"Rio Noeime: Nasce junto da Guarda com dous braços: hum deles na fonte Dorna, que corre para Poente, vira para Norte, e depois continua ao Nascente; o outro principia no lugar de Porcas, pela parte Sul e se mete no Rio Côa por baixo da Miuzela: he a informação que nos dá João Salgado de Araújo."| João Batista de Castro |fonte=}}.
 
===Topónimo===
"Está o dito lugar do Richozo entre duas ribeiras que servem de limite à freguesia. Uma na parte do sul chamada Noémi a qual nasce junto da Guarda e sempre conserva o nome. A outra chamada de Pinhel que tem o seu nascimento junto da vila de Jarmelo e morre com o mesmo nome.
"Noéme" deriva do [[Língua hebraica|hebraico antigo]] ''no’ami'', com o significado de ''doçura, suavidade, graça, alegria''. Noemi é uma figura do ''[[Antigo Testamento]]'', da tribo de Benjamim, sogra de Rute, da linhagem de David. A sua história é narrada no [[Livro de Rute]].
# Nascem as ditas ribeiras com tão pouco caudal que a de Pinhel quase todos os anos seca e a de Noémi em alguns.
# Na ribeira de Pinhel entra outra ribeirinha chamada da Ima, as quais morrem ambas junto do lugar de Espinhal.
# Nada. Ambas as ditas ribeiras como são pobres de caudais não são muito furiosas.
# Ambas correm de Nascente a Poente.
# Em ambas se criam peixes pequenos chamados bordalos, em abundância.
# Nada.
# As margens das ditas ribeiras são cultivadas em alguns sítios e todas as árvores que nelas há são silvestres e a maior parte são Amieiros e Salgueiros.
# Nada.
# Sempre conservam o mesmo nome; não há notícia que tivessem outro.
# Ambas morrem no rio chamado Côa junto de Pinhel.
# Nada.
# Em ambas as ribeiras há pontes que muitos anos as leva a água, por isso se não faz delas menção por serem tão indignas de memória. Somente a Ribeira de Noémi tem uma ponte de cantaria no Sítio da Ponte Pedrinha junto da Guarda e outra ao pé do lugar da Cerdeira.
# Em ambas as ribeiras há muitos moinhos e povos que usam livremente as suas águas.
# As ribeiras terão de comprimento cinco ou seis léguas.
 
O topónimo oficial atual é "Noéme", mas localmente permanece o uso do topónimo original "Noemi". Esta palavra também está na origem do [[Antroponímia|antropónimo]] português "Noémio"/"Noémia".
Em outros papéis se faz com mais exactidão memória delas.<br />
 
==Património==
Richozo o primeiro de Junho de 1758. O Vigário Alexandre da Silva Pereira"
As águas do rio foram utilizadas desde tempo imemoriais. Os terrenos ribeirinhos são geralmente férteis e largamente cultivados.
 
Existem ainda um vasto património material ligado à utilização do rio: as [[Nora (água)|noras]], para extracção de água e rega dos terrenos, as [[poldra]]s (pontões pedonais em pedra para se atravessar o rio), os [[Moinho de água|moinhos de água]] e os pisões (máquina para dar maior consistência aos tecidos ou panos).
 
==Fauna e flora==
Considerando o concelho da Guarda dividido em duas áreas geográficas distintas, a Zona Serrana e o Planalto Beirão, o Noéme nasce na primeira e caminha para o segundo. Mudam por isso as características dos locais por onde passa à medida que avança. As espécies vegetais predominantes são os [[freixo]]s, os [[salgueiro]]s e os [[amieiro]]s. As zonas ribeirinhas são povoadas por diversas espécies animais nomeadamente patos, galinhas-de-água, diversos tipos de peixes e [[guarda-rio]]s.
 
==Poluição==
=== '''''Mappa de Portugal Antigo e Moderno'', João Batista de Castro, 1763''' ===
A poluição no rio Noéme, e especialmente no seu afluente rio Diz, é uma questão de décadas.
"Rio Noeime: Nasce junto da Guarda com dous braços: hum deles na fonte Dorna, que corre para Poente, vira para Norte, e depois continua ao Nascente; o outro principia no lugar de Porcas, pela parte Sul e se mete no Rio Côa por baixo da Miuzela: he a informação que nos dá João Salgado de Araújo."<br />
 
Em 1997, uma candidatura à Câmara Municipal da Guarda chamava à atenção para a ineficácia das [[Estação de tratamento de águas residuais|Estações de tratamento de águas residuais]] (ETAR) de São Miguel (no rio Diz), Galegos e Alfarazes e apontava para os esgotos domésticos da cidade da Guarda e para os detritos industriais de um lavadouro de lãs, de uma empresa de lacticínios ou do parque industrial como algumas das causas da poluição. Dando razão no caso da ETAR dos Galegos e dos os efluentes da cidade, a autarquia contrapôs com a construção uma ETAR no Torrão e a colaboração de empresas locais para efectuarem o pré-tratamento dos seus esgotos.<ref>{{citar web |url=http://www.freipedro.pt/tb/091097/polit1.htm |título=Guarda tem mau ambiente |autor=Paula Pinto |data=09 de Outubro de 1997 |publicado=''Terras da Beira'' |acessodata=2010-08-10 |datali=2016-04-06 |arquivourl=http://web.archive.org/web/20100810120225/http://www.freipedro.pt/tb/091097/polit1.htm |arquivodata=2010-08-10}}</ref>
== '''Património''' ==
As águas do rio foram utilizadas desde tempo imemoriais. Os terrenos ribeirinhos são geralmente férteis e largamente cultivados. Existem ainda um vasto património material ligado à utilização do Rio: as noras, para extracção de água e rega dos terrenos, as "poldras" (pontões pedonais em pedra para se atravessar o rio), os moinhos de água, os pisões.
 
A situação continua a ser referida nos anos seguintes, com a poluição do rio Diz a provocar preocupação até junto dos produtores de [[morangueiro]]s<ref>{{citar web |url=http://www.freipedro.pt/tb/191198/guarda5.htm |título=Poluição no Diz preocupa produtores de morangueiros |data=19 Novembro de 1998 |autor=EG |publicado=Semanário ''Terras da Beira'' |acessodata= |datali=2016-04-06 |arquivourl=http://web.archive.org/web/20040122130206/http://www.freipedro.pt/tb/191198/guarda5.htm |arquivodata=2004-01-22}}</ref> e continuando os problemas com as ETAR afectando o rio Noéme, especialmente após entrar em contacto com o rio Diz, <ref>{{citar web |url=http://www.freipedro.pt/tb/270599/polit1.htm |título=À descoberta dos pontos negros do concelho |data=27 de Maio de 1999 |autor=Carla Santos |publicado=Semanário ''Terras da Beira'' |acessodata= |datali=2016-04-06 |arquivourl=http://web.archive.org/web/20081022205052/http://www.freipedro.pt/tb/270599/polit1.htm |arquivodata=2008-10-22}}</ref>
== '''Poluição''' ==
chegando ao um ponto em que numa [[Assembleia Municipal]], em 1999, um deputado se referiu ao rio Noéme como sendo "Um pântano de m...". A autarquia reforçou que os problemas dos rios (Diz e Noéme) estavam sobretudo relacionados com os resíduos das unidades industriais e que estesainda não havia solução.<ref>{{citar web |url=http://www.freipedro.pt/tb/080799/gua4.htm |título=O Rio Noéme "é um pântano de m..." |data=08 de Julho de 1999 |autor=Elisabete Gonçalves |publicado=Semanário ''Terras da Beira'' |acessodata= |datali=2016-04-06 |arquivourl=http://web.archive.org/web/20030706030840/http://www.freipedro.pt/tb/080799/gua4.htm |arquivodata=2003-07-06}}</ref>
O rio Noéme está poluído desde finais da década de 80.
 
Em 1999 foi divulgado um estudo do Centro de Conservação de Energia que confirmava que os despojos industriais lançados ao rio Diz agravam o estado do rio Noémie, a que se somavam a descargas de [[fertilizante]]s, [[pesticida]]s e [[herbicida]]s provenientes da agricultura e o depósito de lixos poluentes (vidros, materiais de construção inutilizados ou lixo doméstico). Neste trabalho é ainda referida a poluição causada pela as descargas de água da lavagem de lãs e de queijos.<ref>{{citar web |url=http://www.freipedro.pt/tb/080799/reg5.htm |título=Despojos industriais no Diz agravam Noemi |data=08 de Julho de 1999 |autor= |publicado=Semanário ''Terras da Beira'' |acessodata= |datali=2016-04-06 |arquivourl=http://web.archive.org/web/20051027213231/http://www.freipedro.pt/tb/080799/reg5.htm |arquivodata=2005-10-27}}</ref>
Para mais informações sobre o tema consultar o blogue [http://www.cronicas-do-noeme.blogspot.com "Crónicas do Noéme"]
 
Quase uma década depois, em 2007, a autarquia anuncia avanços na requalificação ambiental do rio Diz.<ref>{{citar web |url=http://www.jn.pt/arquivo/2007/interior/rio-diz-despoluido-ate-ao-parque-urbano-685015.html |título=Rio Diz despoluído até ao Parque Urbano |data=2007-01-18 |autor=Luís Martins |publicado=''[[Jornal de Notícias]]'' |acessodata=2016-04-06}}</ref>
== '''Bibliografia''' ==
* - (1976). ''Bíblia Sagrada. Versão dos textos originais''. Lisboa: Difusora Bíblica.<br />
 
No entanto, em 2010, ainda se registam queixas, desta vez por parte dos presidentes da Juntas de Freguesia de [[Rochoso]] e de [[Casal de Cinza]] a apontar baterias também a uma nova fábrica têxtil que, por seu lado, defendeu o seu seu sistema tratamento de efluentes.<ref>{{citar web |url=http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=546&id=27056&idSeccao=6555&Action=noticia |título=O Rio Noéme é o pior problema do concelho da Guarda |data=28 de Abril de 2010 |autor=Rafael Mangana |publicado=Jornal ''O Interior'' |acessodata=2016-04-06}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=554&id=27542&idSeccao=6665&Action=noticia |título=Poluição no Rio Noéme continua a preocupar|data=17 de Junho de 2010 |autor=Ricardo Cordeiro |publicado=Jornal ''O Interior'' |acessodata=2016-04-06}}</ref> A situação seria reportada à Administração da Região Hidrográfica do Norte (ARHN) levando a autarquia guardense a encontrar uma solução, no caso conduzindo as águas residuais desta unidade fabril para a ETAR de São Miguel, já em funcionamento.<ref>{{citar web |url=http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=583&id=29515&idSeccao=7081&Action=noticia |título=Secção: No Fio da Navalha : A Subir : Junta do Rochoso|data=06 de Janeiro de 2011 |autor= |publicado=Jornal ''O Interior'' |acessodata=2016-04-06}}</ref>
* Barroco, Manuel Joaquim (1984). ''Vida e obra do Comendador Mons. Cónego José Lourenço Pires: subsídios para a sua biografia, e para a monografia do Rochoso sua terra-natal ''. Rochoso: edição de autor.<br />
<ref>{{citar web |url=http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idedicao=584&idseccao=7090&id=29543&action=noticia |título=ETAR de São Miguel não é solução|data=13 de Janeiro de 2011 |autor=Rafael Mangana |publicado=Jornal ''O Interior'' |acessodata=2016-04-06}}</ref> Esta solução ainda não estava em funcionamento nos inícios de 2011<ref>{{citar web |url=http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=587&id=29719&idSeccao=7132&Action=noticia |título=Secção: Em Foco : Quantos anos vamos esperar pela despoluição do rio Noéme? |data=03 de Fevereiro de 2011 |autor= |publicado=Jornal ''O Interior'' |acessodata=2016-04-06}}</ref>
 
Em meados de 2011 surge uma petição ''online'' exigindo às entidades competentes (Câmara Municipal da Guarda e Administração da Região Hidrográfica do Norte) para que "promovam a suspensão imediata de todas as descargas poluentes no rio Noéme e tomem medidas de requalificação do ecossistema".<ref>{{citar web |url=http://www.asbeiras.pt/2011/06/peticao-online-defende-despoluicao-do-rio-noeme/ |título=Petição online defende despoluição do rio Noéme |data=24 de Junho de 2011 |autor= Agostinho Franklin |publicado=Diário ''As Beiras'' |acessodata=2016-04-06}}</ref> Em Outubro de 2011 a edilidade guardense anuncia a abertura do concurso para o projecto da estação elevatória a vai ser construído na Quinta da Granja, nas proximidades da aldeia de Gata, encaminhando os efluentes da unidade de lavagem de lãs para a ETAR de São Miguel.<ref name="JN11">{{citar web |url=http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Guarda&Concelho=Guarda&Option=Interior&content_id=2082649&page=-1 |título=Câmara abre concurso para despoluir o rio Noéme |data=26 de Outubro de 2011 |autor=[[Lusa (agência de notícias)|Agência Lusa]] |publicado=''[[Jornal de Notícias]]'' |acessodata= |arquivourl=http://web.archive.org/web/20160303171907/http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Guarda&Concelho=Guarda&Option=Interior&content_id=2082649&page=-1 |arquivodata=2016-03-03}}</ref>
* Machado, José Pedro (1993). ''Dicionário Onomástico e Etimológico da Língua Portuguesa''. Lisboa: Horizonte.<br />
 
{{Referências}}
* Neves, Orlando (2003). ''Dicionário de Nomes Próprios''. Lisboa: Círculo de Leitores.<br />
===Bibliografia===
* - (1976). ''Bíblia Sagrada. Versão dos textos originais''. Lisboa: Difusora Bíblica.
* Barroco, Manuel Joaquim (1984). ''Vida e obra do Comendador Mons. Cónego José Lourenço Pires: subsídios para a sua biografia, e para a monografia do Rochoso sua terra-natal ''. Rochoso: edição de autor.
* Machado, José Pedro (1993). ''Dicionário Onomástico e Etimológico da Língua Portuguesa''. Lisboa: Horizonte.
* Neves, Orlando (2003). ''Dicionário de Nomes Próprios''. Lisboa: Círculo de Leitores.
* Pena, António (2006). ''Guarda - Um Roteiro Natural do Concelho.'' Guarda: Pró-Raia / Câmara Municipal.
 
==Ligações externas==
* Pena, António (2006). ''Guarda - Um Roteiro Natural do Concelho.'' Guarda: Pró-Raia / Câmara Municipal. <br />
*{{citar web |url=http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idEdicao=174&id=11227&idSeccao=2318&Action=noticia |título=Tentaram responsabilizar-me de uma coisa que eu não tenho responsabilidade nenhuma |data=01 de Abril de 2009 |publicado=''Nova Guarda'' jornal |acessodata= |datali=2016-04-06}}
*{{citar web |url=http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idedicao=205&idseccao=2897&id=14264&action=noticia |título=Poluição está a matar o Noéme |data=04 de Novembro de 2009 |publicado=''Nova Guarda'' jornal |acessodata= |datali=2016-04-06}}
*{{citar web |url=http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idEdicao=236&id=17364&idSeccao=3463&Action=noticia |título=Os interesses económicos sobrepõem-se aos interesses ambientais |data=09 de Junho de 2010 |publicado=''Nova Guarda'' jornal |acessodata= |datali=2016-04-06}}
*{{citar web |url=http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idedicao=777&idseccao=13717&id=31248&action=noticia |título=Parece que as entidades responsáveis não fazem o que devem |data=13 de Abril de 2011 |publicado=''Nova Guarda'' jornal |acessodata= |datali=2016-04-06}}
*{{citar web |url=http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=10&id=187517&sup=0&sdata= |título=Petição contra poluição de rio |data=26 de Junho de 2011 |publicado=''Jornal da Madeira'' |acessodata= |datali=2016-04-06}}
 
{{Portal3|Hidrografia|Portugal}}
== '''Ligações externas''' ==
{{Esboço-hidrografia}}
* [http://www.freipedro.pt/tb/091097/polit1.htm "Guarda tem mau ambiente" - 09 de Outubro de 1997]
* [http://www.freipedro.pt/tb/191198/guarda5.htm "Poluição no Diz preocupa produtores de morangueiros" - 19 Novembro de 1998]
* [http://www.freipedro.pt/tb/031298/opin3.htm "Rio Diz e a poluição" - 03 de Dezembro de 1998]
* [http://www.freipedro.pt/tb/010499/opin2.htm "O Rio Diz nada diz" - 01 de Abril de 1999]
* [http://www.freipedro.pt/tb/270599/polit1.htm "À descoberta dos pontos negros do concelho" - 27 de Maio de 1999]
* [http://www.freipedro.pt/tb/080799/gua4.htm "O Rio Noéme é um pântano" - 08 de Julho de 1999]
* [http://www.freipedro.pt/tb/080799/reg5.htm "Despojos industriais no Diz agravam Noemi" - 08 de Julho de 1999]
* [http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=685015 "Rio Diz despoluído até ao Parque Urbano" - 18 de Janeiro de 2007]
* [http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idEdicao=174&id=11227&idSeccao=2318&Action=noticia "Tentaram responsabilizar-me de uma coisa que eu não tenho responsabilidade nenhuma" - 01 de Abril de 2009]
* [http://www.jornalaguarda.com/index.asp?Action=noticia&id=16332&idEdicao=309&idSeccao=4041 "Poluição no Rio Noéme denunciada em blog na Internet" - 09 de Julho de 2009]
* [http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idedicao=205&idseccao=2897&id=14264&action=noticia "Poluição está a matar o Noéme" - 04 de Novembro de 2009]
* [http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idEdicao=236&id=17364&idSeccao=3463&Action=noticia "Os interesses económicos sobrepõem-se aos interesses ambientais" - 09 de Junho de 2010]
* [http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=546&id=27056&idSeccao=6555&Action=noticia "O Rio Noéme é o pior problema do concelho da Guarda" - 28 de Abril de 2010]
* [http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=554&id=27542&idSeccao=6665&Action=noticia "Poluição no Rio Noéme continua a preocupar" - 17 de Junho de 2010]
* [http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=583&id=29515&idSeccao=7081&Action=noticia "Junta do Rochoso" - 06 de Janeiro de 2011]
* [http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idedicao=584&idseccao=7090&id=29543&action=noticia "ETAR de São Miguel não é solução" - 13 de Janeiro de 2011]
* [http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=587&id=29719&idSeccao=7132&Action=noticia "Quantos anos vamos esperar pela despoluição do rio Noéme?" - 03 de Fevereiro de 2011]
* [http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idedicao=777&idseccao=13717&id=31248&action=noticia "Parece que as entidades responsáveis não fazem o que devem" - 13 de Abril de 2011]
* [http://www.asbeiras.pt/2011/06/peticao-online-defende-despoluicao-do-rio-noeme/ "Petição online defende despoluição do rio Noéme" - 24 de Junho de 2011]
* [http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=10&id=187517&sup=0&sdata= "Petição contra poluição de rio" - 26 de Junho de 2011]
* [http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Guarda&Concelho=Guarda&Option=Interior&content_id=2082649&page=-1 "Câmara abre concurso para despoluir o rio Noéme" - 26 de Outubro de 2011]
* [http://www.jornalaguarda.com/noticia.asp?idEdicao=425&id=23952&idSeccao=5999&Action=noticia "Entrevista ao jornal A Guarda" - 10 de Novembro de 2011]
 
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