Variação solar: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Solar-cycle-data.png|right|thumb|Variação na atividade solar nas últimas três décadas.]]
 
'''Variações solares''' referem-se às mudanças periódicas de [[radiação solar]] e sua distribuição [[linha de espectro|espectral]]. Há vários componentes periódicos nestas variações, o principal sendo o [[ciclo solar]] de 11 anos, bem como flutuações aperiódicas.Chama-se assim a todas aquelas variações que acontecem no Sol. Trata-se de flutuações na quantidade de energia emitida pelo Sol. E podem-se dar a dois níveis. Variações na luminosidade e no vento solar ou campo magnético. Ambas costumam estar interrelacionadas e têm efeitos visíveis como as manchas solares. Apesar de todo o valor médio da radiación solar, 1366 W/m2, mal muda (ver constante solar). Aliás as oscilações produzidas pelo ciclo de mancha-las solares não vão para além de 1 W/m2. Sua contribuição na mudança climática actual e passado é motivo de controvérsia.É evidente que a temperatura média da Terra depende, em grande parte do fluxo de radiación solar que chega. Poder-se-ia pensar que o clima também pode se ver influído pelo sol na mesma medida, mas não é assim. O sol é uma estrela de tipo G, em fase de sequência principal, muito estável, pelo que seu fluxo se mantém quase constante no tempo. O fluxo de radiación é, ademais, o motor dos fenómenos atmosféricos já que contribui a energia necessária à atmosfera para que estes se produzam. Mas como esse contribua de energia mal se varia no tempo não se considera que seja uma contribuição importante para a variabilidad climática.
'''Variações solares''' referem-se às mudanças periódicas de [[radiação solar]] e sua distribuição [[linha de espectro|espectral]]. Há vários componentes periódicos nestas variações, o principal sendo o [[ciclo solar]] de 11 anos, bem como flutuações aperiódicas.<ref>[http://www.acrim.com Satellite observations of total solar irradiance]</ref>
 
Apesar de tudo, o Sol sim influi a muito longo prazo. Calculou-se mediante modelos numéricos que um aumento de 1% em seu brilho provocaria que a temperatura média atmosférica subisse um ou dois graus, segundo o modelo. Sabe-se, ademais, que a luminosidade solar aumenta com o tempo, um 10% a cada 1.000 milhões de anos, como a pressão no interior do Sol também aumenta para compensar o paulatino agotamiento do hidrógeno (ver evolução estelar). Estes incrementos de luminosidade conquanto são despreciables a curto e médio prazo sim são destacables em longo prazo. Inexoravelmente, o Sol irá brilhando a cada vez mais até que, aproximadamente dentro de 1.000 milhões de anos, os oceanos comecem a evaporarse . Aliás esse aumento de brilho persiste desde que formou-se a estrela mas nosso planeta tem sido capaz de adaptar a essas mudanças, até agora, já que são o suficientemente lentos como pára que não desequilibren o sistema. Como se disse, a muito longo prazo chegará um momento em que o brilho solar romperá nosso ciclo atmosférico e desencadeará um efeito invernadero descontrolado que quiçá converta ao planeta em um novo Vénus.
<ref>[http://www.acrim.com Satellite observations of total solar irradiance]</ref>
 
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