Nono de Panópolis: diferenças entre revisões

'''Nono de Panópolis''' ({{langx|el|Νόννος||''Nónnos''}}, significando 'puro' ou 'santo'; {{lang-la|''Nonnus''}}) foi um [[poeta épico]] grego. Ele era nativo de [[Panópolis]] (atual [[Akhmim]]), na [[Tebaida]] egípcia, e provavelmente viveu entre o final do {{séc|IV}} e o início do século V.

 

== Obras ==

Há quatro obras conhecidas de Nono.<ref>{{citar livro|sobrenome = Vian| nome = F. | título = Nonnos de Panopolis: Les Dionaques| local = Paris| ano = 1976| páginas = xvi-xviii| língua - francês}}</ref>

=== ''Dionisíaca'' ===

Nono é também é conhecido por seu enorme poema (48 livros), ''Dionisíaca'' ou "Dionísica", o mais longo poema grego da antiguidade (apenas {{fmtn|7000}} linhas menor do que a [[Ilíada]] e a [[Odisseia]] combinados) e que chegou aos nossos tempos com {{fmtn|20426}} linhas. O poema foi composto no [[dialeto homérico]] em [[hexâmetro dactílico|hexâmetros dactílicos]]. O assunto principal da obra é a vida de Dionísio, suas expedições à [[Índia]] e seu triunfante retorno ao ocidente. Acredita-se que o poema tenha sido escrito no início do {{séc|V}}.

=== ''Metabole kata Ioannou'' ===

Uma paráfrase poética do Evangelho de João, a ''Metábole'' ("Metabole") também é atribuída a ele. O tema é indício de que Nono teria se convertido ao [[Cristianismo]] em seus anos finais. O estilo da obra é inferior ao do épico.

=== Outras obras ===

Pelo menos duas outras obras de Nono se perderam. Quatro linhas de ''Bassarica'' (também sobre Dionísio) foram preservadas num comentário feito por [[Estevão de Bizâncio]] e, de acordo com um [[epigrama]] na ''Antologia Palatina'' (9.198), Nono foi também o autor de uma obra intitulada ''Batalha de Gigantes''.

== {{Ver também}} ==

* [[Kalamos]] e [[Carpo (mitologia)|Carpo]]