Entre Douro e Minho: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Antigas Provincias Portugal.png|thumb|Entre-Douro-e-Minho, uma das seis províncias portuguesas durante a [[Idade Média]]]]
O '''Entre-Douro-e-Minho''' foi uma [[província]] do Norte Atlântico de [[Portugal]], composta pelos atuais [[distrito]]s de [[Viana do Castelo]], [[Braga]], [[Porto]] e parte dos distritos de [[Aveiro]], [[Viseu]] e [[Vila Real]], no tempo da [[Reino de Portugal|monarquia portuguesa]]. Sua [[capital]], segundo Zwölfter Theil (1824), era [[Braga]]. Esta província nunca foi oficialmente administrada, foi simplesmente uma nomenclatura usada por alguns [[demógrafo]]s, para referir o Noroeste de Portugal ([[Minho (província)|Minho]] e [[Douro Litoral]]). Suas principais cidades eram Porto e Braga, sendo Braga a capital. Facto documentado por vários atlas e mapas da época, entre os quais, ''Geografia histórica de todos os estados soberanos de Europa de 1736, Atlas Historique de A. Lesage de 1809 ou o Geographical and Statistical Map of Spain And Portugal de 1821.''
 
== Composição ==
Distrito de Aveiro: [[Arouca]], [[Castelo de Paiva]], [[Espinho (Portugal)|Espinho]], [[Santa Maria da Feira]].
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Foi [[Casa da Suplicação|Regedor de justiça Real]] nesta Comarca [[Vasco Martins de Resende]], que era do conselho do rei [[Afonso IV de Portugal]] e que foi, também, [[Título nobiliárquico|senhor]] da terra de [[Resende (Portugal)|Resende]].
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É Entre Douro e Minho, gene da
nacionalidade portuguesa, que se situa o Porto, com muitas tradições
culturais entre as quais destacamos uma que lhe é reconhecida como importante
e geradora de interesse para quem nos visita - a gastronomia.
Quando se fala do Porto é
imperativo falar de alguns pratos tradicionais entre os quais se destacam,
pela sua história, as Tripas à moda do Porto, prato que dá o nome aos
habitantes da urbe - Tripeiros - , aqueles que comem tripas.
Este prato, celebrizado não tanto
pela confecção (dobrada de vitela com enchidos e feijão branco) mas mais pela
atitude de dádiva das gentes do Porto que, em altura de crise, se
disponibilizaram a dar toda a carne para as embarcações que partiam à conquista
das praças do norte de África, ficando apenas com as tripas dos animais para
seu sustento, é hoje o ex-líbris da gastronomia portuense.
Mais que uma receita, este prato
representa uma atitude bem presente no espírito das gentes do Norte: dádiva, sacrifício,
disponibilidade e hospitalidade.
Do Porto destacamos os pratos de bacalhau e
de carne e uma doçaria secular de grande sabor e riqueza. Comer à moda do
Porto é comer em abundância, qualidade e com grande requinte, sempre em mesas
bem decoradas onde imperam as pratas dos nossos ourives, sobre toalhas de
linho bordadas.
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  As receitas que se seguem são apenas alguns
exemplos de como no Porto se aliaram as            receitas medievais no encontro de
culturas com as orientais, africanas e do Brasil.
 
Foi da conjugação entre as diferentes
gastronomias, com a vinda das especiarias e novos produtos em mistura de
paladares com o que já existia, que nasceu uma cozinha cuidada e da qual hoje
nos orgulhamos.
 
É esta a
motivação dos chefes de cozinha dos restaurantes do Porto: criar pratos em que
se preservem os sabores e tradições culinárias da cidade, numa continuada
descoberta de novos paladares.{{Commons|Category:Entre-Douro-e-Minho}}
 
==Ligações Externas==