Palácio de Westminster: diferenças entre revisões

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Uma vez que o palácio era originalmente uma residência real, não possuía instalações de raiz adequadas às duas Câmaras. Importantes cerimónias solenes, incluindo a Abertura Solene do Parlamento, decorreram na Câmara Pintada (''Painted Chamber)''. A Câmara dos Lordes reunia-se habitualmente na Câmara Branca. A Câmara dos Comuns, de qualquer forma, não tinha um salão próprio; fazia muitas vezes os seus debates na Casa do Capítulo da [[Abadia de Westminster]]. Os Comuns só viriam a adquirir instalações permanentes no Palácio durante o reinado do sucessor de [[Henrique VIII de Inglaterra|Henrique VIII]], [[Eduardo VI de Inglaterra|Eduardo VI]], na Capela de Santo Estêvão, uma antiga capela Real. A Lei das Capelas de [[1547]] (aprovada no âmbito da [[Reforma Protestante]]) dissolveu a Ordem Religiosa dos cónegos de Santo Estêvão (entre outras instituições); por esse motivo, a capela foi adstrita à Câmara dos Comuns, tendo sofrido as alterações necessárias.
 
No dia [[16 de Outubro]] de [[1834]], a maior parte do palácio foi destruidadestruída pelo fogo. Apenas o Westminster Hall, a Torre das Jóias, a cripta da Capela de Santo Estevão e os [[claustro]]s sobreviveram. Foi nomeada uma Comissão Real para estudar a reconstrução do palácio e decidir se este deveria ser reedificado no mesmo local, bem como o estilo que deveria seguir, se o [[Estilo gótico|gótico]], se o isabelino. Seguiu-se então um aceso público sobre os estilos propostos. Foi decidido que deveria evitar-se uma traça [[Neoclássico|neoclássica]], semelhante à da [[Casa Branca]] ou do [[Capitólio dos Estados Unidos|Capitólio]], ambos nos [[Estados Unidos]],devido às suas conotações com a revolução e o [[republicanismo]]. O estilo gótico incorporava valores conservadores. Em [[1836]], depois de estudar 97 propostas rivais, a Comissão Real escolheu o projecto de [[Charles Barry]] para um palácio em estilo [[Estilo gótico|gótico]]. A Primeira Pedra foi colocada em [[1840]]; a Câmara dos Lordes ficou completa em [[1847]] e a Câmara dos Comuns em [[1852]] (neste ponto, Barry foi feito Cavaleiro Solitário (''Knight Bachelor)''). Apesar de a maior parte do trabalho estar pronta em [[1860]], a construção só foi finalizada uma década depois. A Capela de Santo Estêvão passou a ser Hall de Santo Estêvão - um amplo corredor com quadros e [[escultura]]s em [[mármore]] e uma placa de latão no pavimento, a indicar o lugar onde era colocada a cadeira do Orador (Presidente da Câmara dos Comuns).
 
== Exterior ==
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O trabalho de cantaria foi originalmente feito com pedra de Anston, um [[calcário]] magnesiano com cor de areia recolhido na aldeia de [[Anston]], em [[South Yorkshire]]. A pedra, no entanto, em breve começou a deteriorar-se devido à poluição e à pobre qualidade de algumas das pedras usadas. Apesar de serem claros alguns defeitos logo em [[1849]], nada foi feito durante o resto do [[século XIX]]. Durante a [[década de 1910]], de qualquer forma, tornou-se claro que alguns dos trabalhos de pedra teriam que ser substituídos.
 
Em [[1928]] considerou-se necessário usar Pedra de Clipsham, um [[calcário]] com cor de mel vindo de [[Rutland]], para substituir a degradada pedra de Anston. O projecto começou na [[década de 1930]] mas foi interrompido devido à [[Segunda Guerra Mundial]], vindo a ser completado somente na [[década de 1950]]. Na [[década de 1960]] a poluição começou, uma vez mais, a cobrar o seu preço. Em [[1981]] foi iniciado um programa de conservação e restauro das elevações exteriores e das torres, o qual ficaria concluidoconcluído em [[1994]]. As autoridades do Parlamento responsabilizaram-se pelo restauro externo de muitos dos pátios interiores, estando previsto que as obras se prolongarão, aproximadamente, até [[2010]].
 
=== Torres ===
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A Câmara dos Lordes é ocupada por nobres. Fica localizada na parte Sul do Palácio de Westminster. A abundantemente decorada sala mede 14 por 24 metros (45 por 80 pés). As bancadas da Câmara, tal como outras peças de mobiliário do lado do Palácio pertencente aos Lordes, têm a cor vermelha. A parte alta (o quarto piso) da Câmara é decorada com vidros pintados e seis [afresco] alegóricos representando a religião, a bravura e a lei.
A parte superior, ou galeria do público, apresenta uma pequena cortina, com cerca de 10 polegadas de altura. Esta foi executada na [[década de 1920]] para esconder os tornozelos e a parte baixa das pernas das mulheres; a moda estava a tornar-se cada vez mais promíscua, segundo o ponto de vista dos Lordes, e a visão das pernas expostas era considerada inadequada por estes.
 
Num dos extremos da Câmara estão o [[baldaquino]] e o [[trono]]; apesar de o Soberano poder, teoricamente, ocupar o trono em qualquer sessão, apenas está presente na Abertura Solene do Parlamento. Outros membros da [[Família Real Britânica|Família Real]] que assistem a esta sessão, ocupam cadeiras próximo do trono. Em frente ao trono fica o ''"woolsack"'', um travesseiro sem costas nem braços estufado com [[lã]], representando a histórica importância do comércio da lã. O ''"woolsack"'' é usado pelo oficial que preside à Câmara (o Lorde Presidente desde [[2006]], mas historicamente o Lord Chanceler ou um deputado). A maça da Câmara, que representa a Autoridade Régia fica colocada nas costas do ''"woolsack"''. À frente do ''"woolsack"'' ficam o ''"Woolsack dos Juízes"'' (''Judges' Woolsack"'' - um grande travesseiro encarnado ocupado pelos Lordes Jurídicos) e a Mesa da Casa (à qual se sentam os secretários).
 
Os membros da Câmara dos Lordes ocupam bancadas encarnadas dispostas em três dos lados da Câmara. As bancadas à direita do Lorde Chanceler formam o Lado Espiritual e as da esquerda o Lado Temporal. Os Lordes Espirituais ([[arcebispo]]s e [[bispo]]s da [[Igreja Anglicana]]) ocupam, todos eles, o Lado Espiritual. Os Lordes Temporais ([[nobre]]s) sentam-se de acordo com o partido de filiação: os membros do partido Governamental sentam-se no Lado Espiritual, enquanto que que os da Oposição se sentam no Lado Temporal. Alguns nobres que não têm filiação partidária, sentam-se no meio da Câmara, em oposição ao ''"Woolsack"''; são consequentemente chamados ''"cross-benchers"'' (abancados em cruz).
A Câmara dos Lordes é cenário de importantes cerimónias, a mais importante das quais é a Abertura Solene do Parlamento, que ocorre no início de cada sessão ano parlamentar. O soberano, sentado no trono, profere o "[[Fala do trono|Discurso do Trono]]" (''Speech from the Throne''), esboçando a agenda legislativa do Governo para o ano vindouro. Os Comuns não podem entrar na Câmara, assistindo a partir da balaustrada existente logo à entrada da Câmara. Uma cerimónia similar tem lugar no final da sessão parlamentar; o soberano, de qualquer forma, normalmente não está presente nesta última, fazendo-se representar por um grupo de Lordes Comissários (''Lords Commissioners'').
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A Câmara dos Comuns ocupada pelos parlamentaristas, a qual abriu em [[1950]], depois de a Câmara Vitoriana ter sido destruida em [[1941]], é da autoria do arquitecto [[Giles Gilbert Scott]] e fica localizada no extremo Norte do Palácio de Westminster. Êsta Câmara mede 14 por 21 metros (46 por 68 pés). É muito mais austera que a [[Câmara dos Lordes]]; As bancadas da Câmara, tal como outras peças de mobiliário do lado do Palácio pertencente aos Comuns, têm a cor verde. Os membros do público estão proibidos de se sentarem nas bancadas verdes. Outros Parlamentos de nações da [[Commonwealth]] copiaram o esquema de cores, segundo o qual a Câmara Baixa está associada ao verde e a Câmara Alta ao encarnado.
 
Num dos extremos da Câmara fica a Cadeira do Presidente da Câmara dos Comuns, um presente para o Parlamento vindo da [[Austrália]]. Em frente à Cadeira do Presidente a Mesa da Casa, à qual os secretários se sentam, e na qual está colocado a maça cerimonial dos Comuns. As caixas de despacho, as quais ficam em frente das bancadas dos [[deputado]]s, onde frequentemente repousam notas durante as sessões de esclarecimetoesclarecimento e os discursos, foram um presente da [[Nova Zelândia]].
 
Existem bancadas verdes em ambos os lados da Câmara; os membros do partido governamental ocupam as bancadas à direita do Presidente da Câmara dos Comuns, enquanto que os membros da Oposição ocupam as da sua esquerda. Ao contrário do que acontece na Câmara dos Lordes, na Câmara dos Comuns não existem bancadas cruzadas. A Câmara é relativamente pequena, podendo acomodar apenas 427 dos 646 Membros do Parlamento. Durante as "Interpelações ao Primeiro-Ministro" (convenção constitucional que ocorre todas as quartas-feiras, na qual o primeiro-ministro responde às perguntas dos deputados durante meia hora), e em debates importantes, os deputados (ou seja, os Membros do Parlamento) permanecem de pé em ambos os extremos da Casa.
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[[Ficheiro:Westminster Hall edited.jpg|thumb|left|Westminster Hall no início do [[século XIX]].]]
 
O Westminster Hall, a estrutura mais antiga existente no Palácio de Westminster, foi erguido em [[1097]]. O telhado era originalmente suportado por pilares mas, durante o reinado de [[Ricardo II de Inglaterra|Ricardo II]], este foi substituidosubstituído por um telhado com arcos em madeira, cujo peso era suportado pelas paredes, desenhado por [[Henry Yevele]] e [[Hugh Herland]] (como se vê na pintura à esquerda). Westminster Hall é uma das maiores galerias da [[Europa]] e possuiapossuía o telhado medieval com a maior amplitude na [[Inglaterra]]; este mede 21 por 73 metros (68 por 240 pés). Apesar de uma lenda do [[Essex]] afirmar que a madeira de carvalho veio das florestas de [[Thundersley]], [[Essex]], sabe-se que a madeira dos telhados foi inteiramente fabricada no ano de [[1395]] em [[Farnham]], no [[Surrey]], 35 milhas a Sudoeste de [[Londres]]. Os clientes registaram o largo número de carruagens e barcas que entregaram madeira em Westminster.
 
[[Ficheiro:Palace of Westminster Westminster Hall south.jpg|thumb|280px|Westminster Hall, vista do exterior.]]
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Westminster Hall também tem sido usado como Câmara Ardente durante os Funerais de Estado e funerais cerimoniais. Tais honras são normalmente reservadas para os soberanos e seus consortes; as únicas personalidades a receber esta honraria durante o [[século XX]] foram [[Frederick Roberts, 1.º Conde Roberts]] ([[1914]]) e [[Winston Churchill|Sir Winston Churchill]] ([[1965]]). O mais recente Funeral de Estado a realizar-se ali foi o da [[Elizabeth Bowes-Lyon|Rainha Elizabeth, a Rainha Mãe]], em [[2002]].
 
Em [[1999]] e [[2003]], foiforam dadadadas permissãopermissões especialespeciais ao pessoal do Palácio para devolver à galeria o seu propósito original, com a realização de duas grandes festas.
 
As duas Casas têm apresentado discursos cerimoniais à Coroa no Westminster Hall, em importantes ocasiões públicas. Servem como exemplos os discursos apresentados por ocasião do [[Jubileu]] de Prata da [[Isabel II do Reino Unido|Rainha Isabel II]], em [[1977]], do [[Jubileu]] de Ouro da mesma Rainha em [[2002]], do 300º aniversário da [[Revolução Gloriosa]], em [[1988]], e do 50º aniversário do final da [[Segunda Guerra Mundial]], em [[1995]].
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Existem várias outras importantes salas no Palácio de Westminster, situadas no primeiro andar do Palácio. No extremo Sul do edifício fica a Sala Robing, a sala onde o soberano se prepara para a Abertura Solene do Parlamento, vestindo mantos oficiais e usando a Coroa Imperial. Pinturas de [[William Dyce]] expostas nesta sala, descrevem cenas da lenda do [[Rei Artur]]. Imediatamente a seguir à Sala Robing fica a Galeria Real, a qual é, por vezes, usada por dignitários estrangeiros que querem dirigir-se a ambas as Casas. As paredes estão decoradas com duas enormes pinturas de [[Daniel Maclise]]: "The Death of Nelson" ("A Morte de Nelson") a qual descreve a morte de [[Horatio Nelson|Lord Horatio Nelson]] na [[Batalha de Trafalgar]], e "The Meeting of Wellington and Blücher" ("O encontro de Wellington e Blücher"), o qual mostra [[Arthur Wellesley, 1.º Duque de Wellington]] defrontando [[Gebhard Leberecht von Blücher]], na [[Batalha de Waterloo]].
 
Imediatamente a Sul da Câmara dos Lordes fica a Câmara do Príncipe, uma pequena antecâmara usada pelos Membros da Casa dos Lordes. Esta sala está decorada com pinturas de membros da [[Casa de Tudor|Dinastia Tudor]]. Imediatamente a Norte da mesma Câmara fica a Galeria dos Nobres, onde os Lordes discutem ou negoceiamnegociam durante as conferências da Casa.
 
A peça central do Palácio de Westminster é a octogonal Galeria Central, a qual fica logo atrás da Galeria dos Nobres e por baixo da Torre Central, está adornada com esculturas de homens de estado e com [[mosaico]] representando os santos padroeiros das nações que constituem o [[Reino Unido]]: [[São Jorge]] pela [[Inglaterra]], [[Santo André]] pela [[Escócia]], [[São David]] pelo [[País de Gales]] e [[São Patrício]] pela [[Irlanda]] (este precede a separação da República). Os eleitores podem encontrar-se com os Membros do Parlamento na Galeria Central. Por trás desta galeria, próxima da Câmara dos Comuns, fica a Galeria dos Membros, na qual os deputados mantêm discusõesdiscussões ou negociações. A Galeria dos Membros contém estátuas de vários antigos Primeiros-Ministros, incluindo [[David Lloyd George]], [[Winston Churchill]], [[Clement Attlee]] e [[Margaret Thatcher]].
 
[[Imagem:Hdr parliament.jpg|thumb|280px|O Palácio de Westminster com vista da Ponte de Westminster em [[High dynamic range rendering|HDR]].]]
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Existem dois conjuntos de bibliotecas no andar principal, com vista para o rio: a Biblioteca da Casa dos Lordes e a Biblioteca da Câmara dos Comuns.
 
O Palácio de Westminster também possui apartamentos oficiais destinados às entidades que presidem às duas Casas. A residência oficial do Presidente da Câmara dos Comuns fica no extremo Norte do Palácio, enquanto que os apartamentos do Lorde Chanceler ficam situados no extremo Sul. Todos os dias, o Presidente da Câmara dos ComunseComuns e o Lorde Chanceler tomam parte de procissões formais, desde os seus apartamentos até às respectivas Câmaras.
 
As facilidades disponíveis para os Membros do Parlamento não têm paralelo em nenhuma parte do mundo. Existem 19 bares e restaurantes no Palácio de Westminster,<ref>http://webarchive.nationalarchives.gov.uk/20070222120000/http://www.parliament.uk/documents/upload/g19.pdf</ref> muitos dos quais nunca fecham enquanto decorrem trabalhos parlamentares ou conferências. Possui ainda um alvo para tiro e um ginásio, e até mesmo um salão de cabeleireiros. O Parlamento conta também com uma loja de recordações, onde os elementos à venda vão desde porta-chaves da Casa dos Comuns a porcelanas para o Champagne da Casa dos Comuns.
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O "Cavalheiro que conduz o Bastão Negro" supervisiona a segurança da Casa dos Lordes e o Sargento em Armas faz o mesmo em relação à Casa dos Comuns. Estes oficiais, no entanto, têm essencialmente papéis cerimoniais no exterior das Câmaras das respectivas Casas. A segurança efectiva do edifício está a cargo da Divisão da Polícia Metropolitana do Palácio de Westminster, a força policial para a área da [[Grande Londres]]. A tradição ainda dita que só o Sargente em Armas pode entrar armado na [[Câmara dos Comuns]].
 
Provavelmente, a mais famosa tentativa de abrir uma brecha na segurança do Palácio de Westminster foi a [[Conspiração da Pólvora]] de [[1605]]. esta conspiração foi levada a cabo por alguns [[Igreja Católica Apostólica Romana|Católicos Romanos]], que colocaram explosivos debaixo do Palácio e pretendiam detoná-los durante a Abertura Solene do Parlamento . Se tivesse chegado a ser executada poderia ter destruidodestruído o Palácio, matado o protestante [[Jaime I de Inglaterra|Jaime I]], a sua família e a maior parte da aristocracia. A conspiração foi descoberta, no entanto, quando um nobre Católico, [[William Parker, 4º Barão Monteagle]], recebeu uma carta anónima a preveni-lo para não estar presente na Abertura Solene do Parlamento. As autoridades efectuaram uma busca ao Palácio, tendo descoberto a pólvora, tal como um dos conspiradores, [[Guy Fawkes]]. Os conspiradores foram mais tarde julgados, por Alta Traição, no Westminster Hall, tendo sido condenados a [[decapitação]], [[afogamento]] e [[esquartejamento]]. Desde [[1605]], os elementos da Guarda Real conduzem uma busca cerimonial ao subsolo do Palácio antes de cada Abertura Solene do Parlamento.
 
O anterior Palácio de Westminster também foi local do assassínio de um [[Primeiro-Ministro|primeiro-ministro]], em [[1812]]. Ao atravessar a antecâmara da Câmara dos Comuns, quando se dirigia para um inquérito parlamentar, [[Spencer Perceval]] foi alvejado e assassinado por [[John Bellingham]]. Perceval permanece como o único primeiro-ministro britânico a ter sido assassinado.
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{{panorama|Palace of Westminster, London - Feb 2007.jpg|700px|Palácio de Westminster em [[Londres]]}}
 
== Ver também ==
 
*[[Parlamento do Reino Unido]]