Jorge Jardim: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
Engenheiro agrónomo de formação, foi presidente da [[Juventude Agrária Católica]], da [[Associação dos Escuteiros de Portugal]] e diretor de serviços da [[Mocidade Portuguesa]].
 
Delegado da Direcção-Geral dos Serviços Agrícolas junto do Ministério do Exército e dos Grémios da Lavoura, chegou ao governo de [[Oliveira Salazar]] como Subsecretário de Estado da Indústria.
 
Depois rumou à [[África]], mais precisamente a [[Moçambique]], desenvolvendo intensa atividade comercial e empresarial, ligado sobretudo ao sector petrolífero, vindo a tornar-se uma das personalidades mais
influentes dessa colónia.
 
Foi espião de [[Salazar]] e do [[Estado Novo]], nomeadamente para assuntos relacionados com as colónias, ou seja, uma espécie de funções de «''embaixador''» informal, estabelecendo contactos com vários Chefes de Estado africanos, dos quais elaborava relatórios que enviava a [[Salazar]].
 
Foi amigo pessoal de [[Ian Smith]], primeiro-ministro da [[Rodésia]] (hoje [[Zimbabwe]]), e do presidente [[Hastings Kamuzu Banda]], do [[Malawi]]. Ainda antes do [[25 de Abril]] de [[1974]], tentou pela via [[diplomacia|diplomática]] resolver a [[independência]] de Moçambique, apresentando o seu "Plano de Lusaka", posteriormente substituído pelo [[Acordo de Lusaka]], a seguir a conversações entre o governo português e a [[Frelimo]], movimento que lutava pela independência<ref name="livro">[http://www.xiconhoca.com/terraqueimada/index.htm Fac-simile do livro "Moçambique Terra Queimada"]</ref>.
 
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A 15 de Abril de 1952 foi feito Grande-Oficial da [[Ordem Militar de Cristo]] e a 26 de Junho de 1962 foi feito Grande-Oficial da [[Ordem do Império]].<ref>http://www.ordens.presidencia.pt/</ref>
 
Pai de oito filhos, entre eles [[Cinha Jardim]], adotou ainda duas chinesas.
 
== Obras publicadas ==