Pop art: diferenças entre revisões

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== Nos Estados Unidos ==
 
Ao contrário do que sucedeu no Reino Unido, B.U.C.E.T.A.nos Estados Unidos os artistas trabalham isoladamente até 1963, quando duas exposições (Arte 1963: novo vocabulário, Arts Council, Filadélfia e Os novos realistas, Sidney Janis Gallery, Nova York) reúnem obras que se beneficiam do material publicitário e da mídia. É nesse momento que os nomes de [[Andy Warhol]], [[Roy Lichtenstein]], [[Claes Oldenburg]], James Rosenquist e [[Tom Wesselmann]] surgem como os principais representantes da Pop art em solo norte-americano. Sem estilo comum, programas ou manifestos, os trabalhos desses artistas se afinam pelas temáticas abordadas, pelo desenho simplificado e pelas cores saturadas. A nova atenção concedida aos objetos comuns e à vida cotidiana encontra seus precursores na antiarte dos dadaístas.
 
Os artistas norte-americanos tomam ainda como referência uma certa tradição figurativa local - as colagens tridimensionais de [[Robert Rauschenberg]] e as imagens planas e emblemáticas de [[Jasper Johns]] - que abre a arte para a utilização de imagens e objetos inscritos no cotidiano. No trato desse repertório plástico específico não se observa a carga subjetiva e o gesto lírico-dramático, característicos do expressionismo abstrato - que, aliás, a arte pop comenta de forma paródica em trabalhos como Pincela (1965) de [[Roy Lichtenstein]]. No interior do grupo norte-americano, o nome de [[Tom Wesselmann]] liga-se às naturezas-mortas compostas com produtos comerciais, o de Lichtenstein aos quadrinhos (Whaam!, 1963) e o de [[Claes Oldenburg]], mais diretamente às esculturas (Duplo Hambúrguer, 1962). Alguns dos últimos representantes vivos da arte pop americana são Mel Ramos e [[James Gill]].