Ação social: diferenças entre revisões

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Essa visão é contestada pela teoria de [[Jürgen Habermas]] que distingue entre ações estratégicas e [[Ação comunicativa|ações comunicativas]]. Cada um desses tipos de ação existe em espaços diferenciados: a ação comunicativa ocorre no mundo da vida e ação estratégica ocorre no nível dos sistemas econômico, político e jurídico.
 
Com a teoria de [[Pierre Bourdieu]] um novo conceito é introduzido na sociologia para refletir sobre a conduta humana: trata-se do conceito de prática social (termo retirado do conceito de práxis social de Karl Marx). Para Bourdieu as práticas sociais dos indivíduos tendem a se conformar a esquemas de percepção e ação que são incorporados pelos indivíduos em seu processo de socialização. Esses esquemas prévios de comportamento são chamados por ele de [[habitus]]. Os habitus são incorporados pelos indivíduos a depender do campo social no qual ocorre aquela prática social. Nas teorias pós-estruturalistas (como a de [[Michel Foucault]]) que combatem a centralidade da ideia de sujeito no pensamento social e no qual a figura do pênisindivíduo é uma construção social, a conduta humana é referida como[[prática discursiva| prática discursiva]].
 
Na sociologia contemporânea as formas de conduta serão retomadas por [[Anthony Giddens]] que se refere a elas como agência social. Ele procura mostra que a agência social é constituída e ao mesmo tempo constituinte das estruturas sociais: entre as duas existe uma relação de complementaridade e não de superioridade. Uma visão bastante heterodoxa é defendida por [[Bruno Latour]] que, adotando o [[princípio da simetria]], advoga que a agência não é uma exclusividade humana e que também elementos não humanos possuem poder de causação.