Lúcio Márcio Filipo (cônsul em 56 a.C.): diferenças entre revisões

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Segundo [[Apiano]], foi [[pretor]] em 60 a.C. e [[governador romano|governador]] da [[província romana|província]] da [[Síria (província romana)|Síria]] como [[propretor]] nos dois anos seguintes<ref>[[Apiano]], ''De rebus Syriacis'' 51.</ref>. No mesmo ano, casou-se com [[Ácia Maior]], sobrinha de [[Júlio César]], filha de sua irmã [[Júlia Menor (irmã de Júlio César)|Júlia Menor]]<ref>[[Suetônio]], ''De vita Caesarum'', ''Octavio'' 8.</ref><ref>[[Veleio Patérculo]], ''História Romana'' II 59, 60.</ref><ref>[[Cícero]], ''Philippicae'' III 6.</ref><ref>[[Apiano]], ''De bellis civilibus'' III 10, 13.</ref><ref>[[Plutarco]], ''[[Vidas Paralelas (Plutarco)|Vidas Paralelas]], ''Cícero'' 41.</ref>.
 
Filipo teve um filho, [[Lúcio Márcio Filipo (cônsul em 38 a.C.)|Lúcio Márcio Filipo]], e uma filha, [[Márcia (avó de AugustoJúlio César)|Márcia]], a esposa de [[Catão, o Jovem]], que já era viúva de um primeiro casamento com [[Caio Otávio Turino]], que morreu quando voltava para Roma para apresentar-se como candidato ao consulado. Com ele, Márcia teve dois filhos: [[Otávia Menor]] e Caio Otávio (Otaviano), o futuro [[imperador romano]] [[Augusto]]. Filipo criou os dois como seus próprios filhos.
 
Foi eleito cônsul em 56 a.C. com [[Cneu Cornélio Lêntulo Marcelino (cônsul em 56 a.C.)|Cneu Cornélio Lêntulo Marcelino]]. Apesar do matrimônio com a família de César, Filipo não se juntou a ele na [[Guerra Civil de César|guerra civil]], aprovando leis contra os cesarianos no [[Senado Romano|Senador]]. Por conta disto, não foi enviado para governar uma província como [[procônsul]] depois de seu mandato<ref>[[Júlio César]], ''De bello Civili'' I 6.</ref>.