Deusa-mãe: diferenças entre revisões

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A arqueologia pré-histórica, como por exemplo no sítio de [[Çatalhüyük]] e a mitologia pagã, registram esta origem do culto à deusa mãe e do [[ocre]] vermelho. As mais recentes descobertas de uma religião humana remontam, inicialmente, ao culto aos mortos (300.000 a.C.) e ao intenso culto da cor vermelha ou ''[[ocre]]'' associado ao sangue menstrual e ao poder de dar a vida. Na mitologia grega, a chamada ''mãe de todos os deuses'', a deusa [[Reia]] (ou [[Cibele]], entre os romanos), exprime este culto na própria [[etimologia]]: ''reia'' significa ''terra'' ou ''fluxo''.<ref>[http://www.theoi.com/Titan/TitanisRhea.html ''Theoi'', ''Rhea'']</ref> O acadêmico [[Joseph Campbell]] argumenta que [[Adão]]—do hebraico '''אדם''' relacionado tanto a ''adamá'' ou ''solo vermelho'' ou do ''barro vermelho'', quanto a ''adom'' ou ''vermelho'', e ''dam'', ''sangue''— foi criado a partir do ''barro vermelho'' ou ''argila''. A identidade da religião com a '' Mãe Terra'', a fertilidade, a origem da vida e da manutenção da mesma com a mulher, seria, segundo Campbell, retratada também na [[Bíblia]]: ''...a santidade da terra, em si, porque ela é o corpo da deusa. Ao criar, Jeová cria o homem a partir da terra [da deusa], do barro, e sopra vida no corpo já formado. Ele próprio não está ali, presente, nessa forma. Mas a deusa está ali dentro, assim como continua aqui fora. O corpo de cada um é feito do corpo dela. Nessas mitologias dá se o reconhecimento dessa espécie de identidade universal''.<ref>''As máscaras de Deus'', p. 104</ref>
 
=== Da Deusadeusa ao Deus ===
{{Artigo principal|[[Religião matriarcal]]}}
{{Artigo principal|[[When God Was a Woman]]}}