Mos maiorum: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Ierocha (discussão | contribs)
Linha 21:
A ''auctoritas maiorum'' ("autoridade ancestral") podia ser evocada para justificar progressos sociais em nome da tradição. Com o colapso da República depois da morte de [[Júlio César]], [[Augusto]] baseiou seu programa radical no respeito ao ''mos maiorum''.<ref>{{citar livro|titulo=Sobre os estudos das estratégias políticas de Augusto, consultar por exemplo M.K. Thornton y R.L. Thornton, Julio-Claudian Building Programs: A Quantitative Study in Political Management (Bolchazy-Carducci, 1989), p. 106 online; E.J. Kenney, The Age of Augustus (Cambridge University Press, 1982), p. 42; The World of Rome (Cambridge University Press, 1997), p. 132|ultimo=|primeiro=|editora=|ano=|local=|paginas=|acessodata=}}</ref>
 
Durante a transição para o Império cristão, [[Símaco, o Ebionita|Símaco]] assegurou que a continua estabilidade e prosperidade de Roma dependia da preservação do ''mos maiorum'', enquanto que o poeta paleocristão Prudêncio rejeitou a busca cega da tradição considerando-a como "a superstição dos velhos avós" ''(superstitio veterum avorum)'' e inferior à nova verdade revelada pelo cristianismo.<ref>{{citar livro|titulo=Clifford Ando, "The Palladium and the Pentateuch: Towards a Sacred Topography of the Later Roman Empire," Phoenix 55 (2001), p. 388.|ultimo=|primeiro=|editora=|ano=|local=|paginas=|acessodata=}}</ref> <ref>{{citar periódico|ultimo=Boni, Luis Alberto De. (2014). O ESTATUTO JURÍDICO DAS PERSEGUIÇÕES DOS CRISTÃOS NO IMPÉRIO ROMANO. Trans/Form/Ação, 37(spe), 135-168.|primeiro=|titulo=|jornal=|doi=10.1590|url=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-31732014000400135&script=sci_arttext|acessadoem=14/05/2016}}</ref>
 
== Valores ==