Simão Rodrigues: diferenças entre revisões

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'''Simão Rodrigues de Azevedo''' S.J. ([[Vouzela]], [[1510]] - [[Lisboa]], [[15 de junho]] de [[1579]]), [[sacerdote]] jesuíta português, foi um dos membros do grupo<ref> [http://miguelservetinvestigacion.com/jesuitas.html Miguel Servet Pesquisa] Página da Web que contém o manuscrito da Universidade de Paris, que mostra seis dos sete jesuítas originais, e Miguel de Villanueva ("Servet")</ref> fundador da [[Companhia de Jesus]], liderado por Santo [[Inácio de Loyola]], e o primeiro Provincial de [[Portugal]].
 
Estudou no Colégio de Santa Bárbara em Paris, enquanto bolseiro da Coroa Portuguesa, juntamente com Santo Inácio de Loyola, São Francisco Xavier e outros co-fundadores da Companhia de Jesus. Em 1539, [[Dom João III]] convida os jesuítas para virem para Portugal para ajudar na cristianização nas conquistas portuguesas, após lhe ter chegado notícias da atividade da nascente Companhia em Itália, para onde Santo Inácio e outros se tinham deslocado.
 
São Francisco Xavier e Simão Rodrigues são escolhidos para seguir para Lisboa, cidade à qual chegam em 1540.
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Em 25 de Outubro de 1546, Simão Rodrigues é nomeado por Santo Inácio de Loyola como primeiro Provincial da Província portuguesa, sendo o primeiro jesuíta a desempenhar as funções de Provincial (os jesuítas são organizados por Províncias).
 
Simão Rodrigues foi instrumental na fundação doda primeiroprimeira primeirocasa própria e colégio dos jesuítas em Portugal (e no mundo), localizado no então Mosteiro de Santo Antão (Mouraria, Lisboa), que começou a funcionarreceber alunos no início de 1553. Também promoveu a abertura de um colégio universitário e centro de formação de jesuítas em Coimbra em 1542, com o apoio de D. João III, que mais tarde daria origem ao imponente Colégio de Jesus, situadoque integra a Cidade Alta (Património Mundial) na mesma cidade. Este estabelecimento viria a desempenhar um papel importante na formação de jesuítas que depois seguiriam para as colónias portuguesas na Índia, Brasil, África, etc.
 
Simão Rodrigues foi preceptor do príncipe herdeiro D. João (1545), juntamente com [[Damião de Góis]].
Em 1552, na sequência de divisões internas na Província de Portugal, é nomeado Provincial de Aragão, Valência e Catalunha, o que provoca alguma tensão na Província portuguesa, provocando a saída de alguns padres e noviços. Em 1554, é julgado por um jurí de padres jesuítas em Roma, sendo acusado de falhas de obediência entre outras acusações e condenado a não regressar a Portugal, para além de outras penas e penitências, a maioria das quais foram anuladas por Santo Inácio de Loyola. A partir daí permanece em Itália, dando apoio a vários colégios e obras da Companhia.
 
Em 1552, na sequência de divisões internas na Província de Portugal, é nomeado Provincial de Aragão, Valência e Catalunha, o que provoca alguma tensão na Província portuguesa, provocando a saída de alguns padres e noviços. Em 1554, é julgado por um juríjúri de padres jesuítas em Roma, sendo acusado de falhas de obediência, entre outras acusações, e condenado a não regressar a Portugal, para além de outras penas e penitências, a maioria das quais foram anuladas por Santo Inácio de Loyola. A partir daí permanece em Itália e, mais tarde em Espanha, dando apoio a vários colégios e obras da Companhia.
 
O caso é descrito por Francisco Rodrigues, ''História da Companhia de Jesus na Assistência de Portugal'', Tomo I, vol. II, Porto, 1931, 193-197 e Tomo II, vol. I (Porto 1938), 321.