A grande revolução mesmo que a [[máquina de escrever]] proporcionou - além, é claro, de se poder escrever mais rapidamente que à mão - foi que as mulheres ganharam seu primeiro trabalho valorizado. O número de mulheres empregadas subiu espantosamente e isso produziu uma demanda incrível por especialização em [[digitação]].
Não se pode esquecer que o inventor do protótipo da máquina de escrever foi o padre [[brasil]]eiro, o [[Paraíba|paraibano]] [[Francisco João de Azevedo]], que no Brasil é amplamente reconhecido. Sua notável invenção era um móvel de [[jacarandá]] equipado com teclado de dezesseis tipos e pedal, com aparência de um [[piano]]. Cada tecla de sua máquina acionava uma haste comprida com uma letra na ponta. Combinando-se duas ou mais teclas era possível reproduzir todo o [[alfabeto]], além dos outros sinais ortográficos. O pedal servia para o datilógrafo mudar de linha no papel. A máquina era um sucesso por onde passava e em uma exposição do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], em 1861, na presença do imperador [[Pedro II]], o padre recebeu uma medalha de ouro dos juízes em reconhecimento a seu projeto revolucionário.