Anemia falciforme: diferenças entre revisões

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Do ponto de vista clínico, o uso de [[hidroxiuréia]], um [[quimioterapia|quimioterápico]] inibidor da [[ribonucleotidase]] vem se revelando útil, por diminuir o número de episódios dolorosos e síndrome torácica aguda. Esta medicação atua por diversos meios, aumentando hemoglobina fetal, diminuindo [[leucócito]]s e [[reticulócito]]s aderentes ao [[endotélio]] e elevando os níveis de óxido nítrico. O uso de hidroxiuréia deve ser feito com supervisão médica, pelo risco de depressão da função da medula óssea e infecções. Além disso os usuários não podem engravidar durante seu uso pelo risco de teratogenicidade para o feto. A experiência clínica de 25 anos com esta medicação não revelou aumento da chance de câncer em seus usuário e trabalhos recentes sugerem aumento da sobrevida dos pacientes.
 
São realizadas [[transfusão|transfusões]] durante exacerbações da anemia. Pacientes com complicações graves, como [[acidente vascular cerebral]], são submetidos a regimes regulares de transfusão sanguínea ou exsanguineo-transfusão, em geral a cada 28 dias. Pacientes neste regime tendem a acumular ferro no organismo ([[hemossiderose]]), o que pode ser controlado com o uso de substâncias quelantes. Se o [[ferro]] não for adequadamente quelado pode se depositar em órgãos como [[fígado]] e [[coração]] trazendo outras complicações.
 
Durante crises, deve ser administrada hidratação intravenosa e analgesia preferencialmente com opioides. É sugerido que o uso de [[dolantina]], um dos opioides endovenosos, seja evitado, pelo risco maior de [[dependência]].Toda crise dolorosa tem de ser avaliada como prenúncio de complicações graves, como a síndrome torácica aguda. O tratamento deve evitar hiper-hidratação e hiper-sedação e privilegiar a [[fisioterapia respiratória]].