Exército Vermelho: diferenças entre revisões

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{{União Soviética}}
 
O '''Exército [[Vermelho|Verm]]'''{{Principal|Guerra Civil Russa}}
Uma das ironias da história russa é que, tendo tomado o poder em [[Petrogrado]] minando a disciplina militar e a autoridade civil, os bolchevistas devem sua sobrevivência a poderosas forças armadas. As tropas de choque da revolução de outubro de 1917 eram soldados e marinheiros militantes, mas mesmo com a adição dos trabalhadores armados da [[Guarda Vermelha]], estas forças eram inadequadas para enfrentar as ameaças ao nascente Estado Soviético.
 
Forças inimigas, fossem os assim chamados "[[Russos Brancos]]" ou os estrangeiros, ameaçavam o novo governo. Com o [[Exército Imperial Russo]] exaurido por três anos de guerra mundial e desmontado pelos motins, nada servia de barreira entre o novo governo e o vitorioso exército alemão. Em março de 1918, os alemães apoiaram a independência dos [[estados Bálticos]] da [[Letônia]], [[Estônia]] e [[Lituânia]], assim como um movimento separatista na [[Ucrânia]]. Uma vez assinado o tratado de paz entre o governo bolchevista e a Alemanha, os antigos aliados dela também intervieram, num esforço de reverter a decisão e trazer de volta a Rússia à Guerra Mundial. Para apoiar as tropas brancas, soldados ingleses e americanos desembarcaram em [[Arkhangelsk|Arcangel'sk]] e [[Murmansk]] no norte, enquanto tropas adicionais inglesas e francesas operaram em [[Odessa]], na [[Crimeia]], e na região do [[Cáucaso]]. Na [[Sibéria]], o altamente profissional exército [[Tchecoslováquia|tcheco]] ([[Legião Checoslovaca]]), composto de antigos prisioneiros de guerra russos que tinham se alistado para lutar contra a [[Áustria-Hungria]], dominaram a linha férrea [[transiberiana]], apoiando os brancos. Tropas japonesas e americanas se espalharam para ocidente a partir de [[Irkutsk]], na Sibéria, partindo do porto de [[Vladivostok]], no [[Oceano Pacífico|Pacífico]] (''ver: [[Intervenção dos Aliados na Guerra Civil Russa]]'' e ''[[Intervenção na Sibéria]]'').
 
O resultado foi a Guerra Civil Russa de 1918-1921, uma experiência seminal tanto para o Estado Soviético como para o Exército Vermelho. Durante 1918 e 1919, Lenin e o comissário de Guerra, Trotsky, usaram as linhas férreas para mover suas limitadas reservas de um lado para outro, impedindo a derrota em diversos momentos. Isto se tornou conhecido com a guerra escalonada, na qual forças numerosas eram movidas (escalonadas) por [[ferrovia]], para reforçar sucessivamente frentes que estivessem ameaçadas. Algumas divisões de [[infantaria]] foram transportadas até cinco vezes entre frentes durante o curso da guerra. Esta experiência deu a todos os participantes um sentimento dominante em relação à necessidade de reservas estratégicas e forças dispostas em grande profundidade.
 
A necessidade forçou Lenin a declarar o "[[Comunismo de Guerra]]". De forma a criar forças militares expressivas, o novo governo teve que recrutar homens de todos as origens sociais e aceitar os serviços de milhares de antigos oficiais do império. Por sua vez, a necessidade de assegurar a lealdade política de tais "especialistas militares", levou à instituição do [[comissário político]] para cada unidade, que tinha que aprovar todas as ações do comandante nominal.
 
Finalmente, o novo governo triunfou. No começo de [[1920]], o comandante tcheco na Sibéria entregou o autonomeado líder russo branco, o almirante [[Aleksandr Kolchak]], em troca de passagem irrestrita para fora do país. Mais tarde, no mesmo ano, o Exército Vermelho repeliu uma invasão polonesa, feita em apoio dos separatistas ucranianos, mas foram por sua vez barrados pelo "milagre ao longo do [[Vístula]]", logo antes de [[Varsóvia]]. Por anos, os líderes do Exército Vermelho se envolveram em amargas recriminações sobre a responsabilidade por esta derrota. A despeito do reverso na [[Polônia]], em [[17 de novembro]] de 1920 os últimos russos brancos foram expulsos da Crimeia. Depois de umas poucas ações no [[Turquestão]] e no [[Extremo Oriente]], a guerra acabou.
 
No processo, a primeira geração de comandantes militares soviéticos tinha criado uma visão única da guerra. Diferentemente das batalhas de [[trincheira]]s, fixas da Grande Guerra, a Guerra Civil Russa foi caracterizada pelas imensas distâncias, defendidas por números relativamente reduzidos de tropas. Nestas circunstâncias, os comandantes soviéticos tentaram integrar todas as operações táticas em um plano geral de campanha, almejando objetivos que estivessem situados profundamente na retaguarda inimiga. As duas chaves da vitória provaram ser a concentração de forças superiores para sobrepujar o inimigo em um ponto específico e então manobras rápidas, tais como movimentos de [[flanqueio]], penetrações e cercos, para destruir um inimigo que estivesse disposto de forma tênue. O pré-requisito para tais manobras eram uma força ofensiva altamente manobrável, a qual na Guerra Civil se baseava em trens e carros blindados e, especialmente, formações de [[infantaria hipomóvel]]. A elite do Exército Vermelho, o 1º Exército de Cavalaria do Marechal [[S. M. Budienny]], produziu uma geração de oficiais que acreditavam com paixão na importância da mobilidade e da manobra e logo abraçaram as forças mecanizadas como a arma de sua escolha.
 
== Operação em profundidade (1922-1937) ==
No período logo depois da guerra, a situação caótica da economia soviética impedia os dispêndios necessários com um grande exército permanente e, em [[1925]], o Exército Vermelho tinha sido reduzido a 562.000 homens - um décimo de seu poderio máximo durante a Grande Guerra. As divisões de cavalaria e algumas divisões de [[fuzileiro]]s dos distritos de fronteira permaneceram, mas com tamanho reduzido, enquanto a maioria das divisões remanescentes retiveram somente uma fração da força necessária. Estas divisões dependiam para alcançar o efetivo de guerra de [[reservista]]s convocados de regiões territoriais específicas. O sistema adotado em 1924-1925, combinando formações com núcleos de regulares com forças territoriais/[[milícia]], deveria produzir quase 140 divisões durante um conflito, mas suas possibilidades em tempo de paz eram extremamente limitadas.
 
Numa período de economias, uma das poucas fontes de fundos para experimentos com armas foram os acordos secretos de colaboração germano-soviéticos. Os dois antigos inimigos compartilhavam um receio da Polônia e desejavam contornar as restrições impostas a eles pelos aliados ocidentais ao final da [[Primeira Guerra Mundial]]. O [[Tratado de Versalhes]] (1919) proibiu a Alemanha de possuir tanques, gases tóxicos e aviões, mas, por uma década após 1921, o exército e governo alemães proveram fundos e assistência técnica para produzir e testar tais armas na União Soviética. Ambos os lados tiveram a oportunidade de testar equipamentos que não poderiam produzir de outra maneira. Contudo, o número real de tais armas foi relativamente pequeno.
 
A cooperação soviético-alemã incluiu a troca de observadores para exercícios militares, mas, em retrospecto, os dois exércitos desenvolveram suas doutrinas e teorias militares de forma independente. Durante os anos 20, a experiência da guerra Civil levou os escritores militares soviéticos a reverem todos seus conceitos de como travar a guerra. O antigo oficial tsarista, A.A. Svechin, liderou um debate estratégico, enquanto [[Mikhail Frunze]] tentou formular uma doutrina militar uniforme, própria para um Estado socialista.
 
Talvez mais importante, o brilhante comandante da guerra civil, [[M.N. Tukhatchevsky]] e o teórico militar [[V.K. Triandofillov]] desenvolveram uma teoria estratégica de operações sucessivas, baseada no fracasso soviético contra a Polônia em 1920 e nas fracassadas ofensivas alemães na [[França]], em 1918. Dito de forma simplística, eles acreditavam que os exércitos modernos eram muito grandes e resistentes para ser derrotados em uma única batalha cataclísmica. Ao invés disso, o atacante teria de combater uma série de batalhas, cada uma seguida por uma rápida exploração na retaguarda inimiga, e então outra batalha, quando o defensor reorganizasse suas forças.
 
Para agrupar essas batalhas em um contexto estratégico uniforme, os soldados soviéticos começaram a pensar em um novo nível de guerra, um meio termo entre as táticas das batalhas individuais e a estratégia de toda uma guerra. Este nível intermediário se tornou conhecido como '''Arte Operacional''' (''operativnaia iskussiva''). A Arte Operacional pode ser pensada como sendo o campo dos comandantes superiores, que planejam e coordenam as operações de grandes formações no contexto de uma operação estratégica ou de toda uma campanha. Isto é, uma série de ações que culminariam na conquista de um objetivo estratégico. Em 1927, Svechin resumiu a estrutura teórica: "A tática faz os passos a partir dos quais os saltos operacionais são montados. A estratégia aponta o caminho."
 
No final da década de 1920 e início da década de 1930 os teóricos soviéticos aperfeiçoaram o conceito da ''batalha em profundidade'' (''glubokii boi'') e planejaram usar a nova tecnologia, especialmente os [[tanque]]s e aviões, para penetrar os elaborados sistemas de defesa desenvolvidos durante a Grande Guerra. Emergindo como conceito no '''Manual de Campanha''' de [[1929]], encontrou sua mais completa expressão nas "Instruções Sobre a Batalha em Profundidade", publicadas em [[1935]].
 
Em [[1936]], a rápida mudança tecnológica levou, por sua vez, ao conceito maior da '''Operação em Profundidade''' (''Glubokaia operatsiia''). Ao invés de planejar a penetração numa única batalha em profundidade, tática, Tukhatchevsky e outros teóricos previam penetrações e explorações em profundidades de operação de 100 quilômetros ou mais. A essência de tais operações profundas era usar as armas mais modernas disponíveis para neutralizar, simultaneamente, todas as defesas inimigas na maior profundidade possível e, então, explorar tão rapidamente que o defensor seria incapaz de se reorganizar a tempo. Nas palavras de A.I., "A tarefa principal e básica da arte militar é impedir a formação de uma frente estável [pelo exército defensor], dando às operações uma grande força de impacto e um ritmo acelerado".
 
Inicialmente, Tukhatchevsky e os outros teóricos pretendiam consegui-lo usando as armas da Guerra Civil Russa - formações de infantaria, artilharia e cavalaria, complementadas por carros [[blindado]]s. Nessa forma, as táticas de Tukhatchevsky seriam pouco diferentes das dos outros exércitos. Durante, e imediatamente após a Grande Guerra, a maior parte dos exércitos ocidentais via o tanque como uma forma de arma de apoio, para ajudar a infantaria na penetração de posições defensivas preparadas. Entretanto, a teoria operacional e tática soviética evoluiu rapidamente e, no início da década de 30, os teóricos vermelhos incluíam todo o espectro de forças mecanizadas funcionando como um sofisticado time de armas combinadas. A infantaria, liderada pelos tanques e apoiada pela artilharia e pela engenharia, penetraria as defesas inimigas, enquanto outra artilharia e aviões atacariam mais profundamente na retaguarda inimiga, seguidas por grandes formações independentes de paraquedistas e blindados. Para realizar isso, os tanques seriam organizados em três escalões diferentes: alguns tanques liderariam as penetrações da infantaria; outros realizariam explorações de curto alcance deste rompimento; e ainda outros, operando em grandes grupos de armas combinadas mecanizadas, iriam liderar a perseguição e cerco ao inimigo batido. Estes conceitos, que apareceram impressos já em 1929, foram codificados nos '''Regulamentos Provisórios de Campanha''' de 1936 do Exército Vermelho.
 
A ideia de uma operação mecanizada profunda era incomum, mas não era a única em seu tempo. A teoria militar em todos os exércitos evoluiu na mesma direção geral, usando graus variados de mecanização para penetrar as defesas inimigas e assim superar, ou evitar, o impasse da [[guerra de trincheiras]]. O que era sem precedentes no conceito soviético foi a sanção oficial que recebeu do dirigente soviético, [[Stalin]], que elaborou grande parte do seu plano quinquenal de desenvolvimento econômico para criar a capacidade industrial e a produção necessárias à implementação do conceito. Dados aos problemas da indústria soviética durante a Grande Guerra e a crença que a Revolução Comunista permanecia vulnerável à ataques capitalistas, era natural que Stalin desse uma grande prioridade ao desenvolvimento de uma indústria bélica.
 
Este esforço frutificou em um período surpreendentemente curto. Com a exceção de uns poucos veículos experimentais, a União Soviética não produziu seu primeiro tanque nacional, o [[MS-1]], baseado no [[Renault FT-17]], produzido de 1928 a 1931, apesar desse ser um fracasso perto de novos tanques, como o [[T-26]], baseado no britânico [[Vickers 6-Ton]], a série [[BT-7|BT]], baseada no americano [[Christie M1931]] e que mais tarde deu origem ao lendário [[T-34]], e no [[T-28]], baseado no britânico [[Vickers A1E1 Independent]]. Quatro anos depois, as fábricas russas estavam entregando 3.000 tanques e outros veículos blindados por ano. Um crescimento igualmente rápido ocorreu na aviação, artilharia e armas de infantaria.
 
A sanção oficial e os generosos suprimentos de equipamento foram as bases para um crescimento constante da estrutura da força mecanizada. O primeiro regimento experimental de tanques tinha sido formado em Moscou em 1927, usando 60 tanques construídos no exterior. Três anos depois surgiu a primeira brigada experimental mecanizada, composta de unidades blindadas, [[infantaria motorizada]], [[artilharia]] e de reconhecimento.
 
O desenvolvimento da Operação em Profundidade pedia por mais e maiores formações mecanizadas para poder penetrar as defesas inimigas e então manter a inércia de uma exploração rápida. Em [[9 de março]] de [[1932]], uma comissão especial do [[Comissariado de Defesa do Povo]] recomendou a criação de forças blindadas de todos os tamanhos para realizar funções específicas de combate em todos os níveis de comando. Cada divisão de fuzileiros (infantaria) de 12.500 homens (18.000 em tempo de guerra), incluiria um batalhão de tanques (57 tanques leves), e cada divisão de cavalaria um regimento mecanizado (64 tanques leves). Brigadas de tanques formariam uma força de reserva geral para cada corpo de fuzileiros e exército, e um corpo mecanizado isolado, atuando como um "[[grupo móvel]]" dos tempos da Guerra Civil, iria conduzir penetrações profundas nas áreas de [[retaguarda]] inimigas. Estes corpos, cada um composto de duas brigadas de tanques e de uma de fuzileiros, eram de fato ligeiramente maiores do que uma divisão ocidental. Cada brigada de tal tipo integrava as diferentes [[armas combinadas]] - tanques, infantaria motorizada, artilharia, engenheiros e [[canhões antiaéreos]].
 
Os soviéticos formaram seus dois primeiros corpos mecanizados em meados de 1932, três anos antes dos alemães terem criado suas primeiras Divisões [[Panzer]]. Pelos anos seguintes, o número e complexidade das formações blindadas, mecanizadas e aerotransportadas cresceu regularmente. As forças aerotransportadas, em especial, eram forças de elite, compostas em grande parte por dedicados comunistas que tinham aprendido a pular de [[paraquedas]] nas organizações de juventude do [[Komsomol]].
 
Exercícios em grande escala testaram a teoria de ofensivas mecanizadas e aerotransportadas combinadas. Ao mesmo tempo, o resto do Exército Vermelho gradualmente mudou para uma organização de quadros de regulares, eliminando o sistema misto de quadros/territoriais. Em [[1 de junho]] de [[1938]], o Exército Vermelho era uma força de tempo integral com 1,5 milhão de homens.
 
Naturalmente, a mecanização soviética não foi perfeita. Tal como na Alemanha de antes da Guerra, a maior parte dos tanques produzidos na Rússia era blindada de forma muito ligeira, confiando na velocidade para sua proteção. As [[rádio (comunicação)|comunicações radiofônicas]], uma necessidade para a manobra no campo de batalha, eram notoriamente pouco confiáveis, muitos tanques, assim como acontecia na aviação, sequer possuíam rádios, e se possuíam eram pouco confiáveis. O corpo mecanizado provou ser tão grande e canhestro que em 1935 as forças autorizadas para ele foram reduzidas temporariamente. Devido ao fato do soldado mediano soviético do período não ter experiência como motorista ou mecânico, o equipamento quebrava e se desgastava em um ritmo acelerado. Em retrospecto, alguns historiadores soviéticos admitiram que a ênfase na ofensiva mecanizada levou o Exército Vermelho a negligenciar o planejamento e treinamento para a defesa, pelo menos no nível operacional. Deixados sozinhos, os comandantes de tanques soviéticos iriam precisar de vários anos para resolver tais problemas.
 
Ainda assim, em meados de 1930, a União Soviética liderava no mundo na produção, planejamento e mobilização de forças mecanizadas. Talvez mais importante, o Exército Vermelho estava bem à frente de sua contrapartida alemã, seja nos conceitos teóricos, seja na experiência prática da guerra mecanizada. Na Alemanha, [[Heinz Guderian]] e outros teóricos da arma blindada receberam apoio limitado dos líderes civis e militares - as unidades Panzer eram parte do blefe diplomático de Hitler. E, mesmo sendo um instrumento real de guerra, seu uso não integrava a doutrina oficial alemã. A produção de tanques ocupava uma posição secundária em relação à de aviões, para a [[Luftwaffe]], e os tanques produzidos eram geralmente destinados a unidades de apoio de infantaria e a outras organizações fora do controle de Guderian. Ao mesmo tempo, o exército alemão como um todo estava apenas começando a se expandir para além dos severos limites impostos pelo Tratado de Versalhes. Em resumo, se os alemães e soviéticos tivessem lutado contra si em meados da [[década de 1930]], o Exército Vermelho teria levaria uma considerável vantagem sobre seu oponente, quer na qualidade do equipamento. Apesar dos tanques soviéticos serem levemente blindados, eram extremamente confiáveis mecanicamente, excetuando-se os modelos T-28 e [[T-35]], estavam melhor armados, geralmente com um canhão de 37 ou 45 mm (o T-28 levava um canhão de 75 mm e o T-35 um canhão de 75 mm e dois de 45 mm), enquanto os primeiros tanques alemães, como o [[Panzer I]] e [[Panzer II|II]] eram armados com um par de metralhadoras de 7.92 mm e um canhão de 20 mm, respectivamente, e tinha o mesmo problema de falta de blindagem, mas eram mecanicamente confiáveis. Essas armas de curto calibre alemães não tinham o mesmo alcance que os canhões russos, mas ainda assim conseguiam penetrar a blindagem desses a curta distância. Projetos como o [[Panzer III]] e [[Panzer IV|IV]] ainda estavam em desenvolvimento e outro modelo de sucesso na [[Panzerwaffe]] alemã, o [[Panzer 38(t)|LT vz. 38]], modelo tcheco originalmente feito para o Exército Checoslovaco e que caiu em mãos alemãs após esses a anexarem, e que eles continuaram a produzir pois era um modelo excelente, comparável ao T-26 soviético, mas mais rápido e levemente mais bem blindado e com uma arma similar ao desse modelo.
 
== Expurgos no Alto Comando (1937-1939) ==