Fugger (família): diferenças entre revisões
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A história da família Fugger pode ser vista como uma história de sucesso sem precedentes na [[Renascença]] alemã. Começando como tecelões na segunda metade do século XIV, a família evoluiu rapidamente para comerciantes, bancários e nobres de sucesso, culminando em Jakob Fugger, "o Rico", (1459–1525) e Anton Fugger (1493–1560). Considera-se que tenham sido as pessoas mais ricas de seu tempo, ainda que os negócios da família estivessem quase falidos devido a empréstimos aos [[Casa de Habsburgo|Habsburgos]] na década de 1560. A dinastia Fugger ainda existe hoje como uma família nobre na Alemanha.<ref>[https://www.wdl.org/pt/item/8920/ O livro secreto de honras da família Fugger], wdl.org, recuperado em 7 de junho 2017</ref>
A fortuna da família teve origem na [[indústria têxtil]] quando [[
A riqueza foi multiplicada pelos seus filhos Ulrich e Georg.
A família acabaria por ter ligações com a [[Coroa portuguesa]], decorrentes da política comercial de abertura do comércio da [[Índia]] a companhias estrangeiras. Por meio de seu representante [[Fernão de Noronha]], ele foi o primeiro estrangeiro a investir no [[Brasil]], ainda em [[1503]]. Foi assim que entre [[1581]] e [[1586]] o tráfego da [[pimenta]] foi arrendado em regime de exclusividade aos Fugger e aos [[Welser]]. A partir de 1586 foi criada uma sociedade, onde predominavam os [[alemães]], que era possuidora do contrato de monopólio do comércio da [[Índia]] em vigor até [[1592]]. ▼
Jakob II Fugger morreu em 1525 sendo considerado na altura um [[humanista]] e benfeitor. O herdeiro da sua fortuna foi o seu sobrinho Anton Fugger, em [[1526]], que manteve negócios com a [[Casa de Habsburgo]] e interferiu na eleição de [[Fernando I de Habsburgo|Fernando I]]. Foi durante a gestão de Anton que a fortuna dos Fugger atingiu um nível mais elevado. ▼
▲Jakob
▲A família acabaria por ter ligações com a [[Coroa portuguesa]], decorrentes da política comercial de abertura do comércio da [[Índia]] a companhias estrangeiras. Por meio de seu representante [[Fernão de Noronha]], ele foi o primeiro estrangeiro a investir no [[Brasil]], ainda em [[1503]]. Foi assim que entre [[1581]] e [[1586]] o tráfego da [[pimenta]] foi arrendado em regime de exclusividade aos Fugger e aos [[Welser]]. A partir de 1586 foi criada uma sociedade, onde predominavam os [[alemães]], que era possuidora do contrato de monopólio do comércio da [[Índia]] em vigor até [[1592]].
No entanto, as sucessivas bancarrotas da monarquia espanhola a partir de [[1557]] vão desferir um rude golpe nos negócios da família. Markus II não pôde evitar a falência em [[1607]]. A companhia acabaria por ser dissolvida após a [[Guerra dos trinta anos]].
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