Quinto Sertório: diferenças entre revisões

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"Sertório colocou de lado sua antiga clemência e mansidão e forjou injustiça contra os filhos dos ibéricos que estavam a ser educados em Osca, matando alguns, e vendendo outros para a escravatura."
 
Sertório dominou grande parte da [[Península Ibérica]] até à sua morte, derrotando sucessivamente os exércitos, comandados pelos generais romanos com mais reputação na época, como [[Pompeu|Cneu Pompeio]] ou [[Quinto Cecílio Metelo Pio]], enviados contra si. O seu sucesso levou também a que os seus domínios na [[Península Ibérica]] servissem de refúgio a vários romanos fugidos de [[Roma]] em virtude dos sobressaltos políticos lá vividos. Um reforço substancial que recebeu terá sido aquele levado por [[Marco Perperna VeientãoVentão]] em [[77 a.C.]] após a derrota em [[Itália]] da revolta conduzida por [[Marco Emílio Lépido|Lépido]].
 
Nos últimos anos da sua vida, no entanto, a pressão exercida pelos comandantes romanos resultou em várias derrotas para Sertório, que foi perdendo algum território e apoio por parte das tribos indígenas. Depois de uma revolta destas tribos, Sertório executou diversas das crianças filhas dos chefes tribais que ele tinha enviado para a escola em [[Huesca|Osca]] e vendeu as sobreviventes como escravas.
 
Sertório foi assassinado num banquete pelo seu lugar-tenente [[Marco Perperna VeientãoVentão|Perperna]] e por outros dos seus oficiais. A sua morte significou o rápido colapso da resistência contra o poder estabelecido em [[Roma]].
 
A política de assimilação, adoptada pelo governo de [[Roma]] em relação às suas conquistas, acabou por transformar o território numa [[província romana]], facto para que até certo ponto concorrera a administração de Sertório ao tentar implantar entre os lusitanos os usos e os costumes da civilização romana.