Cinema militante: diferenças entre revisões

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== A ficção militante ==
As obras de ficção associadas frequentemente ao Cinema militante incluem:
* [[1970]] – ''[[Nojo aos Cães]]'', docuficção de [[António de Macedo]]
* [[1975]] – ''[[Os Demónios de Alcácer Quibir]]'' de [[José Fonseca e Costa]]
* 1975 – ''[[O Funeral do Patrão]]'' de [[Eduardo Geada]]
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* [[1977]] – ''[[A Confederação]] – o povo é que faz a história'' de [[Luís Galvão Teles]]
 
A opinião crítica actual sobre estas obras é variável, umas consideradas datadas e outras ainda algo respeitadas. Estes filmes foram feitos, alguns por realizadores ficcionais já experimentados, outros por cinéfilos ou documentaristas que se experimentavam usando da ficção para promoção de visões pessoais sobre política, como extensão (em ficção) da dimensão enquanto críticos cinéfilos dos realizadores. A longo prazo, estes filmes polémicos provocaram o fim de carreira de alguns realizadores, embora tenham também contribuído para o princípio da carreira dos mais promissores, normalmente em filmes menos politizados.
Umas e outras, estas e outras obras ''mal vistas'' na história «oficial» do cinema português, são indiciadoras. Vistas em sincronismo histórico com outros factos mostram coincidências que reforçam a noção de que os teóricos do bom gosto se tornaram poder. O efeito causado por certos filmes da época fechou portas a certos realizadores e abriu-as aos mais abertos, aos que ''prometiam''. Algumas das portas fechadas não mais se abriram.
 
== {{Ver também}} ==