Transportes de Goiânia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Inserção de linhas de ônibus Referências removidas Editor Visual
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 177.158.22.249 (- vda de http://www.rmtcgoiania.com.br/sobrea-a-rmtc/informacoes-institucionais), com Reversão e avisos.
Linha 11:
==Ônibus==
[[Ficheiro:Newbusgoiania.jpg|thumb|Ônibus coletivo da RMTC em Goiânia no ano de 2009.]]
O Sistema de [[transporte coletivo|Transporte Coletivo]] por ônibus em Goiânia transporta ineficientemente diariamente 1.000.000 de passageiros e abrange 275 linhas exploradas pela [[Rede Metropolitana de Transporte Coletivo|Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia]] (RMTC) numa frota de 3.000 ônibus.<ref>{{citar web |url=http://www.goianiabr.com.br/2012/03/maior-frota-daria-ainda-mais-problemas.html |título=Maior frota daria ainda mais problemas |acessodata=8 de maio de 2012 |publicado=Prefeitura de Goiânia }}</ref>
O serviço de transporte público coletivo de passageiros da Região Metropolitana de Goiânia (RMG), constituída pela capital do Estado de Goiás e municípios do entorno que são ligados por interesses econômicos e sociais comuns, está organizado em uma rede de serviços denominada Rede Metropolitana de Transportes Coletivos – RMTC.
 
Um dos grandes problemas do sistema de [[ônibus]] goianiense é o alto custo unitário das passagens, o que leva a ser mais vantajoso andar de moto do que de ônibus. Entre 3 de maio de [[2012|2014]] e 15 de fevereiro de 2015, o preço da passagem era R$2,80, quando foi reajustado para o valor de R$3,30.
A RMTC representa a atuação sistêmica dos agentes responsáveis pela prestação do serviço, com tratamento unificado das questões afetas aos deslocamentos da população pelos meios coletivos de transporte, em tudo aquilo que conforma um sistema de transporte, ou seja, na sua dimensão físico-espacial (vias, terminais, corredores); logística (linhas, trajetos, horários, meios e forma de integração); de modelo de operação e de acesso dos passageiros ao serviço (tarifas, forma de pagamento, forma de controle), assegurando a universalidade, a acessibilidade e a mobilidade da população servida pela Rede que abrange 18 municípios que formam a Região Metropolitana de Goiânia.
 
Além do alto custo das passagens existem outros fatores igualmente relevantes que devem ser destacados no momento em que o goianiense realiza sua escolha entre usar o veículo pessoal ou o [[ônibus]], que são a falta de conforto dos coletivos, a insegurança em chegar ao seu trabalho no horário correto, a falta de frequências adequadas para determinados horários do dia e o fato de que tanto o ônibus quanto os carros transitam na mesma via, ou seja, caso haja congestionamento ambos serão prejudicados e andarão a uma velocidade muito semelhante, sendo que no caso do ônibus existe a agravante de que o mesmo deve realizar paradas frequentes para deixar e/ou pegar passageiros.
Na estrutura orgânica da RMTC estão dispostos os principais agentes públicos e privados que respondem pelos serviços, a saber:
* '''Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos da Região Metropolitana de Goiânia (CDTC-RMG) -''' órgão colegiado que constitui o Poder Concedente, composto por representantes do Estado de Goiás, da Capital do Estado e dos municípios que compõem a RMG, responsável pela formulação das políticas públicas do setor;
* '''Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC)''' - empresa pública que ostenta o papel institucional de braço executivo da CDTC-RMG e que exerce a missão de entidade gestora pública da RMTC, cabendo-lhe, dentre outras atribuições, o gerenciamento, o controle e a fiscalização tanto da operação como da infra-estrutura do serviço;
* '''Concessionárias''': Rápido Araguaia Ltda., HP Transportes Coletivos Ltda., Viação Reunidas Ltda., Cootego (Cooperativa de Transportes do Estado de Goiás), e a estatal Metrobus Transporte Coletivo S.A., responsáveis pela produção e execução dos serviços ofertados na RMTC;
* '''Consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos''' - que representa a atuação conjunta e consorciada das concessionárias privadas na operação da Central de Controle Operacional (CCO), na prestação do Serviço de Informação Metropolitano (SIM), e nas atividades de gestão, operação e manutenção dos Terminais de Integração da RMTC;
* '''Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (SETRANSP)''' - entidade sindical representativa das concessionárias e agente responsável pela arrecadação tarifária da RMTC através da bilhetagem eletrônica integrada por meio do Sistema Inteligente de Tarifação de Passagens (Sitpass).
As concessionárias privadas acham-se vinculadas à prestação dos serviços na RMTC por força dos Contratos de Concessão celebrados em 25/03/2008, derivados da Concorrência CMTC nº 01/2007, estando todas as empresas, inclusive a estatal Metrobus, submetidas, ainda, aos termos do Regulamento Operacional aprovado pelo art. 3º da Deliberação CDTC-RMG nº 60, de 27/11/2007, e demais atos normativos baixados pela CDTC-RMG e pela CMTC.
 
Outro tipo de transporte coletivo presente em Goiânia é o [[Eixo Anhanguera]]. Se trata de um sistema de [[Bus Rapid Transit]] (BRT) onde a viagem é mais objetiva e barata, sendo usado [[ônibus articulado]]s e [[Ônibus biarticulado|biarticulados]]. O custo da passagem está definindo como a metade do ônibus coletivo da RMTC, sendo atualmente no valor de R$1,65, diferentemente do transporte convencional, facilita mais o transporte da população goianiense. Recentemente a [[Metrobus (Goiânia)|Metrobus]], empresa que cuida do sistema realizou investimentos em segurança no Eixo Anhanguera.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/goias/noticia/2011/08/pintura-dos-novos-onibus-do-eixo-anhanguera-em-goiania-sera-azul.html|título=Pintura dos novos ônibus do Eixo Anhanguera será azul |acessodata=2 de maio de 2012 |publicado=[[G1 (site)|G1]]}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.metropolitana.go.gov.br/post/ver/129437/pesquisa-serpes-revela-alta-satisfacao-com-eixo-anhanguera|título=Pesquisa Serpes revela alta satisfação com Eixo Anhanguera |acessodata=2 de maio de 2012 |data=29 de março de 2012|publicado=Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia}}</ref>
'''ESTRUTURA DA REDE'''
 
A RMTC abrange, na forma da lei de sua instituição, o município de Goiânia e mais 17 municípios que formam o seu entorno, cuja área territorial somada é de 6.576km².
 
Dos 18 municípios atendidos pela RMTC, destacam-se cinco deles, todos conurbados, com maior ou menor grau de conurbação: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Senador Canedo e Goianira. Nestes municípios residem 1.855.418 habitantes, representando 93% do total de habitantes dos municípios constituintes da RMTC.
 
A RMTC é formada por 268 linhas de ônibus, com um modelo de ampla integração físico-tarifária entre elas, estruturada através de 19 terminais de integração e de centenas de pontos de conexão eletrônica, distando os locais de integração no máximo 1.000 metros de qualquer residência, o que possibilita o atendimento de qualquer desejo de viagem, para qualquer destino em toda a RMG, pagando-se uma única tarifa integrada, fato este pioneiro no Brasil.
 
A tabela abaixo demonstra a quantidade de linhas por tipo e área operacional:
 
{| class="wikitable"
|Área Operacional
|Alimentadora
|Direto
|Eixo
|Expressa
|Semi-Urbana
|Total
|-
|Sul-Sudoeste
|75
|2
|42
|7
|4
|130
|-
|Oeste-Noroeste
|49
|3
|19
|3
|7
|81
|-
|Leste-Norte
|32
|1
|16
|1
|7
|57
|-
|'''Total'''
|'''158'''
|'''6'''
|'''77'''
|'''11'''
|'''18'''
|'''270'''
|}
Além das linhas citadas na tabela acima, outras 10 linhas são operadas na RMTC pelo serviço complementar diferenciado, designado Citybus.
 
'''INFRA-ESTRUTURA'''
 
O sistema viário que serve de berço à operação dos serviços da RMTC, abrangendo trechos de linhas urbanas e trechos de linhas intermunicipais de características urbanas (linhas semi-urbanas), é totalmente revestido de pavimentação asfáltica, e suporta o tráfego compartilhado de veículos de transporte individual e coletivo.
 
O viário está hierarquizado com vias secundárias, nos bairros periféricos, por onde circulam os ônibus das linhas alimentadoras; vias arteriais por onde trafegam os ônibus das linhas de eixo; e rodovias, que são percorridas pelos ônibus das linhas semi-urbanas.
 
Nesta extensa malha viária, são nas vias arteriais que estão inseridos corredores de transporte coletivo, dentre os quais destacam-se: Corredor Estrutural Leste-Oeste, desenvolvido na Avenida Anhanguera; Corredor Estrutural Norte-Sul, desenvolvido nas avenidas Goiás, 84, 90, 4ª Radial e Rio Verde; Corredores das avenidas 85, T-7, T-9, T-63, Universitária, Mutirão, dentre outros.
 
Em toda a rede são quase 6.000 pontos de parada de ônibus para embarque e desembarque de passageiros.
 
Como infra-estrutura de apoio à operação, as concessionárias contam com 8 instalações de garagens, cuja área somada é de 251.528m². São 3 garagens da empresa Rápido Araguaia (111.424m²); 2 garagens da HP Transportes (64.104m²), e 1 garagem para cada uma das concessionárias Viação Reunidas (15.000m²), Cootego (21.000m²) e Metrobus (40.000m²).
 
== BRT ==
 
=== Leste - Oeste ===
O BRT Leste - Oeste ou mais conhecido como [[Eixo Anhanguera]] trata - se de um sistema de [[Bus Rapid Transit]] (BRT) operado pela Estatal Metrobus .
 
O Eixo Anhanguera foi implantado na Avenida com o mesmo nome em 1976 como parte de um conjunto de medidas voltadas para a melhoria do transporte coletivo no Aglomerado Urbano de Goiânia. O projeto original foi concebido pelo arquiteto Jaime Lerner A mais importante reforma ocorreu em 1998, quando foram construídas as 19 estações com plataformas de embarque / desembarque elevadas a 93 cm do solo.
 
No cenário atual do sistema de transporte da Região Metropolitana de Goiânia, o Eixo Anhanguera, com extensão de 13,5 Km, ostenta papel de distinção como principal eixo de estruturação da rede, de interconexão de linhas e distribuição de demanda da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo  - RMTC, por várias razões, dentre as quais se destacam:
 
- É a linha de maior carregamento do sistema: transporta cerca de 200.000 passageiros em dias úteis, somando os passageiros lindeiros e integrados;
 
- Estão instaladas 19 estações elevadas de embarque e desembarque de passageiros, localizadas na parte central da via,  atribuindo ao Eixo Anhanguera um modelo de operação próprio e distinto de todas as demais linhas do sistema;
 
- No Eixo Anhanguera estão implantados 05 terminais de integração de passageiros, onde fazem integração de aproximadamente 80 linhas (35% do total da rede), originadas nas regiões sul, norte, sudoeste, noroeste e oeste da Região Metropolitana de Goiânia;
 
- Serve a regiões de elevada contração populacional, com destaque para a região central de Goiânia e a municípios vizinhos como Aparecida de Goiânia, Goianira, Trindade e Senador Canedo;
 
- A linha trafega, dentre outros, pelo centro da capital, bairro de Campinas e setor Universitário, que são três dos maiores polos de atração de viagem de todo o sistema;
 
- Única linha que dispõe de pista dupla exclusiva, completamente segregada em toda sua extensão, por onde trafegam apenas veículos  articulados e biarticulados – propiciando uma operação expressa de ciclo rápido.
 
- É a linha com a maior frota operacional do sistema - 90 ônibus – e com maior produtividade, medida pelo IPK: acima de 8 passageiro/km.
 
- Ocupa o 1.º lugar no número de viagens oferecidas: nos dias úteis,  na hora pico são oferecidas mais de 100 viagens em ciclo aberto.
 
- Dos 18 municípios que compõe Rede Metropolitana de Transporte Coletivo, 15 deles possuem linhas que integram diretamente nos terminais do Eixo Anhanguera, cujos moradores realizam em média 300.000 viagens/mês,
 
A Tarifa é subsidiada pelo Governo Estadual pela metade, sendo a tarifa praticada correspondente a metade da tarifa vigente, atualmente assim, sendo R$1,90.
 
=== Norte - Sul (Em Obras) ===
O consórcio formado pelas empresas Isolux Corsán, EPC e WVG, vencedor da concorrência para a construção do BRT (Bus Rapid Transit) norte sul de Goiânia (GO) – chamado de Corredor Goiás Norte/Sul–– já deu início às obras do empreendimento, com previsão de conclusão em 20 meses.
 
A proposta do consórcio foi de execução da obra por um valor de pouco mais de R$ 240 milhões, contemplando o corredor de ônibus com 21,7 quilômetros de extensão, entre os terminais Cruzeiro do Sul em Aparecida de Goiania e Recanto do Bosque em Goiânia ligando os eixos Norte e Sul . Dentro do projeto, serão construídas 38 estações de embarque e desembarque de passageiros, além da reforma e ampliação de sete terminais de integração.
 
Segundo comunicado da Isolux, com o novo corredor, o sistema de transporte público da cidade terá mais flexibilidade, redução no custo e eficiência, especialmente por conta do aumento da velocidade operacional, maior oferta de viagens e mais conforto e segurança nos trajetos dos veículos.
 
O novo sistema de BRT deverá transportar cerca de 120 mil passageiros por dia. A frota operacional deverá ser composta por cerca de 80 ônibus, dos quais 30 serão articulados e 52 convencionais.
 
Conta com projeto de expansão dentro de aparecida de goiania, futuramente ligando os terminais Veiga Jardim e Cruzeiro do Sul.
 
Em execução pela Prefeitura de Goiânia, esta obra é considerada um marco para a mobilidade urbana da Capital e dos demais municípios da região metropolitana. O BRT vai atender diretamente 148 bairros de Goiânia e Aparecida de Goiania
 
“A grandiosidade desta obra não está apenas nos números, mas na melhoria que trará para as pessoas, que terão viagens mais rápidas e confortáveis e, consequentemente, mais tempo do seu dia para se dedicarem ao que desejarem”,
 
==Metrô==
{{AP|Metrô de Goiânia}}
Goiânia não possui um metrô, apesar de haverem projetos de construção há décadas. As obras do chamado [[Metrô de Superfície]] está em projeto de início em 2012,<ref>{{citar web |url=http://www.goianiabr.com.br/2011/07/obra-do-metro-de-superficie-de-goiania.html |título=Obra do metrô de superfície de Goiânia deve começar em 2012 |acessodata=8 de maio de 2012 |publicado=Goiânia - No Coração do Brasil }}</ref> e recebeu apoio do [[Programa de Aceleração de Crescimento|PAC]],<ref>{{citar web |url=http://www.goianiabr.com.br/2011/10/metro-leve-de-goiania-ganha-apoio-no.html |título=Metrô Leve de Goiânia ganha apoio no PAC |acessodata=8 de maio de 2012 |publicado=Goiânia - No Coração do Brasil }}</ref> mas no momento as obras do mesmo não foram Iniciadasconcluídas.
==Transporte Aéreo==
===[[Aeroporto Internacional Santa Genoveva-Goiânia]]===
Localizado no bairro [[Santa Genoveva (Goiânia)|Santa Genoveva]], na região leste de Goiânia, a oito quilômetros do Centro, está num local de fácil acesso às principais rodovias que passam pelo município, como a [[BR-060]] e a [[BR-153|153]]. OHoje, o aeroporto recebiarecebe cerca de dois milhões de pessoas por ano.<ref>{{citar web |url=http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/goias/aeroporto-de-goiania.html|título=Aeroporto Santa Genoveva/Goiânia |acessodata=6 de maio de 2012 |publicado=[[Infraero]] }}</ref>
 
=== '''Novo Aeroporto de Goiânia''' ===
As operações no novo terminal do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, começaram sábado 21 de maio de 2016. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os primeiros passageiros foram recebidos a partir das 3h, quando foram feitos o check-in e embarque no voo 3471, da Tam, com destino ao Aeroporto de Congonhas (SP).
 
Já o primeiro desembarque deve ocorreu às 6h, com ocupantes do voo 4289 da Azul, que saiu de Palmas (TO).
 
Sendo assim, serão monitorados o funcionamento de estruturas, como esteiras e escadas rolantes, além das sinalizações, pontes de embarque e canais de inspeção.
 
No total, o terminal tem dois andares, com 34,1 mil metros quadrados, quatro pontes de embarque, 23 balcões de check-in, 11 elevadores, quatro escadas rolantes, além de três esteiras de restituição de bagagem e sete canais de inspeção, com raio-x e detectores de metais.
 
As instalações também contam com redes externas de pista de taxiamento e do pátio de aeronaves, vias de serviço internas, acesso viário, estacionamento de automóveis com 971 vagas.
 
A Infraero diz que, com essa estrutura, o novo terminal tem capacidade para receber até 6,5 milhões de passageiros por ano, contra os 3,31 milhões de viajantes atendidos no Santa Genoveva, no ano passado.
 
A área comercial também começou a operar, inicialmente com duas cafeterias, duas livrarias, caixas eletrônicos e locadoras de veículos. Segundo a Infraero, as demais lojas comerciais estão em processo de implantação pela empresa Socicam, única empresa responsável pela gestão e exploração dos novos espaços comerciais.
 
Com as operações do novo terminal, o antigo será desativado. Assim, os passageiros devem acessar o aeroporto pela Rua Marabás, a partir da Avenida Vera Cruz. Informações podem ser obtidas no site da Infraero.
 
{{referências}}