Guerras Hussitas: diferenças entre revisões
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As '''guerras
== Origens ==
O movimento hussita assumiu um caráter revolucionário imediatamente depois de a notícia da morte de Hus (a [[6 de Julho]] de [[1415]]) ter chegado a [[Praga]] (Hus foi condenado como herege pela Igreja, sendo posteriormente condenado à morte na fogueira por um tribunal secular). Os cavaleiros e nobres da [[Boémia]] e da [[Morávia]], descontentes com a Igreja Católica enviaram ao [[Concílio de Constança]] um protesto ([[2 de Setembro]] de [[1415]]), conhecido como o "''protestatio Bohemorum''", o qual condenava a execução de Hus numa linguagem clara e forte. As palavras "protesto ou protestante" não possuíam ainda o mesmo significado histórico que lhes são modernamente atribuídos. A atitude de [[Sigismundo, Sacro Imperador Romano-Germânico|Sigismundo]], rei dos romanos, que enviou cartas de ameaça aos Boémios declarando que ele trataria de afogar todos os seguidores de [[John Wycliffe]] e Jan Hus, irritou fortemente a população.
== O Conflito Armado ==
Os hussitas resistiram a uma série de cruzadas lançadas contra a Boêmia e tiveram fôlego suficiente para realizar incursões na direção da Polônia e da Alemanha. Seus principais chefes militares foram [[Jan Zizka]] (1360-1424) e [[Procópio, o Calvo]] (1380-1434).
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