Paradoxo dos gêmeos: diferenças entre revisões

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Acrescentei um exemplo em que a situação é completamente simétrica e a solução é mais clara.
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Linha 35:
Em vez de um dos gêmeos ficar na terra, enquanto o outro viaja, pode-se considerar o caso em que ambos viajam a partir da terra, mas em direções exatamente opostas. Após algum tempo em alta velocidade, ambos mudam de direção e retornam à terra onde se reencontram.
 
Se para cada um deles, o outro é que se move em alta velocidade, e assim deve envelhecer mais lentamente, quem estará mais jovem no reencontro? Se a resposta for, que pela absoluta simetria da situação, ambos devem ter a mesma idade, isso não contradiz a teoria,? para a qual cada um calcula o tempo do outro, que está se movendo em relação a ele, durante toda a viagem, como correndo mais lentamente?
 
A resposta está em que, se é verdade que pela relatividade restrita, qualquer referencial inercial é válido, também é verdade que uma vez escolhido o referencial, os cálculos para toda a viagem devem ser feitos nesse mesmo referencial.
 
Assim, se escolhermos o referencial do gêmeo Paulo que viaja em direção ao norte celeste, é seu irmão Pedro que está se afastando para o sul em alta velocidade e portanto envelhecendo mais lentamente. Paulo está estacionário em seu referencial. Na segunda etapa da viagem, o retorno à terra, Pedro também está retornando. Como ele tinha ido para o sul celeste, agora na volta está viajando em direção ao norte celeste. Portanto está no mesmo referencial de cálculo usado inicialmente por Paulo (supondo a mesma velocidade em módulo).