Microscópio eletrônico de transmissão: diferenças entre revisões

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Nesta época, ainda não tinha sido completamente compreendido o comportamento em [[Onda de matéria|onda]] dos eletrõeselétrons, que ainda se considerava serem partículas carregadas de matéria. Foi apenas em 1927 que se publicou ''De Brogle Hypotesis'', uma investigação sobre a onda natural de elétrons.<ref>{{cite journal|title=La nouvelle dynamique des quanta|author=Broglie, L.|journal=Électrons et Photons: Rapports et Discussions du Cinquième Conseil de Physique. Solvay|year=1928}}</ref> O grupo só teve conhecimento da publicação em 1932, momento em que rapidamente compreendeu que o comprimento da [[onda de Broglie]] era muitas ordens de magnitude menor que o comprimento da onda de luz, teoricamente permitindo imagens à escala do átomo. Em abril de 1932, Ruska sugeriu a construção de um novo microscópio de eletrões para a visualização direta de amostras inseridas no microscópio, em vez de simples malhas ou imagens feitas a partir de diafragmas. Com este dispositivo conseguiu-se tanto uma imagem [[Difração|difrativa]] como uma imagem normal de uma folha de alumínio. Contudo, não foi possível demonstrar ampliações maiores do que as já possíveis com microscópios óticos, objetivo que apenas foi alcançado em setembro de 1933, com o registo de imagens de fibras de algodão momentos antes de serem rapidamente desfeitas pelo feixe de eletrões.<ref name=ruska/>
 
Nesta altura, o interesse no projeto do microscópio eletrônico aumentou, com outros grupos a contribuir para o avanço da tecnologia do MET, tal como o de [[Albert E. Prebus|Albert Prebus]] e [[James Hillier]], ambos da [[Universidade de Toronto]] e autores do primeiro MET dos Estados Unidos em 1938.<ref>{{cite web|url=http://comdir.bfree.on.ca/hillier/hilbio.htm|title=Dr. James Hillier, Biography}}</ref>