Tarso Genro: diferenças entre revisões

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Em 10 de fevereiro de 2010, renunciou à chefia do Ministério da Justiça para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul, sendo eleito em 3 de outubro no 1º turno, com mais de 54% dos votos válidos.<ref name="1turno" />
 
=== Defesa de partidários da Esquerda ===
Em diversas ocasiões, Tarso Genro atuou na defesa de esquerdistas e regimes [[socialista]]s. Esse tipo de conduta pode ser notado por exemplo na concessão de [[asilo]] político à [[Cesare Battisti (1954)|Cesare Battisti]] e na [[deportação]] de atletas cubanos de volta para seu país de origem. Durante as denúncias de [[corrupção]] que levaram à queda da cúpula de diretores do [[Dnit]], Tarso defendeu seu colega de partido Hideraldo Caron, um dos diretores do órgão público. De acordo com o ex-ministro da justiça, Hideraldo seria inocente uma vez que não teria cometido "[[ilegalidade]] por motivo doloso ou por interesse próprio", esquecendo que a execução de ilegalidades, independentemente do motivo ou interesse, implica culpa e deve ser punida de acordo com a [[legislação]].<ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,tarso-defende-indicado-do-pt-no-dnit-mas-sugere-que-ele-deixe-o-cargo,747509,0.htm |título=Tarso defende indicado do PT no Dnit, mas sugere que ele deixe o cargo |acessodata= 04 de março de 2012 |publicado= O Estado de S. Paulo |autor=Elder Ogliari |data= 20 de julho de 2011}}</ref> Tarso, já ocupando o cargo de governador do Rio Grande do Sul e contra decisão da justiça, participou de um desagravo em apoio à Pedro Ruas (PSOL-RS), [[vereador]] esquerdista de Porto Alegre condenado criminalmente em segunda instância por [[difamação]] ao marido de [[Yeda Crusius]] durante a campanha eleitoral de 2009. Admitiu em entrevista que foi o responsável pela criação do cargo de adido policial para abrigar em [[Lisboa]] o ex-diretor-geral da [[Abin]], [[Paulo Lacerda]], com salário mensal de 17 mil dólares. Lacerda teria colocado a agência a serviço de [[Protógenes Queiroz]], na [[Operação Satiagraha]], para grampear telefones de diversas autoridades, inclusive do presidente do [[Supremo Tribunal Federal]], [[Gilmar Mendes]], o que Tarso Genro nega.<ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,sou-maduro-demais-para-ficar-magoado,305421,0.htm |título=Sou maduro demais para ficar magoado |acessodata= 4 de março de 2012 |publicado= O Estado de S. Paulo }}</ref>
 
==== Cesare Battisti ====
Em 2009, Tarso, contrariando decisão anterior do [[Comitê Nacional para os Refugiados]] em 2008 e posição contrária do [[Itamaraty]]<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u490329.shtml |titulo=Folha Online - Brasil - Itália estuda questionar concessão de asilo a Cesare Battisti no Supremo - 15/01/2009|acessodata=2009-01-18|lingua=português}}</ref><ref>{{citar web| url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u490242.shtml |titulo=Folha Online - Brasil - Blog do Josias: Itamaraty foi contra concessão de refúgio a Battisti - 15/01/2009|acessodata=2009-01-18|lingua=português}}</ref>, concede refúgio político a [[Cesare Battisti (1954)|Cesare Battisti]], apresentando um relatório para fundamentar sua decisão. Tarso alegou que Battisti era perseguido político na Itália,<ref>Folha de S. Paulo. 14 de janeiro de 2009. [http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u489941.shtml Tarso nega influência política em decisão sobre refúgio a italiano condenado por terrorismo].</ref> embora a condenação tenha sido pela prática de crime comum, e não por crime político. Depois de sair a decisão que o condenava a [[prisão perpétua]], Battisti apelou à justiça italiana e perdeu. O parecer do&nbsp;Ministério Público Federal&nbsp;sobre o caso chegou ao Supremo em janeiro de 2009, opinando pelo arquivamento do pedido de extradição, sem julgamento de mérito, em razão do artigo 33 da Lei 9.474/97<ref>Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997. Define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951, e determina outras providências. Título V. Dos Efeitos do Estatuto de Refugiados sobre a Extradição e a Expulsão. CAPÍTULO I. Da Extradição. Art. 33.&nbsp;''O reconhecimento da condição de refugiado obstará o seguimento de qualquer pedido de extradição baseado nos fatos que fundamentaram a concessão de refúgio''.</ref><ref>TV Justiça, 25 de agosto de 2009:&nbsp;{{citar web|URL = http://www.tvjustica.jus.br/maisnoticias.php?id_noticias=11669|título = STF deve julgar extradição de Cesare Battisti no dia 9 de setembro|data = 25/08/2009|acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>. Após sucessivos adiamentos, em&nbsp;8 de junho&nbsp;de 2011 o&nbsp;Supremo Tribunal Federal&nbsp;finalmente decidiu, por 6 votos a 3, pela libertação de Battisti.
 
=== Condenação por improbidade administrativa ===
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=== Vida pessoal ===
Tarso Genro é casado com a médica Sandra Krebs Genro, com quem tem duas filhas: a ex-deputada federal [[Luciana Genro|Luciana]] ([[Partido Socialismo e Liberdade|PSOL]]), que foi candidata à [[Presidência da República]] em 2014 e a médica Vanessa.<ref name="cam" /> Possui também um neto, Fernando, quejogador foido jogador[[Esporte titularClube das categoriasGuarani|Guarani]] de base da Seleção Brasileira, deixando seu contemporâneo Alexandre Pato na reserva, atualmente estudante de[[Venâncio direitoAires]], filho de Luciana.<ref>Villanova, Caco. [http://www.folhadomate.com.br/redacao/?p=487 "Tarso e Luciana na estreia de Fernando Genro"]. Folha do Mate. 1 de fevereiro de 2010.</ref> É religiosamente [[agnosticismo|agnóstico]]<ref>Duarte, Letícia [http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/09/correndo-mais-que-o-relogio-a-trajetoria-de-tarso-genro-4606172.html Correndo mais que o relógio: a trajetória de Tarso Genro]</ref>.
 
[[Imagem:Tarso Genro.jpg|miniatura|160px|Tarso Genro, em 2008. Foto:Agência Brasil.]]