Rondon Pacheco: diferenças entre revisões
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Começou a vida política ainda estudante da Faculdade de Direito da UMG, hoje UFMG, quando em 1942, foi Presidente do CAAP - Centro Acadêmico Afonso Pena - uma das mais tradicionais entidades estudantis do Brasil e a mais antiga de Minas Gerais, combatendo o Estado Novo no período da ditadura do ex-presidente Getúlio Vargas. Participou da elaboração do Manifesto dos Mineiros de 24 de outubro de 1943 em defesa da redemocratização e do fim do Estado Novo. Concluído o bacharelado em Direito advogou no escritório de Abílio Machado junto com nomes como Pedro Aleixo. Em 1947 foi eleito para a Assembléia Legislativa de Minas Gerais como Constituinte Estadual. Anos depois, se aliou a movimentos conservadores que apoiaram a destituição do presidente João Goulart e fez parte do alto escalão do regime militar como chefe do Gabinete Civil.
Era considerado uma figura incômoda pela linha dura do regime militar. O chefe do Gabinete Civil do presidente [[Costa e Silva]] foi quem sentou com o ministro da Justiça, Gama e Silva, antes da reunião do Conselho de Segurança e retirou os pontos mais duros da primeira proposta do [[Ato Institucional Número Cinco|Ato Institucional nº 5]]. Entre os itens que foram modificados, estava o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.<ref>{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/hotsites/ai5/personas/rondonPacheco.html|titulo=1968 - Ato Institucional 5 - Rondon Pacheco|acessodata=2016-07-05|obra=www1.folha.uol.com.br}}</ref>
Rondon Pacheco, chefe do Gabinete Civil, acompanhou o tom ponderado do seu conterrâneo e antigo companheiro político [[Pedro Aleixo]], [[vice-presidente da República.]]{{Carece de fontes}}
Foi um dos votos mais reticentes. Declarou, durante a reunião do Conselho de Segurança, que não teve ''"outro rumo a tomar, outro caminho a escolher"'' senão o de aceitar o ato. Quando o presidente ia passar para outro ministro, Pacheco pediu de volta o direito de fala e fez outra ponderação - propôs um prazo de um ano para a vigência do ato, mas infelizmente o Conselho de Segurança aprovou o AI-5 sem a determinação do prazo de um ano proposto por Rondon Pacheco.
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== Morte ==
Morreu em sua residência na cidade de Uberlândia
== Homenagens ==
* Uma das principais avenidas de [[Uberlândia]], [[Minas Gerais]], [[Brasil]] recebeu o nome do Governador: ''Avenida Governador Rondon Pacheco'', mais chamada de [[Avenida Rondon Pacheco]] ou simplesmente Rondon.
* Em Araguari, Minas Gerais, Brasil, o Parque de Exposições da cidade ganhou o nome de Rondon Pacheco.<ref>{{Citar web|url=http://www.encontraaraguari.com.br/empresas/parque-de-exposicoes-rondon-pacheco/|titulo=Parque de Exposições Rondon Pacheco|acessodata=2016-07-05|obra=www.encontraaraguari.com.br}}</ref>
* Existe também em Uberlândia o Teatro Rondon Pacheco.<ref>{{Citar web|url=http://www.uberlandia.mg.gov.br/?pagina=Conteudo&id=447|titulo=Teatro Rondon Pacheco - PMU|acessodata=2016-07-05|obra=www.uberlandia.mg.gov.br}}</ref>
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