Ordem dos Pregadores: diferenças entre revisões

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Domingos e Diego envolveram-se na pregação, utilizando as mesmas técnicas dos heréticos: despidos de qualquer sinal de autoridade, falando uma linguagem que todos compreendiam, disputando debates públicos, em praças, igrejas, e mesmo tabernas. O seu sucesso foi imediato. Convenceram os legados papais e alguns monges cistercienses a segui-los nos seus métodos e durante algum tempo prosseguiram a sua ação pregadora. Diego, como bispo, teve no entanto de regressar à sua Diocese falecendo pouco depois.
 
Domingos viu-se em pouco tempo praticamente sozinho na sua missão, percorrendo toda a região durante alguns anos, a qual se viu assolada pela guerra, em virtude de uma cruzada ter sido lançada pelo Papa, com o apoio do rei de França que pretendia conquistar a região e derrubar os senhores feudais locais, apoiantes das heresias por estas defenderem o fim da instituição eclesial e como tal deixarem de interfainterferir anos constituiçãoseus de uma nova ordem monástica. Mas o Papa, limitado pela decisão do recente [[Quarto Concílio de Latrão|Concílio de Latrão]] que proibiu a aprovação de novas ordens, pretendendo de qualquer forma apoiar o projecto de Domingos, sugere que adotem a regra de Santo Agostinho, o que fazempoderes.
 
Em [[1206]], Domingos consegue que um grupo de mulheres convertidas da [[heresia]] se constituam como comunidade, encontrando uma casa onde se estabelecem e apoiam a missão da «santa pregação, na vila de [[mosteiro de Prouille|Prouille]]. Foi a primeira fundação do que viria a ser a Ordem dos Pregadores.
 
Domingos prossegue com a sua missão e em 1216 tem um pequeno grupo de 16 seguidores, para os quais solicita, em [[Roma]], a aprovação de uma Regra para a constituição de uma nova ordem monástica. Mas o Papa, limitado pela decisão do recente [[Quarto Concílio de Latrão|Concílio de Latrão]] que proibiu a aprovação de novas ordens, pretendendo de qualquer forma apoiar o projecto de Domingos, sugere que adotem a regra de Santo Agostinho, o que fazem.
 
Assim, em 1216 é aprovada oficialmente a constituição da Ordem dos Pregadores, uma ordem de religiosos inteiramente dedicados à missão da pregação, função até então exclusivamente reservada aos bispos.
 
Nesse mesmo ano, e face a um grupo ainda em formação, Domingos decide dispersar essa pequena comunidade. Uns são enviados para a [[Universidade de Paris]], por forma a adquirirem competências de ensino, uma vez que o estudo será, para todo o sempre um elemento fundamental da ordem dominicana. Outros são enviados para [[Espanha]], [[Itália]], [[Inglaterra]], [[Polónia]] a fim de fundarem novas comunidades e exercerem a pregação nos moldes originais de Domingos.
 
Em Roma, conheceu [[São Francisco de Assis]], a quem se ligou em íntima amizade. Em [[1218]] foi a [[Bolonha]] fundar um convento, vfdbnfjnbbnjbjfnbdjk.bjdfbjdfnjbhhdfjbpertoperto da Igreja de Nossa Senhora de Mascarella. Um ano depois, teve Domingos a satisfação de fundar outro na mesma cidade, sendo que este, tempos depois, veio a ser um dos mais importantes da Ordem n,klmn vf nfbhçuif buthgu tigjtrgjrsghusrjburbjurshbhjeuhbuhlbhuna Itália. O exemplo de São Francisco de Assis e o admirável desenvolvimento da Ordem por ele fundada, influiu grandemente no espírito de São Domingos. Como o Patriarca de Assis, introduziu S. Domingos na sua ordem o voto de pobreza em todo o rigor.
 
Em [[1221]], em Bolonha, realiza-se o primeiro [[Capítulo Geral]] da Ordem, na qual são aprovadas as primeira regras de funcionamento, estabelecendo-se como a primeira ordem de cariz democrático, uma vez que para o desempenho de todos os cargos, do mais alto ([[Mestre-geral da Ordem dos Pregadores|Mestre geral]]) ao mais pequeno, sempre se exige a respectiva eleição. Acresce ainda uma forma dupla de governo: Capítulo, isto é assembleias em que estão presentes os responsáveis hierárquicos - Províncias, podendo aprovar as medidas que entenderem. Sendo que o capítulo geral seguinte é formado por representantes eleitos dos conventos, isto é, das «''bases''», com iguais poderes. E todas as medidas aprovadas apenas entram em vigor com a aprovação consecutiva de 3 capítulos gerais. Dessa forma, pretendia-se evitar «precipitações» e dar tempo a alterações de pormenor que tornassem as medidas, quando em funcionamento, já depuradas de imperfeições e devidamente testadas.