Segunda Guerra Civil da República Romana: diferenças entre revisões

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O [[Senado romano|senado]] dividiu-se com o surgimento de duas facções: os ''[[populares]]'', representando a facção reformista que apostava na expansão da [[cidadania romana|cidadania]] aos novos súditos de Roma, dotando de uma maior democratização as instituições, mediante o acréscimo de poder das assembleias; e os ''[[optimates]]'', facção aristocrática conservadora, que desejava limitar o poder das assembleias populares e aumentar o poder do [[Senado romano|senado]].<br>Em [[91 a.C.]], teve início a [[Guerra Social (91–88 a.C.)|Guerra Italiana ou Guerra Mársica]] entre os aliados de Roma e a própria república, numa tentativa de obter mais direitos para os [[Povos itálicos|Itálicos]] não [[cidadania romana|cidadãos romanos]].
 
Durante a década de {{AC|80|x}}, a divisão chegou ao seu apogeu com as rivalidades, os desacordos e o confronto pessoal entre [[Caio Mário]] e [[Lúcio Cornélio Sula]] por comandar a guerra contra o rei [[Mitrídates VI]] do [[Reino do Ponto|Ponto]]. Quando Mário conseguiu, através da assembleia[[Assembleia da plebe]], despojar Sula de seu comando (que fora outorgado pelo senado), este deu um [[golpe de Estado]], marchando com o seu exército para Roma.
 
Era a primeira vez na história que um [[cidadão romano]] marchava contra Roma no comando das suas legiões, quebrantando a legalidade republicana e criando um perigoso precedente para a posteridade. Sula saiu vitorioso, obrigando Mário e seus partidários a abandonarem a cidade. Depois disso, Sula partiu para a [[Primeira Guerra Mitridática]] na [[Grécia romana|Grécia]], deixando Roma nas mãos de dois cônsules, um ''[[optimates]]'', [[Cneu Octávio (cônsul em 87 a.C.)|Cneu Octávio]], e um ''[[populares]]'', [[Lúcio Cornélio Cina]], que após sua partida, guerrearam entre si, originando uma guerra civil.