Transição Espanhola: diferenças entre revisões

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A queda do regime português provocou uma enorme inquietude nas forças que apoiavam o regime [[franquismo|franquista]], com manifestações multitudinárias em favor da revolução, a persecução da polícia política ou o entusiasmo pelos militares rebeldes, que eram situações que provocavam fortes reações repressivas. Em 1 de maio de 1974, mais de um milhão de pessoas marchou pelas ruas de [[Lisboa]], dois dias depois Franco e o príncipe Juan Carlos visionaram as imagens, manifestando inquietude por um país que derivava para a esquerda com uma aparente grande presença dos comunistas.
 
Contudo, a deriva quase revolucionária de Portugal e a crítica à situação espanhola crítica causou preocupação na Europa, por quanto sob a pressão da [[Guerra Fria]] dirigentes de muitos países pensavam que podiam desestabilizar o equilíbrio de poderes regional. [[Willy Brandt]] manifestou que quanto mais à esquerda se situasse Portugal, mais à direita posicionar-se-ia Espanha. [[Henry Kissinger]] expressou-se no mesmo senso e mostrou-se de acordo em que não deveria de repetir-se no país vizinho, não se devendo permitir que antes da morte de Franco não houvesse uma oposição moderada. Durante estes anos a [[Plataforma Democrática]] liderada pelo PSOE na Espanha começou a ganhar protagonismo com outras organizações opositoras (a [[Junta Democrática]]) lideradas pelo [[PCE]]. Finalmente ambas as organizações fusionaram-se em março de 1976 criando [[Coordenação Democrática]] mais conhecida como a ''Platajunta''.
 
===Outros acontecimentos===