Maurice Merleau-Ponty: diferenças entre revisões

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Em [[1952]] ganhou a cadeira de filosofia no [[Collège de France]]. De 1945 a 1952 foi co-editor (com [[Jean-Paul Sartre]]) da revista [[Les Temps Modernes]].
 
Suas primeiras obras procuraram dialogar com a psicologia ''La Structure du comportement'' (1942) e ''Phénoménologie de la perception'' (1945). Influenciado pela obra de [[Edmund Husserl]], Merleau-Ponty procura dar carnalidade à consciencia intencional de seu mestre e precursor, nesse sentido leva a filosofia de Husserl até as últimas consequência de sua encarnação no mundo da vida. Em Fenomenologia da percepção, Merleau-Ponty critica a existência do homem cartesiana pelo cogito. Para o fenomenólogo o homem se faz presente pelo seu corpo e este participa do processo cognitivo.<ref>MERLEAU-PONTY, Maurice. fenomenologia da percepção. Tradução de carlos Alberto Siqueira de Moura. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.</ref>
 
Voltando sua atenção para a questões sociais e políticas, Merleau-Ponty publicou em [[1947]] um conjunto de ensaios [[marxista]]s - ''Humanisme et terreur'' ("Humanismo e Terror"), a mais elaborada defesa do [[comunismo]] [[soviético]] do final dos [[década de 1940|anos 1940]]. Contrário ao julgamento do [[terrorismo]] soviético, atacou o que considerava "hipocrisia ocidental". Porém a [[guerra da Coreia]] desiludiu-o e fê-lo romper com Sartre, que apoiava os comunistas da [[Coreia do Norte]].