Perícopa da Adúltera: diferenças entre revisões

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m Torá é uma palavra feminina, tanto no original hebraico, quanto em português (cf. Houaiss). Substituiu-se "do Torá" e "o Torá" por "da Torá" e "a Torá", respectivamente.
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{{citação2|Cada um foi para sua casa; mas Jesus foi para o [[monte das Oliveiras]]. De madrugada voltou ao templo, e todo o povo ia ter com ele; e Jesus, sentando-se, o ensinava. Os escribas e os [[fariseus]] trouxeram uma mulher apanhada em adultério, puseram-na no meio de todos e disseram a Jesus: 'Mestre, esta mulher tem sido apanhada em flagrante adultério. [[Moisés]] nos ordenou na [[Lei Mosaica|Lei]] que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?' Isto diziam, experimentando-o, para ter de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, começou a escrever no chão com o dedo. Como eles insistissem na pergunta, levantou-se e disse-lhes: 'Aquele que dentre vós está sem pecado, seja o primeiro que lhe atire uma pedra'. Tornando a abaixar-se, continuou a escrever no chão. Mas ouvindo esta resposta, foram saindo um a um, começando pelos mais velhos, ficando só Jesus e a mulher no lugar em que estava. Então levantando-se Jesus, perguntou-lhe: 'Mulher, onde estão eles? ninguém te condenou?' Respondeu ela: 'Ninguém, Senhor.' Disse Jesus: 'Nem eu tampouco te condeno; vai, e não peques mais'.}}
 
Os mestres da Lei (escribas) e os fariseus levaram a Jesus uma mulher surpreendida em adultério. Pela lei hebraica, extraída doda [[Torá]], ela deveria ser apedrejada até a morte.
 
De fato, oa [[Torá]] previa que o ato de adultério fosse punido com a morte por apedrejamento ({{citar bíblia| livro = Levítico| capítulo = 20| verso = 10}} e {{citar bíblia| livro = Deuteronômio| capítulo = 22| verso = 22}} e seguintes), mas na prática isso já não era mais costume naqueles tempos. Além disso, a pena capital só podia ser aplicada pelos governantes romanos. Nenhum judeu tinha autoridade para condenar alguém a morte, muito menos executar a pena.
[[Ficheiro:Nicolas Poussin - Le Christ et la femme adultère.jpg| thumb| esquerda | 350px| ''Pericope Adulterae''.<br><small>Por [[Nicolas Poussin]] (1653), no [[Louvre]], em [[Paris]].</small>]]
Os escribas e os fariseus queriam colocar Jesus em uma armadilha. Se Jesus fosse pela condenação, seria acusado de cruel, além de fora-da-lei; se fosse pela absolvição estaria contrariando as [[Bíblia|sagradas escrituras]]. De uma ou de outra forma os mestres da Lei e os fariseus teriam motivos para acusá-lo.