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[[Imagem:Câmara de Vereadores de Rio Pardo.JPG|thumb|esquerda|[[Câmara Municipal de Rio Pardo]], órgão [[legislativo]].]]
Às margens do [[rio Jacuí]], é um dos quatro municípios mais antigos do Rio Grande do Sul e de grande importância histórica, dando origem a mais de 200 outros Municípios. No [[século XVII]] e [[século XVIII]], o município de Rio Pardo compreendia quase 157 mil quilômetros quadrados, mais da metade do território sul-rio-grandense. O município de Rio Pardo deu origem a mais de 200 outros. Era habitada pelos nativos [[tapes]], que foram depois reduzidos pelos [[jesuíta]]s [[Espanha|espanhóis]] nas [[Missões|Missões Orientais do Tapes]], por volta de [[1633]].Os bandeirantes paulistas fizeram três incursões para escravizar missioneiros, obrigando as missões da região a recuarem para a margem direita do rio Uruguai, apesar dos portugueses terem sido derrotados e expulsos na última incursão, quando da batalha de M'bororé. Em [[1715]], chegaram ao atual município os primeiros [[Colonização|colonizadores]] [[Portugal|portugueses]] avulsos. O [[forte Jesus, Maria, José do Rio Pardo]], em [[1752]], foi construído com o intuito de ser a fortificação mais a oeste na chamada guerra Guaranítica - (1753-1756). Alguns anos após, chegaram os primeiros colonizadores [[Açores|açorianos]], que foram povoando a cidade inicialmente em volta do [[Fortaleza (arquitetura militar)|forte]]. Foram estabelecidas plantações e fazendas criatórias, que sustentaram a economia e a sociedade regional.
 
Quando das invasões espanholas, a partir de 1761, Rio Pardo nunca caiu, por isso sua alcunha : ''Tranqueira Invicta''. Foi de Rio Pardo que, em 1801, partiu [[José Francisco Borges do Canto‎|Borges do Canto]] e seus companheiros que, em aliança com parcialidades dissidentes dos [[guarani]]s missioneiros, insatisfeitas com a administração militar espanhola, [[Guerra de 1801|conquistou as Missões]] para o império lusitano, que hoje representa 1/3 do estado. Após essa conquista, os guaranis missioneiros perderiam, em algumas décadas, o que restava das fazendas coletivas, em favor de latifundiários luso-brasileiros. Alguns historiadores contam que foi "no atalaia do Rio Pardo que se plasmou a alma guerreira dos rio-grandenses", visto que os Dragões (tropa de elite) estiveram em Rio Pardo de 1750 até 1823, portanto durante 83 anos.