Indústria Brasileira de Automóveis Presidente: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 24:
}}
A '''Indústria Brasileira de Automóveis Presidente (IBAP)''' foi uma [[Indústria automobilística|empresa automobilística]] [[brasil]]eira, fundada em [[1963]] por [[Nelson Fernandes]], em [[São Bernardo do Campo]], no estado de [[São Paulo]]. Inicialmente com 120 funcionários, estes teriam benefícios como título de propriedade da IBAP, participação na diretoria, desconto na compra do carro e preferência para se tornarem revendedores<ref>{{citar web |url=http://quatrorodas.abril.com.br/
O primeiro e único automóvel desenvolvido foi o luxuoso '''Democrata''', com duas ou quatro portas, [[carroceria]] de plástico reforçado com [[fibra de vidro]], [[motor]] [[Itália|italiano]] (o único componente não nacional, fornecido pela empresa italiana Procosautom - ''Proggetazione Costruzione Auto Motori''), com cabeçotes de fluxo cruzado confeccionados em [[alumínio]] e montado na traseira interior com revestimento de [[Jacarandá|madeira jacarandá]]. O projeto foi duramente atacado pela revista “Quatro Rodas”, e consta que um forte lobby das montadoras instaladas no país junto ao governo militar acabou sepultando a IBAP e o sonho de Fernandes.
Linha 30:
Os veículos poderiam ser adquiridos por meio de compra de [[Ação|ações]], esquema usado posteriormente pela [[Gurgel]]. Apenas cinco protótipos do Democrata foram produzidos, pois em [[1965]] a IBAP foi processada por [[fraude]]. Em [[1968]] a IBAP acabou fechando suas portas, antes mesmo de começar a produzir o primeiro automóvel projetado totalmente no Brasil. O patrimônio da empresa foi sequestrado pela justiça, que somente duas décadas mais tarde reconheceu ter sido indevida a intervenção do Banco Central na empresa. Outras ações suspeitas por parte do Ministério da Indústria e Comércio e outras autoridades governamentais à época condenaram as instalações da fábrica a ficarem abandonadas por todos esses anos.
Das cinco unidades, só restaram três, restauradas com peças que haviam sido apreendidas pela [[Justiça]]. Um dos exemplares foi entregue a Nelson Fernandes, que passou a dedicar-se ao negócio de cemitérios verticais<ref>{{citar web|url=http://
{{Referências}}
|