Batalha do Monte Érice: diferenças entre revisões

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Com este impasse, [[Amílcar Barca]], paí de [[Aníbal]], recebeu o comando das operações de defesa do já exíguo território cartaginês na Sicília. É importante que, apesar de não ter realizado nenhuma ação determinante, Amílcar jamais foi derrotado pelas legiões romanas.
 
Neste quadro, em 249 a.C., [[Lúcio Júnio Pulo]], com as forças reduzidas por causa do naufrágio na costa sul da Sicília, e com o colega, Cláudio Pulcro, preso e processo, decidiu dar início a uma operação importante de qualquer forma. Ao mínimo pretexto, atacou e ocupou o [[monte Érice]], capturando o famoso templo de [[Afrodite Ericina]]. Este monte, o segundo mais alto da Sicília (depois do [[Etna]]), ficava no território entre [[Drépano]] e Panormo<ref>[[PolibioPolíbio]], ''Storie[[Histórias (Políbio)|Histórias]]'', I, 55 7-8 </ref>.
 
== Batalha ==
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Acampado entre duas guarnições inimigas, Amílcar se dedicou à guerra de [[guerrilha]], saqueando o território e, por três anos, enfrentou os inimigos seguidas vezes. Políbio não fornece nenhum detalhe, provavelmente por causa do grande número de combates e da pouca importância estratégica deles. No decurso destes combates, Amílcar conseguiu ocupar a cidade de Érice e cercou a guarnição que guardava o templo, mas foi também cercado pelas tropas romanas que cercavam Drépano.
{{citação2|Porém, mais uma vez, um e outro, depois de, nos combates, terem feito uso de todos os truques e de todos os atos de violência próprios dos [[cerco]]s [...] finalmente perceberam que a guerra seria decidida de outra forma.|[[Políbio]]|''[[Histórias (Políbio)|Histórias]]'' I, 58 4-6<ref>[[PolibioPolíbio]], ''Storie[[Histórias (Políbio)|Histórias]]'', I, 58 4-6</ref>}}
 
De fato, a Primeira Guerra Púnica, com a exaustão completa das forças e das finanças de ambos os estados, estava morrendo e tratativas para uma paz foram iniciadas. Porém, o ex-[[cônsul romano|cônsul]] [[Marco Atílio Régulo]], que antes da [[Batalha de Tunes]] havia feito propostas de paz aos cartagineses e que era prisioneiro em Cartago, foi enviado a Roma como emissário. Contudo, ele conhecia a real condição econômica dos cartagineses e se opôs ferozmente à paz, um episódio famoso, pois ele cumpriu sua palavra e voltou para Cartago, como havia prometido, e foi executado pelos seus atos. Somente um novo esforço romano na construção de uma nova frota conseguiu finalmente encerrar a guerra depois da [[Batalha das Ilhas Égadas]] (241 a.C.).
 
{{Referências}}
 
==Bibliografia==