Conjunto Nacional: diferenças entre revisões

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O '''Conjunto Nacional''' é um edifício e [[centro comercial]] da [[cidade]] de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[Brasil]]. Ocupa a quadra delimitada pela [[Avenida Paulista]], [[Rua Augusta (São Paulo)|Rua Augusta]], [[Alameda Santos]] e [[Rua Padre João Manuel]]. O projeto é de autoria do [[arquiteto]] [[David Libeskind]] e caracteriza-se por ser um dos primeiros grandes edifícios [[arquitetura moderna|modernos]] multifuncionais implantados na cidade de São Paulo.
 
O complexo caracteriza-se pela mistura de diferentes usos em uma mesma estrutura urbana: verificam-se no Conjunto Nacional os usos [[residência|residencial]], [[comércio|comercial]], [[serviços]] e [[lazer]]. A relação entre os usos coletivos - comércio, lazer - e os usos privados - residências - dá-se pela composição entre duas lâminas: na lâmina horizontal, a qualque ocupa toda a quadra na qual se implanta o edifício -, encontra-se uma [[galeria comercial]] e na lâmina vertical, a qual ocupa apenas uma parte da projeção do terreno, encontram-se os [[apartamento]]s. As galerias convergem para uma área central, onde uma rampa conduz ao mezanino. Ali, há quatro entradas disponíveis (uma em cada uma das ruas que formam a quadra onde se situa o prédio). A lâmina superior conta com 25 pavimentos, que dispõem de três entradas independentes. A galeria proposta no Conjunto Nacional transformou-se em um paradigma arquitetônico para projetos de edifícios similares na área central de São Paulo durante a [[década de 1950]]. O Conjunto Nacional apresenta [[restaurante]]s, [[escritório]]s e outros tipos de estabelecimentos de comércio e prestação de serviços, além da maior livraria da [[América Latina]] em área construída, a [[Livraria Cultura|Cultura]]. Abrigou por muitos anos o Cine Astor e o Restaurante Fasano.
 
Em 2005, a edificação foi tombada pelo [[Condephaat]], o conselho estadual de defesa do patrimônio histórico e arquitetônico.
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Em [[1952]], [[José Tjurs]] compra a mansão que pertencia à família de [[Horácio Sabino]]. Nasceu dos sonhos deste argentino a ideia de criar o Conjunto Nacional. O empresário, que morreu em [[1977]], teve o seu sonho realizado: transformar a Paulista na Quinta Avenida de São Paulo.
 
Em 1953, Tjurs contratou, para a realização do empreendimento, os rquitetos Salvador Candia e Giancarlo Gasperini. As obras iniciadas pela dupla, porém, acabaram sendo paralisadas, no mesmo ano. Com isso, um novo profissional foi chamado para a realização do desenho arquitetônico.
 
O arquiteto [[David Libeskind]], então com 26 anos, foi o autor do projeto do Conjunto Nacional.
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Em maio de [[2007]], a tradicional sede da Livraria Cultura, no Conjunto Nacional, passou a ocupar o espaço em que funcionava o antigo Cine Astor. A nova loja é a maior livraria do país, com 4,3 mil metros quadrados de área distribuídos por três pisos.
Em março de [[2008]], o arquiteto [[David Libeskind]], aos 79 anos, é tema de um livro que leva seu nome – [[David Libeskind]] - Ensaio sobre as Residências’.
 
Em 2007, o cinema do Conjunto Nacional passou por reformas e foi reaberto ao público, após ser readaptado para uso comercial.
 
== Relógio ==