Investigação operacional: diferenças entre revisões

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A '''Investigação Operacional''' ('''IO''') ou '''Pesquisa operacional''' ('''PO'''), é um ramo interdisciplinar da [[matemática|matemática aplicada]] que faz uso de [[Modelo (matemática)|modelos matemáticos]], estatísticos e de [[algoritmo]]s na ajuda à tomada de decisão. É usada sobretudo para analisar sistemas complexos do mundo real, tipicamente com o objetivo de melhorar ou otimizar a performance.
== História ==
A investigação operacional nasceu no teatro de operações durante a [[II Guerra Mundial]], quando os Aliados se viram confrontados com problemas (de natureza logística e de tática e estratégia militar) de grande dimensão e complexidade. Foram criados grupos multidisciplinares de cientistas em que se incluíam [[matemáticos]], [[físicos]] e [[engenheiros]], a par de outros oriundos das ciências sociais para apoiar os comandos operacionais na resolução desses problemas. Aplicaram o método científico aos problemas que lhes foram sendo colocados e criaram modelos matemáticos, apoiados em dados e factos, que lhes permitissem perceber os problemas em estudo e ensaiar e avaliar o resultado hipotético de estratégias ou decisões alternativas.
 
Com o fim do conflito e sucesso obtido, os grupos de cientistas transferiram a nova metodologia na abordagem de problemas para as empresas, confrontadas com problemas decisionais de grande complexidade derivados do crescimento económico que se seguiu. Com a evolução observada na informática criaram-se condições de concretização algoritmica e velocidade de processamento adaptados à imaginação dos profissionais da investigação operacional, e a [[micro-informática]] permitiu relacionar directamente os sistemas de informação com os decisores.
== Fases ==
A resolução de um problema, pelo método da Investigação Operacional, segue as seguintes fases<ref>ANDRADE, Eduardo Leopoldino de, "Introdução à pesquisa operacional: métodos e modelos para análise de decisões, 4 Ed.", Rio de Janeiro: LTC, 2009. 202p.</ref>: