A. James Gregor: diferenças entre revisões

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Gregor dedicou, da década de [[1970]] em diante, a maior parte da sua pesquisa acadêmica ao estudo do fascismo, campo de estudo pelo qual é mais conhecido. Publicou, em [[1969]], “''The Ideology of Fascism: The Rationale of Totalitarianism''”; em [[1974]] escreveu “''The Fascist persuasion in radical politics''”. E publicou, desde então, a maioria dos seus trabalhos com um foco nesse assunto, incluindo “''Mussolini's Intellectuals''”, “''The Search for Neofascism''”, e “''Marxism, Fascism, and Totalitarianism''”. Foi principalmente por consequência desse trabalho que tornou-se um [[Bolsa Guggenheim|bolsista Guggenheim]] em nível nacional; um Membro Sênior no ''Institute for Advanced Social Studies''<ref>Instituto para Estudos Sociais Avançados</ref> na [[Universidade Hebraica de Jerusalém]]; um Professor H. L Oppenheimer na ''Marine Corps University''<ref>Universidade do [[Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos]]</ref> em [[Quantico (Virgínia)|Quantico, Virgínia]]; e, ulteriormente, um [[Ordem do Mérito da República Italiana|Cavaleiro da Ordem do Mérito da República Italiana]].<ref>[http://www.quirinale.it/elementi/Onorificenze.aspx?pag=875&qIdOnorificenza=&cognome=&nome=&daAnno=1800&aAnno=2010&luogoNascita=&testo=&ordinamento=2 Cavaliere Ordine al Merito della Repubblica Italiana]</ref> Durante esse período, Gregor publicou nos principais periódicos de filosofia, ciência política e segurança.
 
Gregor alega que os estudiosos estão muito longe de um consenso sobre o que realmente é o fascismo, observando que &ldquo;Quase todo especialista tem a sua própria interpretação.&rdquo;<ref>A. James Gregor, ''Interpretations of Fascism'' (1997) p 19.</ref> Gregor restringeRestringe a forma paradigmática [''de fascismo''] a Itália de [[Benito_Mussolini|Mussolini]], e defende que os movimentos marxistas do século XX descartaram [[Karl_Marx|Marx]] e [[Friedrich_Engels|Engels]] adotando, no lugar, fundamentos teóricos e métodos políticos muito mais semelhantes aos de Mussolini.<ref>Gregor, ''The Fascist Persuasion in Radical Politics'' (1974)</ref>
 
Tem defendido que os movimentos marxistas do século XX descartaram [[Karl_Marx|Marx]] e [[Friedrich_Engels|Engels]] e, no lugar, adotaram fundamentos teóricos e métodos políticos muito mais semelhantes aos usados por Mussolini.<ref>Gregor, ''The Fascist Persuasion in Radical Politics'' (1974)</ref>
 
Gregor argumenta que ainda que muitos movimentos revolucionários tenham adquirido características do Fascismo paradigmático, nenhum é uma cópia idêntica sua. Sugere que a China pós-maoísta exibe muitas das suas peculiaridades; e nega que o Fascismo paradigmático possa ser sensatamente identificado como um &ldquo;extremismo de direita.&rdquo;<ref>Gregor, '' The Search for Neofascism: The Use and Abuse of Social Science'' (2006)</ref> Para Gregor, o Fascismo deve ser visto como um regime ditatorial desenvolvimentista de partido único, estatista, nacionalista, reativo e radical.