Memorial da América Latina: diferenças entre revisões

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===Incêndio do Auditório Simón Bolívar em 2013===
[[Imagem:Auditório Simón Bolívar 02.jpg|thumb|Auditório Simón Bolívar]]
Na tarde de 29 de novembro de 2013, por volta das 15 horas,<ref name="BRAVO"/><ref name="G1 - Fogo atinge auditório do Memorial da América Latina">{{citar web| titulo=G1 - Fogo atinge auditório do Memorial da América Latina, na Zona Oeste de SP| url=http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/11/fogo-atinge-auditorio-do-memorial-da-america-latina-na-zona-oeste-de-sp.html| acessodata=29 de novembro de 2013}}</ref> um grande incêndio atingiu o Auditório Simón Bolívar. A operação de combate ao fogo e rescaldo durou cerca de 15 horas, terminando no dia 30, e envolveu mais de 100 bombeiros. 25 deles se feriram no combate ao fogo.<ref>{{citar web|url=http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=auditorio-do-memorial-funcionava-sem-alvara-diz-prefeitura-de-sp-04024C9A3968DCB94326&tagIds=1793&orderBy=mais-recentes&edFilter=editorial&time=all&currentPage=1|título=Auditório do Memorial funcionava sem alvará, diz prefeitura de SP}} Uol/ [[Band News]], 30 de novembro de 2013.</ref> Sete deles foram [[intoxicado]]s pela fumaça, sendo que quatro deles foram internados, em estado grave, no [[Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo|Hospital das Clínicas]] (HC). Três permaneceram na [[UTI]] do HC. O incêndio destruiu pelo menos 90% do auditório, cuja capacidade era de 1.800 pessoas. Uma tapeçaria de 800 metros quadrados, que decorava o espaço (obra da artista plástica [[Tomie Ohtake]]), foi inteiramente destruída. Em depoimento <ref>[http://www.memorial.org.br/acervo/obras-de-arte/tapecaria-tomie-ohtake/]. [[Memorial]] Integração das Artes, livro editado pelo Memorial da América Latina, em 1990,pág 85.</ref>, a artista plástica [[Tomie Ohtake]], disse que a tapeçaria foi um convite do arquiteto [[Oscar Niemeyer]] e que aquele seria um grande desafio. A dificuldade estaria na troca da base retangular tradicional. [[Tomie Ohtake]] disse ainda que procurou manter a união entre a platéia e o palco no projeto da tapeçaria.
Outras perdas significativas não foram reveladas pela administração do Memorial.<ref>{{citar web|url=http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-12-03/bombeiros-que-combateram-incendio-no-memorial-permanecem-na-uti|título=Bombeiros que combateram incêndio no memorial permanecem na UTI}} Por Graça Adjuto. [[Agência Brasil]], 3 de dezembro de 2013.</ref>
Um [[inquérito policial]] sobre o caso foi aberto no 23º Distrito Policial, no [[bairro de Perdizes]]. O prazo da [[Polícia Científica]] para conclusão do laudo sobre as causas do incêndio é de 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período. A principal hipótese é de que um [[curto-circuito]] tenha provocado as primeiras fagulhas. Houve relatos entre os bombeiros de que os brigadistas teriam usado um extintor de incêndio de água em uma lâmpada em chamas, no interior do auditório, o que não é recomendado. Além disso, os [[hidrante]]s do prédio não funcionavam.<ref>{{citar web|url=http://tribunadonorte.com.br/noticia/memorial-avalia-estrutura-do-auditorio/268129|título=Memorial avalia estrutura do auditório}} ''[[Tribuna do Norte]]'', 3 de dezembro de 2013.</ref><ref>{{citar web|url=http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2013/11/30/hidrantes-nao-estariam-funcionando-no-memorial.htm|título=Hidrantes não estariam funcionando no Memorial}} Uol/ Estadão, 30 de novembro de 2013.</ref>
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No dia 3 de dezembro, o [[Ministério Público]] do [[Estado de São Paulo]] instaurou [[inquérito civil]] para apurar as causas do incêndio. A [[promotor de Justiça|promotora]] Camila Mansour Magalhães da Silveira, responsável pelo caso, vai apurar as condições de segurança do prédio, principalmente em relação às instalações elétricas. Segundo a [[Prefeitura de São Paulo]], o auditório do Memorial funcionava sem o devido [[alvará]] de licença. A promotora solicitou informações sobre o assunto à [[Polícia Civil]], ao Instituto de [[Criminalística]], ao [[Corpo de Bombeiros]], à [[Defesa Civil]] Municipal, à [[AES Eletropaulo]] e à própria Prefeitura.<ref>{{citar web|url=http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/12/03/mp-abre-inquerito-para-apurar-causas-do-incendio-no-memorial-da-america-latina-em-sao-paulo.htm|título=MP investiga incêndio no Memorial da América Latina em São Paulo}} UOL, 03 de dezembro de 2013.</ref>
 
No começo de 2014, o Memorial abriu uma nova licitação para reparar os danos causados pelo incêndio. A licitação da modalidade [[Pregão eletrônico]] vencida pela empresa Teccon AQ, cujo valor do projeto era de aproximadamente 750 mil reais, tinha a previsão de entregar o restauro do concreto até março de 2015.<ref>[http://www.memorial.org.br/2015/06/465708/].[[Memorial]] 23 de março de 2015.</ref> No entanto, a empresa cancelou o projeto já que, após feita uma análise técnica, o espaço necessário não estava previsto no edital. A diferença entre os projetos apresentados está no tamanho do escopo, que incluem o revestimento de concreto nas paredes e abóbodas que ficam no salão.<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/07/1662088-quase-2-anos-apos-incendio-memorial-da-america-latina-nao-comecou-reforma.shtml Quase 2 anos após incêndio, Memorial da América Latina não começou reforma].''Folha de S.Paulo'', 30 de julho de 2015.</ref>
 
 
==Conjunto arquitetônico==