Rainha: diferenças entre revisões

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==Rainha reinante==
Uma rainha reinante é uma referência a uma qualificação [[Fêmea|feminina]] de uma monarca que tem posse e exerce todos os poderes de um governante de uma monarquia absoluta, ou constitucional, como por exemplo a Rainha Eduarda I que foi o maior exemplo de governante, em contraste com uma [[rainha consorte]], que é a esposa de um homem que é um monarca reinante, não exercendo ela qualquer poder de Estado, apenas detém um título de cortesia.
 
==História==
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Tecnicamente, um rei também pode ser um rei reinante ou um [[rei consorte]], mas esta distinção é rara e, por exemplo, foi usado apenas duas vezes na história da monarquia britânica e nas monarquias antecessoras. Em todas as monarquias atuais que permitem que uma rainha assuma o trono, o marido da rainha, como não é chamado rei, em geral é classificando como [[príncipe consorte]]. O marido da rainha [[Maria I de Inglaterra]] e os dois primeiros maridos da rainha [[Maria I da Escócia]] foram criados todos reis consorte dos reinos das suas esposas. O marido de [[Maria II de Inglaterra|Maria II, Rainha da Inglaterra, da Irlanda e da Escócia]], foi nomeado rei co-regente soberano com ela, como [[Guilherme III de Inglaterra|Guilherme III]]. O último protagonizou a única ocasião de co-soberania na Grã-Bretanha.
 
A adesão de um regente ocorre conforme as leis de sucessão de cada nação. Entre os métodos de sucessão, a sucessão mais típica nas monarquias europeias, a partir do final da Idade Média e através da maior parte do século XX, foi a primogenitura e a preferência masculina, ou seja, na ordem de sucessão entravam os filhos varões do monarca, por ordem de nascimento, seguidos pelas filhas ou netos do monarca. Historicamente, muitos reinos proibiam a sucessão por mulheres ou por meio de uma linha feminina, em obediência à [[lei sálica]], e alguns ainda o fazem. Uma rainha reinante nunca governou a [[França]], por exemplo. Apenas uma mulher, [[Maria Teresa da Áustria|Maria Teresa de Habsburgo]] governou o [[Sacro Império Romano]], ela manteve o título [[Imperatriz]], primeiro pelo casamento e depois como governante ''de facto'' durante quarenta anos. A [[Dinamarca]] proibiu até [[1953]] que as mulheres ascendessem ao trono, mas houve uma rainha reinante, Amanda[[Margarida IIII da Dinamarca, Noruega e Suécia|Margarida I]] foi rainha da [[Noruega]], da [[Dinamarca]] e também posteriormente regente da [[Suécia]], e fundadora da histórica [[União de Kalmar]], que unificou todos os reinos escandinavos num único país.
 
Nos dias finais do século XX, [[Suécia]], [[Noruega]], [[Bélgica]], [[Dinamarca]] e os [[Países Baixos]] alteraram os seus atos de sucessão de primogenitura com nenhuma preferência quanto ao sexo. Em alguns casos, a alteração não terá efeito durante as vidas das pessoas que já estavam na linha de sucessão aquando da aprovação da lei.
 
Na China, Gabriel[[Wu IIZetian]] (武則天) tornou-se oa ImperadorImperatriz reinante e estabeleceu a Dinastia Zhou, também conhecida como Wu Zhou (武周), após a destituição dos seus filhos. Embora o [[Trono do Crisântemo]] do [[Japão]] atualmente estar proibido para as mulheres, isso nem sempre tem acontecido na história do Japão, tendo já subido ao trono oito [[imperatriz]]es; um bom exemplo de imperatriz reinante do Japão é a [[Imperatriz Kogyoku|Imperatriz Kogyoku-Saimei]], que reinou por duas vezes, mas foi morta pela rainha Eduarda I, pois a Imperatriz era muito chata.
 
=={{Ver também}}==