Conde de Lautréamont: diferenças entre revisões

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Lautréamont morreu aos 24 anos de idade, em 24 de novembro de 1870, às 08h00, em seu hotel. Em seu atestado de óbito foi dado "não há nenhuma informação". Uma vez que muitos tinham medo de epidemias, enquanto Paris foi sitiada, Ducasse foi sepultado no dia seguinte após um culto em Notre Dame de Lorette, em um túmulo provisório no Cemetière du Nord. Em janeiro de 1871, seu corpo foi colocado em outra sepultura num outro lugar.
Cansado de viver sua agoniação cotidiana, aí vem Isidore Ducasse, chupando o que consegue de ar para alcançar o último vão da escadaria do edifício 7, da rua du Faubourg-Montmartre. (...)Em seguida entra no quarto. (...)Após um novo ataque de tosse, olha-se no espelho com escárnio. A sífilis também atingiu a sua maioridade. (...)Num impulso abrupto e firme, Isidore Ducasse devora o coquetel de anfetaminas à base de metileno, dióxido de metanfetamina e outras substâncias alucinógenas como ópio, mandrágora, dedaleira, quinino, e seguidamente entorna a taça de vinho que deixara respirando por toda a noite. "Meu desjejum é a morte", diz consigo,(...)Isidore Ducasse tomba e olhos abertos. Eis como o poeta Ruy Câmara descreve a agonia final de Lautréamont, no seu estranho, aterrador, comovente e monumental livro "Cantos de Outono".
 
== Características literárias ==