Roque Callage: diferenças entre revisões
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Desde que vivia em São Gabriel, Roque Callage já havia se identificado com a oposição ao governo estadual de Borges de Medeiros. Assim, agora na Capital e sendo já reconhecido como jornalista e escritor regionalista, passou a integrar-se ativamente ao crescente movimento de contestação politica. Em 1922, Borges resolve se candidatar, pela quinta vez, ao Governo do Estado. Desta feita, entretanto, forma-se uma aliança entre vários grupos da sociedade gaúcha, para criar uma oposição organizada. O veterano político Joaquim de Assis Brasil desafia Borges de Medeiros nas urnas.O Rio Grande do Sul fica fracionado entre "borgistas" e "assisistas". É neste clima que o escritor é preso no café "A Barrosa", reduto de "assisistas", é solto logo após, por nada ter sido provado contra ele,mas essa experiência pessoal, certamente viria a acirrar ainda mais sua já declarada posição anti-governista.
Uma vez apuradas as urnas, Borges é declarado vencedor por uma comissão onde se destacava o jovem político borgista Getúlio Vargas. A oposição
Como jornalista do ''Correio do Povo'', Roque acompanhou algumas forças revolucionárias pelo interior do estado. Os episódios testemunhados na campanha bélica são descritos em um pequeno livro "O Drama das Coxilhas" (1923)
A Revolução duraria onze meses, até a mediação do Governo Federal. Com a pacificação, Roque Callage retoma suas atividades,
As discussões, antes políticas, agora seriam literárias. Com o surgimento do ''Modernismo'', os escritores regionalistas sentiram-se no dever de reagir, Roque desponta-se nesse grupo, talvez influenciado por sua antiga amizade com Monteiro Lobato, outro crítico do ''Modernismo'' em São Paulo.
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