Acajutiba: diferenças entre revisões

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<!-- Características geográficas -->
| área = 267.662
| área_ref = <ref name ="IBGE_Área">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/default_territ_area.shtm |título=Área territorial oficial |autor=IBGE |acessodata=5 de dezembro de 2010|data=10 de outubro de 2002|autor=IBGE |publicado=Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02)}}</ref>
| população = 14830
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== História ==
Em 1905, surgiram os primeiros trilhos da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, ligando o povoado à capital do estado, acontecimento que marcou época, trazendo consigo expressivo surto de progresso, principalmente para o comércio local. Com isso, nos arredores próximos à estação surgiu uma pequena feirinha localizada embaixo de um pé de caju. Essa pequena feira servia como ponto de encontro entre viajantes e garimpeiros que ali se dirigiam para compra, venda e troca de seus produtos. O garimpo no Rio Itapicuru já se fazia, por esta ocasião. Alguma coisa de diamantes e ouro de aluvião que se achava no leito daquele rio, servia como base de troca, para o que se comerciava na feira. Animais de carga, galinhas, porcos, perus, carne, feijão, farinha de mandioca, coco seco, sal, querosene, aguardente e fumo eram as mercadorias mais procuradas. Em 1912, já o lugar contava com mais de 25 casas e casebres. Em 1918, pela Lei Estadual 1 236, de 14 de maio de 1918, assinada pelo então governador Severino dos Santos Vieira, antigo político do Conde, o lugar deixou de ser povoação e foi elevada à categoria de vila. A vila tomou o nome emprestado do velho pé de caju sob o qual se deram as primeiras feiras, portanto Vila do cajueiro, município do Conde.
 
As décadas de 1920 e 1930 não trouxeram grandes transformações ao lugar além da construção da estação ferroviária. Neste tempo, já a Companhia Leste Brasileiro era a detentora do ramal. Inaugurada em 1932, a estação marcou o Centro da cidade, o ponto de encontro, o lugar das cargas e descargas agora de toda a produção agropecuária tanto para as feiras de Alagoinhas e Salvador como para Sergipe. Em 1937, o distrito de Cajueiro passou ao domínio do município de Esplanada, sendo o seu nome em virtude do Decreto Estadual 12 978, de 1º de junho de 1944, mudado para Acajutiba. Ainda em 1950, quando distrito de Esplanada, o Cajueiro tinha uma população de 5 642 habitantes, sendo 2 790 homens e 2 852 mulheres; de acordo com o recenseamento de 1950, 32,40 por cento das pessoas em idade ativa (dez anos e mais) estavam ocupadas no ramo do trabalho autônomo. Nessa época, a atividade econômica era a produção agrícola, fruticultura, industrial, além do rebanho. Na agricultura, figurava, em primeiro lugar, o feijão, com 1 200 000 cruzeiros, seguindo-se a produção de fava, milho, mandioca e amendoim. A fruticultura também tinha grande influência econômica para o município, através da produção de laranja e coco, que atingia 225 000 cruzeiros, seguindo-se a produção de limão, com 200 000 cruzeiros e de banana, com 45 000 cruzeiros. A produção industrial, em 1955, atingiu a cifra de 2 035 000 cruzeiros, destacando-se a produção de farinha de mandioca, com 1 000 000 de cruzeiros, seguindo-se produtos alimentares, aguardente e cerâmica (telhas e tijolos). O rebanho pecuário era representado estimativamente pelos seguintes números: bovinos – 5 000, equinos – 2 000, asininos – 3 000, muares – quinhentos, suínos – 2 000, ovinos – 2 500 e caprinos – 1 500.
 
A emancipação de fato ocorreu em 28 de novembro de 1952, com a promulgação da Lei 505, assinada pelo então governador Regis Pacheco, após manifestações jurista e militar acajutibense [[Coronel]] [[Luiz|Luís Tibiriçá de Araújo]], que criava o município de Acajutiba, constituído de distrito único, com sede na vila de mesmo nome e desmembrado do município de Esplanada. Com área de 229 quilômetros quadrados, faz divisa, ao norte, com os municípios de Crisópolis e Rio Real; ao sul, com o município de Esplanada; a leste, com o município de Rio Real e a oeste, com os municípios de Aporá e Esplanada.
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SILVIO DOS SANTOS (PTB).
Judiciário:
Instalada em 10/10/ de outubro de 1991, a Comarca de Acajutiba teve como seu primeiro Juiz Titular Manoel Ricardo Calheiros D'Ávila
Os sucessores foram, pela ordem:
Dra. Eliene Simone Silva Oliveira.