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    1. Vida pessoal e primeiros anos

João Sousa nasceu a 30 de Março de 1989 em Guimarães, Portugal, filho de Armando Marinho de Sousa, juiz e jogador de ténis amador, e Adelaide Coelho Sousa, bancária. Sousa tem um irmão mais novo chamado Luís Carlos. Aos 7 anos, Sousa começou a jogar ténis com o seu pai num clube local. Em 2001, ele ganhou o título nacional de sub-12, batendo o futuro parceiro da Taça Davis Gastão Elias nas meias-finais, e foi finalista em pares. Em 2003, ele juntou-se a Elias para vencer o título nacional sub-14 em pares. Sousa também jogou futebol nos clubes locais Vitória de Guimarães, do qual é um forte adepto, e Os Sandinenses até aos 14 anos, quando decidiu desistir do futebol e do objectivo de estudar medicina para perseguir uma carreira profissional de ténis. Ele juntou-se por breves momentos ao Centro de Treinos Nacional de Ténis na Maia até ser forçado a sair após o seu encerramento.

Em Setembro de 2004, com 15 anos, Sousa mudou-se para Barcelona, Espanha, para frequentar um externato e juntar-se à Federação de Ténis Catalã. Um ano depois, ele entrou na Academia de Ténis BTT, que lhe foi recomendada pelo antigo membro e seu compatriota Rui Machado. Ele foi inicialmente treinado por Álvaro Margets, sob a supervisão de um dos seus mentores, Francisco Roig. Na academia, ele conheceu e partilhou um apartamento com o seu futuro treinador, Frederico Marques. Sousa continua a praticar na BTT, mesmo após entrar no ATP Tour.

Durante a sua juventude, os ídolos de Sousa eram Pete Sampras, Juan Carlos Ferrero e Roger Federer. Ele é fluente em português, espanhol e catalão, bem como em inglês, francês e italiano. Desde 2008, Sousa tem namorado com Júlia Villanueva, que conheceu durante o seu treino em Barcelona.

    1. Carreira de ténis
      1. Pré-2008: Anos de júnior

Sousa fez a sua estreia num torneio junior em Agosto de 2004 na Taça Diogo Nápoles de nível 4 no Porto, alcançando as meias-finais. O seu primeiro título junior em pares chegou em Abril de 2005 no torneio de nível 4 em Guadalupe, onde ele também atingiu a sua primeira final junior em singulares. Embora ele nunca tenha ganhado um título em singulares no circuito junior, Sousa alcançou três finais em singulares e conquistou cinco títulos em pares, incluindo um torneio de nível 2 em França. Em 2005, Sousa foi finalista no Campeonato Nacional de sub-16, perdendo na final para Gastão Elias. Ele tinha anteriormente ganhado a final em pares na edição de 2004 da mesma categoria de idade.

Sousa alcançou o máximo de nº 61 no ranking mundial de juniores no início de 2007, pouco depois de entrar no quadro principal do Orange Bowl de 2006. A sua única participação num Grand Slam júnior foi de curta duração, pois perdeu na primeira ronda de qualificação para o torneio júnior em singulares do Open de França. O último torneio junior de Sousa foi o Campeonato Junior Europeu na Áustria, em Julho de 2007.

Sousa tornou-se profissional em Outubro de 2005, após entrar com wild card no quadro principal de um torneio Futures em pares, em Barcelona. A sua primeira vitória como sénior surgiu num torneio Futures em pares, em Agosto de 2006 em Oviedo, e a sua primeira participação e vitória em singulares foram ambas conseguidas em Maio de 2007, num torneio Futures em Lleida, Espanha. Sousa não conseguiria melhor do que presença em quartos-de-final de eventos Futures até 2008.

      1. 2008-2012: Carreira inicial

Em 2008, Sousa começou a temporada ganhando seu primeiro título profissional na final de um torneio Futures de duplas em Murcia. Ele alcançou mais duas finais de duplas naquela ano, ganhando o segundo título em agosto em Bakio. O maior feito na sua campanha de 2008 veio no Aberto de Estoril. Entrando através das rodadas de qualificação, Sousa fez sua estreia no quadro principal de um torneio do ATP Tour. Ele teve a sua primeira vitória no ATP sobre o austríaco Oliver Marach, perdendo para Frederico Gil na segunda ronda. Sousa também começou a jogar no ATP Challenger Tour e pela seleção portuguesa da Taça Davis em 2008. Ele jogou em dois encontros de singulares já após as eliminatórias terem sido decididas, derrotando Eleftherios Christou do Chipre em Julho e perdendo para Illya Marchenko da Ucrânia em Setembro.

Para além de ganhar mais dois títulos Futures de pares em três finais em Irun e Espinho, Sousa alcançou as suas primeiras quatro finais de singulares na mesma categoria em 2009. Ele ganhou o título na final de La Palma. No Estoril Open, Sousa recebeu um wild card para participar no seu primeiro torneio de pares no ATP World Tour, mas perdeu na primeira ronda. Durante 2009, Sousa foi duas vezes chamado à seleção portuguesa da Taça Davis, vencendo ambos os encontros de singulares em que ele encontrou, contra Philippos Tsangaridis do Chipre em Março em Sid-Ali Akkal da Argélia em Julho. Em 2010, Sousa ganhou o seu primeiro título Challenger no torneio de pares de Tampere em Agosto. Na temporada de 2010, Sousa não entrou em qualquer torneio ATP; ele começou a mudar sua agenda cada vez mais do circuito de Futures para o circuito Challenger. Ele foi mais bem sucedido nos Futures, ganhando três títulos de simples em quatro finais em Valldoreix, Tenerife e Lanzarote, e títulos de duplas em Lanzarote, Córdoba e dois em Tenerife. Na Copa Davis, Sousa jogou mais dois encontros, vencendo pela segunda vez em três temporadas sobre Chipre Christou e perdendo para o bósnio Damir Džumhur.

Sousa alcançou vários marcos em 2011. No Challenger Tour, ele venceu o seu primeiro título de singulares nessa categoria em Fürth, em Junho. No ATP World Tour, Sousa participou como wildcard nos eventos de simples e duplas no Estoril, perdendo na segunda rodada do primeiro evento para o canadense Milos Raonic. Ele também fez sua primeira tentativa de entrar na chave principal de um torneio de Grand Slam, mas caiu nas rondas de qualificação no Aberto da Austrália, Wimbledon e no Aberto dos EUA. Em Outubro, a participação de Sousa no Futures de Sabadell foi a sua última presença no quadro principal de um torneio nessa categoria. Ele ganhou mais três títulos Futures de singulares e um de pares, totalizando os seus títulos de carreira neste nível em 7 singulares e 9 pares. Mais uma vez, Sousa foi chamado para dois encontros na Taça Davis, ganhando sobre Martin Kližan da Eslováquia e perdendo para Marco Chiudinelli da Suíça. Em outubro de 2011, ele contratou Frederico Marques como treinador quando era o número 220 no ranking mundial.

No Estoril Open de 2012, Sousa alcançou os quartos-de-final de um torneio do ATP Tour pela primeira vez, perdendo para Albert Ramos. No Open de França de 2012, ele fez a sua estreia como qualifier no quadro principal de um torneio do Grand Slam. Ele perderia na primeira ronda para o 20º cabeça-de-série Marcel Granollers em quatro sets. Ele não passou das rondas de qualificação nos outros três torneios de Grand Slam. Ele também entrou no quadro principal dos eventos no Open de Barcelona (perdeu para Frederico Gil na 2ª ronda) e no Open da Croácia (perdeu para Matthias Bachinger na primeira ronda). Em torneios Challenger, Sousa ganhou dois títulos de simples em três finais - Mersin e Tampere - e um título de duplas em Fürth.

O seu papel na Taça Davis de 2012 cresceu em importância. Sousa jogou o seu primeiro encontro em pares contra Israel, formando equipa com Gastão Elias numa derrota contra Andy Ram e Jonathan Erlich. Ram também bateu Sousa num encontro sem influência na eliminatória, o seu último desde então. Em Setembro, Sousa jogou três encontros contra a Eslováquia. Ele venceu o primeiro encontro de singulares sobre Lukáš Lacko, mas perdeu as duplas com Elias e sua segunda partida de simples para Martin Kližan, o que significou o rebaixamento de Portugal do Grupo I da Zona Europa/África para o Grupo II em 2013. Neste mesmo mês, Sousa tornou-se pela primeira vez o jogador português de ténis mais bem colocado no ranking, no 107º lugar. Em outubro, o ranking mundial subiu para o número 99, e Sousa se tornou o quarto jogador português a entrar no top 100 do ranking de singulares do ATP depois de Nuno Marques, Frederico Gil e Rui Machado.

      1. 2013: Avanço no ATP

Sousa iniciou a temporada de 2013 com as suas primeiras participações em torneios de hardcourt ao nível do ATP tour no Open de Chennai e no Sydney International. Apesar de ter sido eliminado em ambos os torneios na primeira ronda, ele regressou ao top 100 do ranking mundial. No Aberto da Austrália, Sousa ganhou seu primeiro Grand Slam em sua segunda tentativa, após uma vitória na primeira ronda sobre o wildcard John-Patrick Smith. Ele perdeu para o número 3 mundial Andy Murray em 3 sets na segunda ronda. Em Fevereiro, Sousa participou com a seleção portuguesa da Taça Davis na sua ronda do Grupo II da Zona Europa/África contra o Benin. Ele ganhou o seu encontro de singulares contra Loic Didavi e o encontro de pares em parceria com Pedro Sousa. Portugal ganhou a eliminatória 5-0 e prosseguiu para a segunda rodada. Em seguida, Sousa jogou os seus primeiros torneios de terra batida da época no Open do Chile e no ATP Buenos Aires, onde ele novamente perdeu na primeira ronda. No Open Mexicano, ele derrotou o antigo top 10 Jürgen Melzer na primeira ronda, mas cedeu na segunda ronda para Santiago Giraldo.

Apesar de falhar a qualificação para o Masters de Indian Wells, Sousa entrou pela primeira na sua carreira no quadro principal de um evento Masters, no Masters de Miami. Ele perdeu na primeira ronda para o antigo número 1 mundial Lleyton Hewitt em dois sets. Sousa não jogou em Abril após fraturar o seu pé esquerdo durante uma sessão de treino da Taça Davis. Ele estava programado regressar como wild card no Open de Portugal. Contudo, o seu convite foi dado ao número 4 mundial David Ferrer, o que gerou alguma controvérsia na comunicação social portuguesa. Mais tarde na época, Sousa mostrou incertezas sobre a sua participação futura no Open de Portugal, o que levou o director do torneio João Lagos a comentar sobre a contenda. Antes da edição de 2014, a controvérsia já não era mais um problema.

![refer to caption](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d5/Joao_Sousa_and_Frederico_Marques.jpg/220px-Joao_Sousa_and_Frederico_Marques.jpg)

João Sousa e o seu treinador Frederico Marques celebram o título no Open da Malásia de 2013.

Sousa regressou à acção nas rondas de qualificação do Masters de Madrid e no seu primeiro torneio Challenger da temporada, em Bordéus, mas perdeu cedo nestas participações. No Open de França de 2013, Sousa ganhou o seu encontro da primeira ronda sobre Go Soeda em três sets, e perdeu na segunda ronda para o espanhol Feliciano López. Ele regressou ao circuito Challenger com um título de singulares em Fürth e uma derrota nas rondas iniciais em Kosice. Foi também o seu segundo título em Fürth, após o triunfo em 2011. Sousa falhou o quadro principal do torneio de Wimbledon de 2013, após perder na terceira ronda de qualificação para Julian Reister. Ele também perderia nas rondas de qualificação da competição de pares, em parceria com Teymuraz Gabashvili. Em Julho, ele jogou exclusivamente em torneios Challenger, sendo finalista em singulares e pares em San Benedetto, e re-entrou no top-100 do ranking, que tem mantido desde então. Ele ganhou o título de singulares na sua terra-natal, Guimarães. Esta ainda continua a ser a sua última participação no ATP Challenger Tour, onde conquistou 5 títulos em singulares e 2 em pares. Após perder nas rondas de qualificação do Masters de Cincinnati, Sousa regressou ao ATP World Tour no Open de Winston-Salem em Agosto, perdendo para Alex Bogomolov, Jr. na segunda ronda. Na sua estreia em participações no US Open, Sousa alcançou a terceira ronda após derrotar o 25º cabeça-de-série Grigor Dimitrov e Jarkko Nieminen em encontros consecutivos de 5 sets cada. Ele terminou a sua campanha perdendo para o número 1 mundial Novak Djokovic. Este permanece o seu melhor resultado em Grand Slams.

Em Setembro, Sousa juntou-se à seleção portuguesa de Taça Davis para defrontar a Moldávia nas meias-finais do Grupo II da Zona Europa/África. Ele venceu o seu primeiro encontro de singulares sobre Maxim Dubarenco e o encontro de pares com Gastão Elias. Ele perdeu o seu segundo encontro de singulares para Radu Albot num duelo épico de 5 sets que durou aproximadamente 5 horas. Ainda assim, Portugal venceu 3-2 e foi promovido ao Grupo I em 2014. Após vitórias nas rondas iniciais sobre Paolo Lorenzi e Sergiy Stakhovsky no Open de S. Petersburgo, Sousa bateu o antigo top 20 do ATP Dmitry Tursunov nos quartos-de-final para a sua primeira meia-final da carreira no ATP. Ele perderia nessa fase para Guillermo García-López.

O primeiro título de Sousa surgiu no Open da Malásia, onde nas rondas inaugurais derrotou Ryan Harrison e Pablo Cuevas. Nos quartos-de-final, Sousa derrotou o número 4 mundial David Ferrer em dois sets, o que foi a primeira vitória na carreira de Sousa sobre um jogador do top 10. Depois, qualificou-se para a sua primeira final ao nível do ATP Tour após ultrapassar Jürgen Melzer em três sets. Sousa bateu o francês Julien Benneteau em três sets na final após salvar um match point, tornando-se o primeiro jogador português a ganhar um torneio de singulares no ATP World Tour. Ele também tornou-se o português mais bem posicionado de sempre no ranking, subindo de nº 77 para nº 51. O anterior recordista era Rui Machado, que tinha sido nº 59 em 2011. Sousa entrou oficialmente no top 50 pela primeira vez a 7 de Outubro de 2013.

Em Outubro, Sousa teve uma derrota na primeira ronda da Kremlin Cup e uma presença na segunda ronda do Open de Valência. Após derrotar Guillermo García-López na primeira ronda, Sousa perdeu para Jerzy Janowicz, semifinalista de Wimbledon em 2013. Sousa terminou a sua temporada de 2013 sendo eliminado na ronda de qualificação do Masters de Paris. Como nº 49, ele tornou-se o primeiro português a terminar a temporada no top 50. Em Novembro, Sousa foi nomeado para o prémio de Desportista Português do Ano 2013, perdendo para o ciclista Rui Costa. Na mesma cerimónia, ele foi nomeado a Personalidade de Ténis do Ano pela Federação Portuguesa de Ténis.

      1. 2014: Consolidando presença no ATP World Tour

Sousa começou a temporada de 2014 com uma derrota na primeira ronda do Open de Qatar de 2014. No evento de pares do Sydney International, ele juntou-se a Lukas Rosol para derrotar os irmãos Bryan, a equipa de pares número 1 mundial, rumo às meias-finais. No Open de Austrália de 2014, ele foi batido pelo nº 137 mundial Dominic Thiem na primeira ronda. Em parceria com o colombiano Santiago Giraldo, Sousa foi eliminado na primeira ronda da competição de pares por Mahesh Bhupathi e Rajeev Ram. No final de Janeiro, Sousa juntou-se à seleção portuguesa da Taça Davis para enfrentar a Eslovénia na primeira ronda do Grupo I da Zona Europa/África. Ele venceu o seu primeiro encontro de singulares contra Janez Semrajc, mas depois perdeu o encontro de pares e o seu segundo encontro de singulares para Blaz Kavcic. Portugal eventualmente perdeu 3-2 e caiu para o playoff de relegação. Em Fevereiro, ele começou com derrotas em rondas iniciais no Open Sud de France e no ATP Buenos Aires. Sousa jogou no Open do Rio e alcançou os quartos-de-final, onde foi batido pelo número 1 mundial Rafael Nadal. Sousa terminou Fevereiro com uma derrota na segunda ronda para Andy Murray no Open Mexicano. Durante a série de Masters em hardcourt norte-americanos em Março, Sousa começou o Masters de Indian Wells com uma vitória sobre Aleksandr Nedovyesov, seguido de derrota na segunda ronda para o 20º cabeça-de-série Ernests Gulbis. No Sony Open Tennis de 2014 em Miami, Flórida, Sousa alcançou a terceira ronda. Após bater o 26º cabeça-de-série Gilles Simon na segunda ronda, ele perdeu para o nº 7 mundial Tomas Berdych.

![Joao Sousa hitting a two-handed backhand during a match](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c3/Sousa_MA14_%285%29_-_Copy_%2814446034553%29.jpg/170px-Sousa_MA14_%285%29_-_Copy_%2814446034553%29.jpg)

Sousa durante a temporada de terra batida na primavera de 2014.

Sousa começou a temporada de terra batida na primavera no Grand Prix Hassan II em Casablanca, onde foi batido pelo nº 273 mundial Roberto Carballés Baena num encontro de segunda ronda que durou mais de 3 horas. Esta derrota marcou o início de uma sequência de 8 derrotas consecutivas que duraram o resto da temporada de terra batida - incluiu derrotas no Masters de Monte-Carlo, no Open de Barcelona, no Open de Portugal, no Masters de Madrid, no Masters de Roma e no Open de Düsseldorf. Na primeira ronda do Open de França de 2014, Sousa sofreu a sua oitava derrota consecutiva contra o número 2 mundial Novak Djokovic. Durante esta sequência de derrotas, Sousa atingiu as meias-finais na competição de pares do Open de Portugal e a terceira ronda na competição de pares do Open de França, onde fez parceria com o americano Jack Sock e perdeu para Andrey Golubev e Sam Groth.

Sousa fez a sua estreia no quadro principal de um torneio de relva no ATP no Open de Halle. Na primeira ronda, ele bateu o wild card alemão Jan-Lennard Struff e quebrou a sequência de 8 derrotas consecutivas. Em seguida, ele defrontou na segunda ronda o antigo número 1 mundial e 6 vezes campeão em Halle, Roger Federer. Após vencer um primeiro set equilibrado, Sousa acabou por perder em três sets para o suíço. No Rosmalen Grass Court Championships, Sousa tornou-se o primeiro português a alcançar a meia-final de um torneio de relva no ATP Tour. Ele bateu em sucessão Paolo Lorenzi, Mate Pavic e Thiemo de Bakker, perdendo nas meias-finais para Benjamin Becker. Para fechar a sua temporada de relva, Sousa jogou o seu primeiro encontro no quadro principal de um torneio de Wimbledon na edição de 2014, com uma derrota em 3 sets para o número 3 mundial Stan Wawrinka. Na competição de pares, ele fez parceria com o argentino Carlos Berlocq para perder um encontro de 4 horas e 5 sets na primeira ronda diante de Martin Klizan e Dominic Thiem.

Em Julho, Sousa alcançou a sua segunda final da carreira no ATP Tour e primeira de 2014 no Open da Suécia, derrotando o campeão em título Carlos Berlocq nas meias-finais. Ele perdeu a final para o uruguaio Pablo Cuevas em dois sets. Após perder nas rondas inaugurais do Open da Alemanha no Open da Croácia, Sousa entrou no Masters do Canadá, onde foi derrotado na primeira ronda pelo 11º cabeça-de-série Gulbis. No Masters de Cincinnati, Sousa foi derrotado por Andy Murray na segunda ronda. Sousa foi também eliminado na segunda ronda do Open de Winston-Salem. Na competição de pares desse torneio, Sousa alcançou a sua terceira meia-final da temporada, em parceria com o romeno Florin Mergea. No US Open de 2014, Sousa tornou-se o primeiro jogador português a ser cabeça-de-série num torneio de Grand Slam, sendo o 32º da competição de singulares. Ele iniciou a participação com uma vitória em 5 sets sobre o canadiano Frank Dancevic. Na segunda ronda, perdeu para David Goffin. Na competição de pares, Sousa juntou-se ao sérvio Dusan Lajovic e bateu os americanos Marcos Giron e Kevin King na primeira ronda. Eles caíram eventualmente para os quartos cabeças-de-série Marcelo Melo e Ivan Dodig na segunda ronda.

Em Setembro, Sousa foi seleccionado para se juntar à seleção portuguesa da Taça Davis no playoff de relegação do Grupo I da Zona Europa/África contra a Rússia. Ele perdeu os seus encontros de singulares e pares, confirmando a relegação de Portugal para o Grupo II em 2015. Sousa recuperou no Open de Moselle de 2014 com a sua segunda final ATP da temporada, após derrotar o antigo top 10 do ATP Gaël Monfils nas meias-finais. Ele perdeu a final em dois sets para Goffin. Sousa deu seguimento com derrota na primeira ronda para Benjamin Becker no Open da Malásia de 2014, onde era o campeão em título, e saiu do top 50 pela primeira vez em 11 meses. Contudo, uma presença nos quartos-de-final da competição de pares permitiu-lhe entrar no top 100 do ranking de pares pela primeira vez. Ele tornou-se o segundo jogador português a alcançar o top 100 em ambos os rankings ATP, depois de Nuno Marques. Foi a primeira vez desde Janeiro de 1996 que um português ocupou um lugar nos top 100 de singulares e pares em simultâneo. No Open da China, Sousa perdeu na segunda ronda para o campeão em título do US Open Marin Cilic. Em seguida, estreou-se no Masters de Shanghai, onde perdeu para Juan Monaco na primeira ronda. Sousa também perdeu na primeira ronda do Open de Estocolmo, mas recuperou no Open de Valência com a sua segunda vitória na carreira sobre uma equipa de pares de top 10, os campeões em título Alexander Peya e Bruno Soares, na primeira ronda. Ao lado de Leonardo Mayer, ele alcançou a sua quarta meia-final de pares nessa temporada, a primeira ao nível de ATP 500. No Masters de Paris, Sousa sofreu outra derrota prematura, terminando a sua campanha de 2014 no ATP Tour.

Sousa terminou 2014 como nº 54 mundial, falhando a manutenção do seu estatuto de top 50 obtido na temporada anterior. Ainda assim, tornou-se o primeiro jogador português a manter estatuto de top 100 jogando exclusivamente no ATP World Tour durante uma temporada. Em Novembro, foi nomeado para o prémio de Desportista Português do Ano 2014, perdendo novamente para o ciclista Rui Costa.

      1. 2015: Segundo título ATP e quartos-de-final em Grand Slam

Sousa iniciou a temporada de 2015 com uma derrota nas rondas inaugurais do Open de Auckland. No Open de Austrália de 2015, ele iniciou a sua campanha com vitórias sobre o wild card Jordan Thompson e Martin Klizan. Ele progrediu até um confronto de terceira ronda com o 6º cabeça-de-série Andy Murray, tornando o segundo jogador português a alcançar esta fase do torneio. Sousa perdeu em três sets para Murray. Na competição de pares, Sousa juntou-se a Santiago Giraldo para alcançar a segunda ronda, onde perderam para os segundos cabeças-de-série Julien Benneteau e Édouard Roger-Vasselin. Em Fevereiro, Sousa participou no Open Sud de France. Após derrotar Philipp Kohlschreiber nos quartos-de-final, perdeu nas meias-finais para Jerzy Janowicz em três sets. Após derrotas nas rondas iniciais do Open de Roterdão e do Open 13, Sousa alcançou a segunda do Dubai Tennis Championships, onde foi batido por Murray. Em seguida, Sousa foi chamado à seleção da Taça Davis para defrontar Marrocos na primeira ronda do Grupo II da Zona Europa/África em inícios de Março. Ele ganhou o seu encontro de singulares e juntou-se a Frederico Ferreira Silva para vencer o encontro de pares e fechar a eliminatória a favor de Portugal. Após lesionar o seu joelho e sofrer de problemas respiratórios, Sousa foi eliminado tanto no Masters de Indian Wells como no Masters de Miami na primeira ronda. Ele regressou a Barcelona para recuperação física.

![Joao Sousa argues with the umpire, while Andy Murray waits to shake hands with him.](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/16/2015_Australian_Open_-_Andy_Murray_12.jpg/170px-2015_Australian_Open_-_Andy_Murray_12.jpg)

Sousa após o encontro da terceira ronda no Open de Austrália com Andy Murray.

Sousa regressou em Abril no Masters de Monte-Carlo, perdendo na segunda ronda para Milos Raonic. No Open de Barcelona e no Open do Estoril, ele perdeu nas rondas iniciais e, em seguida, foi eliminado do Masters de Madrid na segunda ronda por Stan Wawrinka e do Masters de Roma na primeira ronda por John Isner. No Open de Genebra, Sousa ganhou o encontro da primeira ronda sobre o seu homófono brasileiro João Souza, que ganhou notoriedade junto da imprensa pelo facto do árbitro precisar de referir cada jogador pela sua nacionalidade, de modo a poder distingui-los durante as chamadas. Sousa prosseguiu até à final, a sua primeira da temporada, onde perdeu para Thomaz Bellucci. No Open de França, Sousa bateu o canadiano Vasek Pospisil em três sets na primeira ronda, e foi derrotado pelo 3º cabeça-de-série Andy Murray na segunda ronda. Na competição de pares masculinos do torneio, Sousa fez parceria com Bellucci e foram eliminados na primeira ronda pelos décimos primeiros cabeças-de-série Jamie Murray e John Peers. Em Junho, Sousa não teve uma temporada de relva forte, já que perdeu nas rondas iniciais no Rosmalen Grass Court Championships, no Queen's Club Championships e no Open de Nottingham. Em Wimbledon, Sousa foi novamente eliminado em três sets na primeira ronda pelo campeão do Open de França e 4º cabeça-de-série Stan Wawrinka. Os seus resultados não melhoraram na competição de pares masculinos, do qual foi eliminado na primeira ronda enquanto fazia equipa com Santiago Giraldo.

Na segunda ronda do Grupo II da Taça Davis contra a Finlândia, Sousa recuperou com vitórias nos seus dois encontros de singulares e no encontro de pares com Gastão Elias. No Open da Croácia, ele bateu em sucessão Andreas Seppi, Fabio Fognini e Roberto Bautista Agut para alcançar a sua segunda final em 2015. Sousa perdeu a final para Dominic Thiem. Após uma saída nos quartos-de-final no Open da Suíça, ele sofreu derrota na primeira ronda do Masters do Canadá para Bernard Tomic e atingiu a segunda ronda no Masters de Cincinnati, onde perdeu para Marin Cilic. Após uma curta passagem pelo Open de Winston-Salem, Sousa foi derrotado no US Open por Ricardas Berankis em cinco sets na primeira ronda. Na competição de pares masculinos, Sousa tornou-se o segundo jogador português a alcançar os quartos-de-final num evento de Grand Slam, depois de Nuno Marques também o ter logrado no Open de Austrália de 2000 em pares masculinos. Sousa e o argentino Leonardo Mayer falharam a passagem às meias-finais após derrota com os americanos Sam Querrey e Steve Johnson.

Sousa regressou à Taça Davis em Setembro para ajudar Portugal a derrotar a Bielorrússia e garantir a promoção ao Grupo I da Zona Europa/África em 2016. Apesar de perder o seu primeiro encontro de singulares, ele ganhou o encontro de pares com Elias e o encontro decisivo de singulares contra Uladzimir Ignatik. No Open de S. Petersburgo, Sousa atingiu a sua terceira final da temporada. Após vitórias sobre Marcel Granollers, Simone Bolelli e Dominic Thiem, Sousa foi finalista vencido para Milos Raonic, em três sets. Em Outubro, Sousa entrou numa sequência 1-3 com derrotas em rondas iniciais no Open da Malásia, no Open do Japão, no Masters de Shanghai e no Kremlin Cup. No Open de Valência, Sousa fechou a temporada com o seu segundo título ATP na carreira e o primeiro da época, na quarta final jogada. Após derrotar quatro adversários com ranking superior, incluindo Benoit Paire, Sousa derrotou o 7º cabeça-de-série Roberto Bautista Agut na final em três sets. Ele alcançou um novo máximo de carreira no ranking mundial da semana seguinte, surgindo em 34º. Sousa terminou a temporada num registo máximo de carreira de nº 34 mundial, com 38 vitórias em singulares. Em Novembro, ele recebeu pela segunda vez o prémio de Personalidade de Ténis do Ano pela Federação Portuguesa de Ténis e pela Confederação do Desporto de Portugal.

Durante 2015, o fisioterapeuta Carlos Costa, reconhecido pelo seu trabalho com Tommy Haas, fez ocasionalmente parte da equipa de Sousa em alguns torneios, pois era seu objectivo ter um membro em tempo parcial na sua equipa responsável por essa área. Em 2016, Costa está previsto seguir Sousa durante pelo menos 10 semanas, mas estará focado no regresso de Haas até Wimbledon.

      1. 2016: Top 30 e primeiros quartos-de-final em Masters 1000

Após treinar durante a pré-época nos courts pessoais de Rafael Nadal, Sousa iniciou a temporada de 2016 com uma derrota na primeira ronda do Open de Auckland contra Fabio Fognini. Devido à ausência de Richard Gasquet por lesão, ele tornou-se o primeiro português a ser cabeça-de-série no Open de Austrália, sendo o 32º no quadro principal de singulares. Após vitórias sobre Mikhail Kukushkin e Santiago Giraldo, Sousa perdeu na terceira ronda para o número 2 mundial Andy Murray pelo segundo ano consecutivo. No evento de pares, Sousa juntou-se a Leonardo Mayer mas a dupla foi eliminada na primeira ronda. Ele jogará em seguida no Open Sud de France. Sousa entrou no Rogers Cup de 2016, onde perdeu na primeira ronda 6-3, 6-3 para o semifinalista Gael Monfils. Nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, Sousa ganhou o seu primeiro encontro mas perdeu na ronda seguinte em três sets para o eventual medalhista de prata Juan Martin del Potro. Três semanas depois no US Open de 2016, ele infligiu a mais pesada derrota no quadro de singulares masculinos, derrotando Víctor Estrella Burgos na primeira ronda e concedendo apenas 2 jogos em 3 sets. Em seguida, derrotou Feliciano Lopez em quatro sets, mas o seu percurso terminou perdendo para um ressurgente Grigor Dimitrov.

    1. Estilo de jogo

![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2d/Joao_Sousa_%28POR%29_%289633241488%29.jpg/220px-Joao_Sousa_%28POR%29_%289633241488%29.jpg)

Sousa batendo uma pancada de direita durante o US Open de 2013.

O jogo de Sousa é fortemente baseado no seu serviço e pancada de direita. Ele é destro e joga com pancada de esquerda a duas mãos. Sousa disse que a pancada de direita é o seu movimento favorito e prefere jogar em courts de terra batida. Ele é conhecido por deixar transparecer por vezes as suas emoções em court, focando-se com frequência no seu treinador ou no árbitro. Andy Murray descreveu Sousa como sendo um adversário duro que nunca desiste de um confronto, enquanto Novak Djokovic catalogou-o de jogador "duro" e mentalmente forte que "retira o melhor do oponente". Jamie Murray disse que Sousa tem uma "boa pancada de direita" e "gosta de jogar em terra batida", embora os seus melhores resultados sejam em hardcourts. Ele tem sido descrito como tendo potencial para se tornar um jogador de top 20.

O padrão de jogo de Sousa tem-se tornado mais ofensivo e consistente, e o seu jogo evoluiu em anos recentes da terra batida para se tornar mais competente noutras superfícies. Ele conquistou o seu primeiro título Challenger em hardcourt em Julho de 2013, na sua cidade-natal de Guimarães. Em Setembro do mesmo ano, Sousa teve uma sequência de 8-1 ao atingir as meias finais no Open de S. Petersburgo e o título no Open da Malásia, ambos torneios ATP jogados em hardcourt indoor. Ele manteve a sua forma em courts mais rápidos em 2014, com participações até fases adiantadas em courts de relva no Open de Halle e no Topshelf Open, e uma final em torneio de hardcourt indoor no Open de Moselle. Apesar de uma quebra de resultados em terra batida na fase inicial da temporada, Sousa ainda assim conseguiu a sua primeira final ATP em terra batida no Open da Suécia de 2014.

    1. Equipamento e patrocínios

Em outubro de 2013, Sousa passou a ser representado pela Polaris Sports, uma subsidiária de Jorge Mendes da Gestifute, que administra a carreira de outros importantes desportistas portugueses, incluindo Cristiano Ronaldo. Sousa usa uma raquete Wilson e é endossado pela Lotto Sport Italia desde Janeiro de 2014, numa parceria de dois anos que cobre o fornecimento de calçado, roupa e acessórios. Em Maio de 2015, Sousa iniciou uma parceria com a empresa de suplementos desportivos Gold Nutrition.

A marca de roupa portuguesa Mike Davis anunciou um acordo com Sousa para o associar à roupa desportiva casual da marca durante 2014. O banco privado português BES foi outro patrocinador da carreira de Sousa antes do seu resgate financeiro em Agosto de 2014. Em Fevereiro de 2015, o banco privado Millenium BCP anunciou um acordo de patrocínio com Sousa.

No início da sua carreira, Sousa disse que teve dificuldades em encontrar patrocínios locais e também lamentou os problemas financeiros da Federação Portuguesa de Ténis, que impediu dar apoio à sua crescente participação no ATP Tour. Ele criticou o governo local pela falta de apoio a outros desportos além do futebol. Durante a sua carreira júnior e primeiros anos profissionais, os gastos de Sousa foram suportados maioritariamente pelos seus pais e através de empréstimos bancários.

    1. Prémios
 * 2013 - Personalidade Portuguesa de Ténis do Ano pela CDP
 * 2014 - Atleta Português do Ano pela CNID
 * 2015 - Personalidade Portuguesa de Ténis do Ano pela CDP
    1. Ligações externas
 * João Sousa no Facebook
 * João Sousa no Twitter
      1. Perfis
 * João Sousa na Association of Tennis Professionals
 * João Sousa na International Tennis Federation
 * João Sousa na Taça Davis
 * João Sousa no Internet Movie Database