História do violino: diferenças entre revisões

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O sobrenome “Del Gesù” aparece por volta de 1726 cuja origem remete a JHS que figurava sobre suas etiquetas (no interior do violino, sobre o fundo, o luthier cola uma etiqueta onde figuram seu nome, a data em que a construção do instrumento foi concluída, bem como o local onde se deu a construção).
A reputação de Guarneri não era, em vida, comparável à de Stradivari. Pugnani foi o primeiro violinista importante a tocar seus célebres violinos, e, após ter tocado com o “Cânon” (obra de Guarneri), houve quem preferisse os Guarnerius aos Stradivarius <ref> "Guarnerius" e "Stradivarius" formas latinas com que Guarneri e Stradivari, respectivamente, assinavam seus nomes; é uma tradição entre luthieres assinarem suas etiquetas em latim.</ref> devido a sua sonoridade mais potente. Os instrumentos de Guarneri apresentam ainda estrutura mais fina e mais larga que os Stradivarius. A obra de Guarneri compreende aproximadamente 200 violinos.<br />
É preciso dizer também que ao lado de todos estes grandes mestres trabalhavam uma quantidade de excelentes “pequenos mestres”.. Nos séculos XVII e XVIII foi possível encontrar luthieres mais ou menos importantes, sobretudo na Itália: Bolonha, Veneza, Roma, Nápoles e Palermo; na Alemanha: Mittenwald (com a família Klotz);e também na Holanda, França, Inglaterra, Noruega, Áustria, República Tcheca e Espanha.
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Nos séculos XVII e XVIII foi possível encontrar luthieres mais ou menos importantes, sobretudo na Itália: Bolonha, Veneza, Roma, Nápoles e Palermo; na Alemanha: Mittenwald (com a família Klotz);e também na Holanda, França, Inglaterra, Noruega, Áustria, República Tcheca e Espanha.
 
===Declínio===
Contudo, a Luteria italiana declina pouco a pouco a partir da segunda metade do século XVIII; as grandes escolas entram em decadência em razão de um trabalho cada vez menos apurado. Esta decadência certamente está ligada ao fim do período barroco,. oO violino, certamente, é o produto que melhor representa o estilo desta época.
Uma onda de racionalização, no entanto, recai sobre as corporações de Luthieres. Surge entãoe, a tentativa departir se medir osdisso, instrumentossurge a fimtentativa de se determinar as medidas ideais para suaa construção do violino. O processo de fabricação também passa a ser racionalizado através do emprego da divisão do trabalho: elementos isolados passam a ser produzidos por diferentes pessoas, para depois serem unidos ao final do processo de produção. É a partir deste processo, que se segue até o século XX e do qual participam muitos trabalhadores, que se desenvolve a produção industrial (que não permite – e isso pode ser facilmente constatado – que se aplique toda a atenção necessária para se conseguir a melhor qualidade dode timbre que éo instrumento pode exigidaproduzir). A primeira fábrica de violinos foi fundada por volta do ano de 1790 em Mirecourt, França, por Didier Nicolas. Em seguida, outras cidades europeias passaram a se dedicar à produção em massa de instrumentos de arcos.<br />
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Ainda em 1800, as tentativas de adaptação do violino ao novo estilo não obtém nenhum sucesso, mesmo considerando alguns trabalhos de aperfeiçoamento. Estas tentativas devem ser consideradas como produtos do espírito novo que reina na Europa após a revolução Francesa (1789-1815). Estas tentativas não poderiam se impor, pois o novo contorno proposto para o violino lhe conferia um timbre diferente, que não correspondia ao ideal esperado pelos músicos. De outra parte, o retorno às formas antigas presenciado durante o romântico século XIX logo intervém. A imitação dos estilos de tempos antigos (Neo-Gótico, Velho Estilo Alemão e Neo-Barroco) atingiu seu apogeu.<br />
A partir de então, os luthieres passaram a compraradquirir um grande número de violinos antigos italianos e começaram a especular. Sem distinção, aceitavam tudo que lhes era oferecido, tanto bons instrumentos quanto ruins. Os luthieres em atividade se viram forçados a "envelhecer" seus instrumentos para poder facilitar a venda. Para isso, algumas técnicas começaram a ser adotadas para acelerar o envelhecimento (esfumar a madeira ou utilizar produtos químicos). Em seguida, surge uma série de experiências sobre a aplicação do verniz; com o tempo se multiplicaram as tentativas de encontrar as antigas composições de verniz e colorações. Houve resultados consideráveis sobre pequenas partes, mas jamais sobre todo o corpo do instrumento - uma prova de que a arte de aplicação do verniz depende menos do material do que da mão treinada e do olho conhecedor do luthier.<br />
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A evolução perniciosa que segue ao longo do século XIX produz um grande número de imitações e falsificações. Conta-se que J.B Vuillaume copiou o Guarnerius de Paganini tão fielmente que nem o próprio Paganini conseguiu reconhecer o original à primeira vista. Da mesma forma, o Stradivarius chamado "''Balfour''" se revelou mais tarde ser obra de J.B. Vuillaume.<br />