Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de DonaHistória para a última revisão de 177.200.54.213, de 19h54min de 5 de maio de 2015 (UTC)
Raimundo57br (discussão | contribs)
Linha 1:
[[file:Armazéns da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro.jpg|thumb|Armazéns em [[Miragaia (Porto)|Miragaia]] na década de 1910s]]
 
A '''Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro''', também referida como '''Companhia para a Agricultura das Vinhas do Alto Douro''' ou simplesmente como '''Real Companhia Velha''', foi uma empresa privilegiada, de carácter [[monopólio|monopolista]], criada pelo [[marquêsMarquês de Pombal]], na segunda metade do [[século XVIII]], em [[Portugal]].
 
Fundada em [[1756]], detinha o exclusivo da produção e distribuição dos [[vinho]]s da [[região demarcada]] do [[Douro]], os conhecidos [[vinho do Porto|vinhos do Porto]], privilegiados com isenção de [[imposto]]s no [[comércio]] e nas [[exportação|exportações]]. Estes tinham uma grande procura no mercado britânico e um peso crescente na [[balança comercial]] portuguesa, à época.
Linha 8:
 
== História ==
Durante o reinado de [[D. José I]], por iniciativa do seu ministro, [[Sebastião José de Carvalho e Melo]] (que futuramente seria conhecido como o Marquês de Pombal), foi criada a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, com sede no [[Porto]], com o objectivo de limitar a preponderância dos [[ingleses]] no comércio dos vinhos do [[Alto Douro]] e resolver a crise porque então passava aquela região.
 
A resistência e a hostilidade dos ingleses e de boa parte da burguesia de negócios do Porto quanto à Companhia, antes e depois da sua formação, obrigaram Carvalho e Melo, em 1756–1757, a tomar medidas duras e repressivas, mas determinantes para o sucesso daquela Instituição, que veio a ter um papel determinante no crescimento económico do Porto e de todo o [[Norte de Portugal]].