Floresta ombrófila: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Zorahia (discussão | contribs)
Zorahia (discussão | contribs)
Linha 1:
{{Sem-fontes|data=janeiro de 2010}}
'''Floresta ombrófila''' é um tipo de [[vegetação]] tropical.
A denominação '''floresta ombrófila''' surgiu em substituição a "floresta pluvial tropical". Ambas, porém, têm o significado remetendo a "[[chuva]]". O termo "ombrófilo" é de origem [[Língua grega|grega]] (''ombrós'', "chuva" + ''phílos, e, on'', "amigo"),<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 222.</ref> enquanto o termo "pluvial" tem origem [[Latim|latina]] (''pluviale'').<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 349.</ref> Eles caracterizam as fisionomias ecológicas [[Clima tropical|tropicais]] e [[Costa|costeiras]]. Florestas ombrófilas têm chuvas intensas e constantes.
 
== Terminologia==
A denominação "floresta ombrófila" foi criada por Ellemberg e Mueller-Dombois (1967)<ref>Ellenberg, H. & D. Mueller-Dombois. 1967. Tentative physiognomic-ecological classification of plant formations of the Earth [based on a discussion draft of the UNESCO working group on vegetation classification and mapping.] ''Berichte des Geobotanischen Institutes der Eidg. Techn. Hochschule, Stiftung Rübel, Zürich'' 37 (1965-1966): 21—55, [http://www.e-periodica.ch/cntmng?var=true&pid=bgi-002:1965-1966:37::129].</ref> como um sinônimo de "floresta pluvial" (''Regenwald'' ou ''rainforest'', em alemão e inglês), de Schimper (1898, 1903).<ref name="Schimper">Schimper, A. F. W. 1898. ''Pflanzen-Geographie auf physiologischer Grundlage''. Fisher, Jena. 876 pp. English translation, 1903, [http://www.biodiversitylibrary.org/bibliography/8099#/summary].</ref>
 
A denominação '''floresta ombrófila''' surgiu em substituição a "floresta pluvial tropical". Ambas, porém, têm o significado remetendo a "[[chuva]]". O termo "ombrófilo" é de origem [[Língua grega|grega]] (''ombrós'', "chuva" + ''phílos, e, on'', "amigo"),<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 222.</ref> enquanto o termo "pluvial" tem origem [[Latim|latina]] (''pluviale'').<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 349.</ref> Eles caracterizam as fisionomias ecológicas [[Clima tropical|tropicais]] e [[Costa|costeiras]]. Florestas ombrófilas têm chuvas intensas e constantes.
 
Outras denominações relacionadas incluem: "[[floresta úmida]]" (''moist forest'' ou ''fôret humide'', em inglês e francês) de Aubréville,<ref>Aubréville A. 1957. Accord à Yangambi sur la nomenclature des types africains de végétation. ''Bois et Forêts des Tropiques'' 51, 23-27, [http://bft.cirad.fr/cd/BFT_051_23-27.pdf].</ref>, ou ainda, o antigo termo "[[mata virgem]]" (''Urwäldern''), de Martius.<ref>Martius, C. F. P. von. (1824). ''Die Physiognomie des Pflanzenreiches in Brasilien. Eine Rede, gelesen in der am 14. Febr. 1824 gehaltnen Sitzung der Königlichen Bayerischen Akademie der Wissenschaften.'' München, Lindauer, [http://www.brasiliana.usp.br/handle/1918/01305200#page/5/mode/1up Brasiliana], [https://books.google.be/books/about/Die_Physiognomie_des_Pflanzenreichs_in_B.html?hl=nl&id=bkMPAAAAQAAJ Google Books].</ref><ref>Martius, C. F. P. von (1943, 1951). A fisionomia do reino vegetal no Brasil. Tradução de E. Niemeyer e C. Stellfeld. ''Arquivos do Museu Paranaense'', v. 3, p. 239-271, 1943, [http://www.museuparanaense.pr.gov.br/arquivos/File/arquivos_do_mp_vol03_screen.pdf], [https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=ZxzQAAAAMAAJ]; ''Boletim Geografico'', v. 8, n. 95, p. 1294-1311, 1951, [http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/19/bg_1951_v8_n95_fev.pdf].</ref>
 
== Descrição ==
Trata-se de uma formação ribeirinha ou [[mata ciliar]] que ocorre ao longo dos cursos de água, ocupando os terraços antigos das [[planícies quaternárias]]. Tal formação é constituída por espécies vegetais com alturas variando de 5 a 50 metros, de rápido crescimento, em geral de casca lisa, tronco cônico e raízes tabulares.{{carece de fontes}}
 
Nessa classe encontram-se muitas palmeiras no estrato dominado e na submata, havendo espécies que não ultrapassam os 5 metros de altura. Observam-se também algumas plantas não lenhosas na superfície do solo. Em contrapartida, a formação apresenta muitos [[cipó]]s [[Planta lenhosa|lenhosos]] e [[Erva|herbáceos]], além de um grande número de [[Epifitismo|epífitas]] e poucos [[Parasitismo|parasitas]].{{carece de fontes}}
 
==Tipos==