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== Na Antiguidade Clássica ==
O primeiro ator da história chamava-se Lusca du Grau[[Thespis]] de Ática|Thespis]], que criou o [[monólogo]] ao apresentar-se em plena Dionisíaca, na [[Grécia Antiga]], no [[século V a.C.]] em [[Atenas]]. Trazido de [[Icária]] pelo tirano [[Pisístrato]], o pretenso ator (que na época chamava-se ''hipocritès'' ou seja fingidor), munido de [[máscara]] e vestindo uma túnica, interpretou o deus [[Dionísio]], destacando-se do [[coro]], sobre a sua [[carroça]] que mais tarde ficaria conhecida como "carro de Téspis", criando um argumento artístico dentro de uma apresentação litúrgica [[Politeísmo|politeísta]], criando o papel do [[protagonista]], num movimento que futuramente ficaria conhecido como [[tragédia|tragédia grega]].
 
Tespis também criou a conotação de segundo ator, ou o que mais tarde [[Ésquilo]] chamaria de [[deuteragonista]], ao interpretar dois [[personagens]] através de duas máscaras (uma na parte frontal do corpo e outra na parte das costas). O ator passa a existir juntamente com o teatro, pois o ato [[estético]] coletivo de origem grega, tem seu alicerce no binômio ator-espectador. Sem o ator em cena diante de um público não há teatro. O título de primeiro ator da história do teatro no ocidente é do poeta trágico Téspis, que, em suas peças, representava vários papéis, simultaneamente. Nas [[tragédias gregas]], era comum não se reconhecerem os atores em cena pois eles utilizavam grandes máscaras, figurinos alongados e tamancos altos, de madeira, denominados “[[coturno]]s”. A impostação de voz do ator grego era de extrema importância, em razão do uso da máscara e pelo local aberto das apresentações. Os tragediógrafos gregos representavam os papéis que escreviam. Mais tarde, [[Sófocles]] começou a desvincular autor e ator.