Não-violência: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 82:
De modo similar, [[Reinhold Niebuhr]] concordava com alguns aspectos da abordagem de Gandhi ao mesmo tempo em que criticava alguns de seus aspectos. Ele argumentavaː "A vantagem da não violência como um método de expressar a boa-vontade moral reside no fato de que ela protege o agente dos ressentimentos que o conflito violento sempre cria nos dois lados do conflito, sendo que o agente da não violência prova sua ausência de ressentimento e de má-vontade suportando mais dor do que causando dor". Entretanto, Niebuhr também argumentavaː "As diferenças entre métodos violentos e não violentos de [[coerção]] e resistência não são tão absolutas a ponto de se poder dizer que a violência é um instrumento de transformação social moralmente inaceitável."<ref>''Ira Chernus''. Disponível em http://www.colorado.edu/ReligiousStudies/chernus/4800/MoralManAndImmoralSociety/Section6.htm. Acesso em 30 de outubro de 2016.</ref>
 
Em meio à [[Repressão política|repressão]] dos grupos [[afro-americanos]] radicais na [[década de 1960]], [[George Jackson]], membro do [[Partido dos Panteras Negras]], disse, a respeito das táticas não violentas de Martin Luther King Jr.ː
{{quote|O conceito de não violência é um falso ideal. Ele pressupõe a existência de [[compaixão]] e senso de [[justiça]] por parte do adversário. Quando esse adversário tem tudo a perder e nada a ganhar por exercer justiça e compaixão, sua reação somente pode ser negativa.<ref>JACKSON, G. ''Soledad Brother: The Prison Letters of George Jackson''. Lawrence Hill Books, 1994.</ref><ref>WALTERS, W. W. ''At Home in Diaspora''. U of Minnesota Press, 2005.</ref>}}
 
Malcolm X também discutiu com líderes dos [[direitos civis]] sobre o tema da não violência, argumentando que a violência não poderia ser banida se não restasse nenhuma outra opção.
 
Em seu livro ''How Nonviolence Protects the State'', o anarquista [[Peter Gelderloos]] critica a não violência como sendo não efetiva, [[Racismo|racista]], [[Estatismo|estatista]], [[Patriarcalismo|patriarcal]], [[tática]] e [[Estratégia|estrategicamente]] inferior ao ativismo militante, e ilusória.<ref>GELDERLOOS, P. ''How Nonviolence Protects the State''. Boston: South End Press, 2007.</ref>
{{Commons|Category:Nonviolence}}